25 de agosto de 2018

CUIDADO! GOLPE QUE USA MARCA IFOOD GERA 86 MIL CIBERATAQUES NO WHATSAPP EM 48 H

Ao clicar no link, usuários acessam uma página com uma pesquisa a ser respondida  

Resultado de imagem para golpe whatsapp ifoodA PSafe, empresa de segurança digital, identificou um novo golpe no WhatsApp que oferece cupons de R$ 100 a serem utilizados no aplicativo iFood, especializado em entrega de comida.
Nas últimas 48 horas, o dfndr lab, laboratório da empresa, detectou 86 mil ciberataques, ou seja, tentativas de pescar usuários desavisados por meio de mensagens instantâneas.
"Os cibercriminosos se aproveitam da credibilidade da marca, forjando que a empresa estaria fazendo aniversário e por isso está realizando a suposta promoção", diz a PSafe em nota.
Ao clicar no link, o usuário acessa uma página com uma pesquisa a ser respondida antes do acesso ao cupom. Encontra três perguntas: “Conhece o funcionamento do iFood?”; “Possui o aplicativo instalado no seu smartphone?”; “Indicaria o iFood para amigos e familiares?”.
Depois disso, a pessoa é direcionada a uma página na qual é incentivada a compartilhar com todos os amigos ou grupos do WhatsApp.
O texto diz que após o compartilhamento o usuário será redirecionado para autenticar o cupom e receberá uma confirmação por SMS.
“A estratégia de solicitar o compartilhamento via aplicativo de mensagem é perfeita para que o golpe se espalhe rapidamente. Por isso é muito importante que as pessoas estejam atentas ao que recebem via aplicativos de mensagens, independentemente de quem enviou e da marca em questão", diz Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, em nota.
O golpe visa o roubo de dados pessoais, o cadastro do número da vítima em SMS pago ou a instalação de vírus para outras fraudes posteriores com a identidade do usuário.
A PSafe tem um site, que pode ser acessado aqui, que identifica se um link é confiável. É sempre indicado conferir a origem da página antes de clicar, principalmente se o conteúdo for ligado a promoções.
Há menos de um mês, a startup alertou para um anúncio semelhante, que oferecia até 20 GB de internet gratuita por até 60 dias para usuários de qualquer operadora de telefonia móvel no Brasil.
Da mesma forma, as pessoas eram direcionadas a uma página falsa e precisava responder a perguntas. No fim, era convidada a compartilhar o conteúdo com amigos do WhatsApp.
POSICIONAMENTO DO IFOOD
O iFood esclarece que o conteúdo é falso e recomenda que os usuários ignorem a mensagem. Diz que os únicos canais de comunicação com os clientes são por meio da plataforma (push), e-mails, site oficial e WhatsApp business, identificado com o selo verde de conta verificada nas informações de contato.
"A empresa está apurando o caso internamente e vai tomar as medidas cabíveis. A companhia reforça que a transparência e o respeito aos seus clientes e funcionários estão em suas prioridades e se coloca à disposição para qualquer dúvida adicional", informou.
Extraído de: sosconsumidor.com.br - Fonte: Folha Online - Por:  Paula Soprana

18 de agosto de 2018

PLANOS DE SAÚDE – DUAS REALIDADES OPOSTAS

Comparando a realidade dos planos de saúde nos Estados Unidos e aqui no Brasil, verifica-se uma grande diferença

Os planos de saúde privados brasileiros atravessam um momento particularmente complicado. Provavelmente, o dano maior é que se transformaram em assunto recorrente, servindo de vitrine para o feio e o errado que as empresas praticam em nome do capitalismo.
O curioso é que muitas das notícias publicadas com viés negativo se forem lidas com atenção, mostram um cenário bastante diferente. É o caso da informação de que no primeiro semestre de 2018 foram distribuídas 16 mil ações na Justiça paulista, a maior do país.
Se levarmos em conta que o universo atendido pelos planos de saúde privados atinge 47 milhões de pessoas, que as operadoras autorizam perto de um bilhão e meio de procedimentos por ano, que boa parte das ações versa sobre reajuste de preço e que São Paulo deve ter algo próximo da metade dos segurados, só podemos concluir que 16 mil ações em um semestre, ao contrário do sentido dado pela notícia, atestam que o sistema funciona.
Todavia, a recente pancadaria de que são alvo as operadoras tem deixado o bom senso de lado para entrar no campo do linchamento, com resultados ruins para todos, a começar pelo Governo, que vê a fila do SUS crescer, passando pelos segurados, que no mínimo estão inseguros quanto ao futuro, para acabar nas operadoras, que, não bastassem as ameaças reais, ainda são difamadas no atacado, como se todas estivessem no mercado para enganar a população.
Esse quadro não é bom para ninguém, especialmente neste momento, quando, segundo um diretor da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) me disse, mais ou menos metade das operadoras não tem escala para permanecer no mercado. Ou seja, é essencial se encontrar uma forma de viabilizar a transferência de seus segurados para empresas saudáveis, sob risco de deixarem de ser atendidos porque seus planos estão quebrando.
O problema é como fazer isso, levando em consideração todas as variáveis envolvidas, a começar pelo subdimensionamento do preço pago por milhares deles, que precisa ser ajustado no caso da migração para outra operadora.
A lei dos planos de saúde privados brasileira é um desastre. Se não se fizer nada para modificá-la, em algum momento não muito distante o sistema entrará em colapso, acabando de estourar com a saúde pública garantida pelo SUS (Sistema Único de Saúde), que não tem dinheiro para custear mais que 35% do total das despesas com saúde no país. Este é um dado importante. Mais de 60% do total dos recursos investido em saúde provém dos planos privados, que atendem apenas ¼ da população.
O outro lado da moeda é o que acontece atualmente nos Estados Unidos. Lá, a ordem de grandeza dos recursos destinados à saúde atinge espantosos 3,5 trilhões de dólares por ano. Uma única operadora fatura perto de 200 bilhões de dólares, ou seja, muito mais do que a totalidade dos recursos públicos e privados investidos no setor de saúde no Brasil.
O resultado disso é que, enquanto no Brasil as operadoras de planos de saúde interessadas em saírem do mercado não encontram compradores, nos Estados Unidos os fundos privados de investimento estão à caça de empresas que atuem na área da saúde, desde operadoras de planos até fornecedoras de serviços, como ambulâncias, “home care”, distribuidoras de insumos para saúde, laboratórios, etc.
A diferença fundamental entre os cenários, muito mais do que a ordem de grandeza dos recursos envolvidos, é a forma como o negócio é visto nos dois países. Enquanto no Brasil medicina não pode ser negócio, ainda que parte das operadoras sejam sociedades anônimas e os prestadores de serviços paguem imposto de renda, nos Estados Unidos cada um atua como quiser, com e sem distribuição de lucro, dependendo do objetivo social. Mas mesmo as operações bancadas por fundações e outras entidades sem fins lucrativos têm como princípio básico o resultado positivo, até porque é a única forma de bancarem os investimentos cada vez mais caros, necessários para sua operação.
Nesta vida é mais fácil copiar do que criar. É só nos basearmos no que já é feito lá para melhorarmos o que é mal feito aqui.
Extraído de: sosconsumidor.com.br - Fonte: Estadão - Por: Antonio Penteado Mendonça

11 de agosto de 2018

ASSÉDIO COMERCIAL ONLINE JÁ PASSOU DOS LIMITES

Receber spams de ofertas do mesmo produto é algo que irrita muito mais do que estimula o consumo

Você acaba de comprar um produto, depois de fazer uma ampla pesquisa, comparar preços, condições de pagamento e características técnicas de várias marcas. Imediatamente, começa a ser bombardeado por e-mails disparados por várias lojas, inclusive aquela na qual comprou o aparelho que ainda nem foi entregue. É um tiro no pé este assédio comercial ao consumidor que, em época de desemprego alto, salário baixo e informalidade, ainda tem coragem de comprar.
Se você, por acaso, começou a incluir produtos no carrinho do site de uma loja e desistiu - porque o frete era muito caro ou qualquer outro motivo— recebe diversas mensagens persuasivas, tentando convencer-lhe a finalizar o negócio. E ao entrar nas redes sociais para se divertir, conversar com amigos, ler as postagens, há várias propagandas referentes ao item pesquisado.
É óbvio que não há como vender sem fazer propaganda, mapear o perfil do consumidor, oferecer promoções e descontos. Mas tenho um amigo que, periodicamente, recebe várias ligações (várias) de lojas de uma marca de filtro de água propondo a troca de componentes de filtragem. Não haveria como evitar, pelo menos, a sobreposição de ligações telefônicas?
Um dos ativos mais escassos em nossas vidas, nos últimos anos, é tempo. Temos tantos compromissos que terminamos o dia extenuados, com a impressão de que não fizemos tudo o que deveríamos. Receber centenas de spams, dentre eles várias ofertas do mesmo produto, é algo que nos irrita muito mais do que estimula o consumo.
A venda de mailings com nossos e-mails particulares para que recebamos estas mensagens já passou da conta. Os correntistas que têm certo poder de compra, expresso por suas aplicações financeiras no banco, são importunados de uma maneira absurda.
A oferta de aplicativos com descontos, por outro lado, é uma forma inteligente de atrair o consumidor, pois ele se acostuma a consultar as ofertas. Faz as contas e percebe o quanto ganhará se comprar determinados itens.
Reduzir o valor do frete, entregar mais rapidamente o produto adquirido e facilitar eventuais desistências das compras são diferenciais que todos valorizamos.
As companhias que lutam com todas as forças para melhorar as vendas têm de dosar melhor o assédio ao consumidor. Façam anúncio em bons meios de comunicação (não estou puxando a brasa para este jornal, mas acredito mesmo na conjugação de informação e publicidade bem feita).
Deixe-nos ao menos respirar um pouco, ler as notícias, um bom livro, conversar com a família. Irritação não é um bom motivo para abrir a carteira.
Extraído de: sosconsumidor.com.br - Fonte: Folha Online

4 de agosto de 2018

CUIDADO! DETECTADO GLÚTEN EM ALIMENTO QUE AFIRMA NÃO CONTER ESSA PROTEÍNA

Uma das marcas de macarão do tipo penne estampa em seu rótulo que é “livre de glúten”, mas as análises demonstraram o contrário.

Cerca de uma em cada 250 pessoas no Brasil é celíaca, ou seja, possui uma doença crônica e autoimune, que faz com que o glúten não seja reconhecido pelo corpo como um alimento. Os sintomas podem variar, mas, em geral, incluem diarreia, prisão de ventre, anemia, sensação de estufamento, dor e desconforto abdominal.
Mas será que os produtos disponíveis no mercado e que trazem a informação "não contém glúten" estão mesmo dizendo a verdade? A Proteste testou 23 produtos e o resultado obtido mostrou que um lote de um dos alimentos testados possuía glúten, o que caracteriza uma violação à informação do rótulo e à legislação.
O glúten é uma mistura de proteínas encontradas no trigo, no centeio, na cevada e na aveia, que, nos celíacos, agride o intestino delgado, prejudicando a absorção de nutrientes. Por isso, a maioria dos pacientes acaba apresentando deficiências de ferro, cálcio e vitamina D, por exemplo. 
Dieta é essencial para controle dos sintomas
O único tratamento conhecido para evitar os sintomas da doença até o momento é a adesão a uma dieta totalmente sem glúten de forma permanente. Por isso, para um paciente celíaco, é tão importante consumir um produto livre dessa mistura de proteínas. 
No entanto, o único meio de descobrir se um alimento industrializado é realmente livre dele é pela leitura do rótulo.
Segundo a Lei Federal n° 10.674/2003, todos os alimentos industrializados devem trazer em seu rótulo a informação sobre a presença de glúten através das inscrições “contém glúten” ou “não contém glúten”, conforme o caso.
Foram Testados 23 produtos, em seis categorias
Foram Escolhidos 23 alimentos que continham a informação “não contém glúten” no rótulo. Eles foram divididos em seis categorias de produtosVeja:
- MACARÃO PENNE- Marcas: Barilla, Colavita, Fit Food, Tivva e Urbano;
- BARRA DE CEREAL- Marcas: Agtal, Flormel, Harts Love, Natural Life e Trio;
- TORRADA- Marcas: Aminna, Fred, Sabor Vital e Schâr;
- COOKIE INTEGRAL- Marcas: Good Soy, Gullón, Nutri Cookie e Vitalin;
- CERVEJA- Marcas: Germânia, Tássila e Wienbier 55;
- PÃO- Marcas: Équilibri e Grani Amici.
Eles foram adquiridos em lojas de produtos naturais e outras especializadas em produtos sem glúten, que os coletores visitaram na cidade de São Paulo. Verificou-se em laboratório devidamente credenciado pelo Inmetro, por meio da detecção e da quantificação de glúten, se estavam de acordo com a informação “Não contém glúten”, presente no rótulo.
Apesar de o Codex Alimentarius (coletânea de padrões reconhecidos internacionalmente, códigos de conduta, orientações e outras recomendações relativas a alimentos, produção de alimentos e segurança alimentar) estabelecer que os alimentos livres de glúten devam conter valores ≤20 partes por milhão (ppm) de glúten, a legislação brasileira não determina limites para conteúdo de glúten para que os alimentos sejam considerados livres desse ingrediente. 
No Macarrão penne Fit Food 500g (lote A - validade: 13/09/2019), foi encontrado 27,73 ppm de glúten, na 1ª análise; 15,59 ppm e 14,57 ppm nas duas reanálises no mesmo lote, podendo oferecer risco aos consumidores celíacos . 
Os demais produtos não possuem glúten em quantidade detectável. O limite de detecção do método é de 5,0 ppm, ou seja, quantidades menores que essas não são identificadas.
Metodologia Adotada
A PROTESTE ressalta que os testes foram realizados por laboratório devidamente credenciado junto ao Inmetro e que foi utilizado o método ELISA (Enzime-inked immunosorbent assay) para a quantificação do glúten por ser uma técnica recomendada pelo Codex Alimentarius (Padrão Alimentar Internacional).
Entenda o que diz a Anvisa
No Brasil, embora a legislação sobre alergênicos não garanta a veracidade entre a rotulagem de alergênicos e a informação sobre a presença do glúten, a Anvisa apontou qual a interpretação que melhor se adequa às normas que protegem os direitos dos consumidores: havendo a inclusão de advertência sobre a possibilidade de um alimento conter cereal com glúten, o rótulo deve incluir a advertência “Contém glúten”.
Assim, como é feito de milho, o rótulo do macarrão penne Fit Food não faz qualquer menção sobre a presença de trigo, centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas em sua rotulagem. 
Como, para os celíacos, a rotulagem é fundamental na escolha dos alimentos, não fica garantido nesse produto o direito do consumidor de ser informado e advertido claramente quanto à existência de glúten ou de substâncias alergênicas.
O que foi feito
Diante dos resultados, a PROTESTE entrou com uma ação judicial contra a empresa Fit Food, pedindo que o lote do produto analisado seja retirado do mercado. Além disso, também solicitará que a empresa ressarça os consumidores que compraram o produto.
Extraído de: sosconsumidor.com.br - Fonte: Proteste - proteste.org.br

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