30 de agosto de 2025

ATAQUE HACKER À EMPRESA QUE OPERA O SISTEMA PIX DESVIA R$ 420 MILHÕES

Entre os principais atingidos pelo ataque estão o HSBC Brasil, que teve cerca de R$ 380 milhões desviados, e a Artta, uma sociedade de crédito direto, com perdas estimadas em R$ 40 milhões 


A Sinqia, empresa brasileira que fornece infraestrutura para operações financeiras, foi alvo de um ataque cibernético que resultou no desvio de aproximadamente R$ 420 milhões por meio do sistema Pix.

O incidente, confirmado pela empresa nesta sexta-feira (30), afetou um número limitado de instituições financeiras e levantou alertas sobre a segurança da cadeia de tecnologia que sustenta o sistema de pagamentos instantâneos no Brasil.

Entre os principais atingidos pelo ataque estão o HSBC Brasil, que teve cerca de R$ 380 milhões desviados, e a Artta, uma sociedade de crédito direto, com perdas estimadas em R$ 40 milhões. Desse total, R$ 350 milhões já foram recuperados por meio de ações rápidas de bloqueio e rastreamento.

Segundo informações da própria Sinqia, o ataque foi detectado na madrugada de sexta-feira, quando atividades suspeitas foram identificadas no ambiente Pix. Como medida imediata, a empresa isolou o sistema afetado e desconectou suas operações do Banco Central, interrompendo temporariamente as transferências via Pix.

A Sinqia declarou que está reconstruindo o ambiente afetado com novos sistemas de segurança e monitoramento reforçado, e que o retorno ao ar só ocorrerá após aprovação do Banco Central. Em nota, a empresa garantiu que “não há evidências de que dados pessoais tenham sido comprometidos”, e afirmou que suas demais operações seguem funcionando normalmente.

Veja nota do HSBC Brasil e Artta:

- O HSBC esclareceu que “Na última sexta-feira, 29 de agosto, o HSBC identificou transações financeiras via PIX em uma conta de um provedor do banco. Nenhuma conta dos clientes ou fundos foram impactados pela operação por elas terem ocorrido exclusivamente no sistema desse provedor. O banco esclarece ainda que medidas foram tomadas para bloquear essas transações no ambiente do provedor. O HSBC reafirma o compromisso com a segurança de dados e está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações”.

- A Artta também confirmou que o ataque não atingiu diretamente seu ambiente digital nem as contas de clientes.

O impacto, segundo a fintech, se deu nas contas que mantém no Banco Central, usadas exclusivamente para liquidação interbancária.

“Não houve ataque ao ambiente da Artta nem às contas de nossos clientes. As contas envolvidas são mantidas junto ao Banco Central e utilizadas exclusivamente para liquidação interbancária”, informou a nota oficial.

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Jovem Pan e CPG-Click Petróleo e GásImagem: https://i.ytimg.com/

 

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23 de agosto de 2025

BRASIL PODE SOFRER SANÇÕES NO SWIFT? REAÇÃO À LEI MAGNITSKY GERA TEMOR NO PAÍS

Em resposta a essa situação, bancos brasileiros estão buscando a orientação de escritórios de advocacia nos Estados Unidos para se protegerem de possíveis sanções do governo Trump


A recente aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e a imposição de uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros geraram preocupações sobre a possibilidade de novas sanções ao Brasil.

Há temores de que o país possa ser excluído do sistema de pagamentos internacional Swift, o que teria um impacto significativo nas transações financeiras.

Em resposta a essa situação, bancos brasileiros estão buscando a orientação de escritórios de advocacia nos Estados Unidos para se protegerem de possíveis sanções do governo Trump.

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, se encontrou com Hayden Allan, chefe global de assuntos corporativos do Swift, que garantiu que o Brasil não enfrentará sanções unilaterais.

Na última segunda-feira (18), o ministro Flávio Dino tomou uma decisão importante ao afirmar que ordens judiciais e executivas de governos estrangeiros não terão validade no Brasil até que sejam homologadas pelo Supremo Tribunal Federal. Essa medida visa proteger Moraes de sanções financeiras que possam ser impostas.

O sistema Swift, que conecta mais de 11,5 mil instituições financeiras em mais de 200 países, é essencial para a realização de transações financeiras internacionais.

A exclusão do Brasil desse sistema impediria os bancos do país de realizar ou receber pagamentos de instituições financeiras estrangeiras, o que poderia paralisar a economia.

Durante a reunião entre Durigan e Allan, o chefe do Swift expressou que a exclusão do Brasil não é uma possibilidade iminente, uma vez que tal decisão depende da aprovação do bloco europeu. Durigan descreveu o encontro como “excelente”, reafirmando a soberania do Brasil em questões financeiras.

Recentemente, o deputado Eduardo Bolsonaro levantou a possibilidade de novas sanções ao Brasil, que poderiam incluir tarifas adicionais e restrições de vistos. Essa tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos tem gerado apreensão no setor financeiro, embora muitos ainda considerem improvável a exclusão do país do sistema Swift.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também se manifestou sobre o assunto, condenando os rumores de sanções ao sistema financeiro brasileiro. Ele classificou tais ações como desproporcionais e destacou a importância de manter a estabilidade econômica do país em meio a essas incertezas.

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Jovem Pan Imagem: https://i0.wp.com/recordnewsinternacional.com/

 

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16 de agosto de 2025

CRESCE O NÚMERO DE VÍTIMAS DO GOLPE DA FALSA RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

De acordo com a pesquisa da Serasa, o Brasil registrou este ano 11 milhões de tentativas de fraudes


O Brasil tem atualmente mais de 71 milhões de consumidores com o nome negativado nos serviços de proteção ao crédito. O dado confirmado pela Serasa e pelo Clube Nacional dos Diretores Lojistas (CNDL) faz com que empresas, instituições financeiras, operadoras de telefonia e concessionárias de serviços públicos promovam regularmente campanhas para quitação dos débitos. Contudo, o que favorece o cidadão também representa uma oportunidade para quadrilhas especializadas em aplicar o golpe da falsa renegociação de dívidas.

De acordo com uma pesquisa da Serasa, este ano o Brasil registrou mais de 11 milhões de tentativas de fraudes — crescimento de 9,4% em relação a 2024. Especialistas alertam que os ataques estão cada vez mais sofisticados. Os criminosos criam sites falsos de empresas, reproduzindo o layout das páginas verdadeiras; montam falsas centrais de atendimento 0800; e usam dados pessoais vendidos na deep web para dar veracidade aos contatos com as vítimas.

O presidente do Instituto Gestão de Excelência Operacional em Cobrança (Igeoc), Rodrigo Mandaliti, destaca que as quadrilhas não apenas simulam o contato das empresas, mas criam um cenário capaz de convencer até mesmo quem está atento aos golpes mais comuns. Diante de um quadro tão grave, as companhias buscam proteger seus sistemas de cobrança e o bolso de quem quer quitar seus débitos. “As empresas estão investindo cada vez mais em segurança, em autenticação e em canais certificados. A fraude digital não lesa somente o consumidor, ela compromete a estrutura da economia no Brasil”, explica.

A sofisticação dos golpes estabeleceu um ambiente de insegurança no sistema de recuperação de crédito. Para minimizar os riscos, a Serasa sugere alguns cuidados básicos na hora de renegociar dívidas.

- Se o contato ocorrer pela internet, verificar se o site indicado é o oficial da empresa ou da instituição financeira;

- Jamais fornecer dados pessoas em ligações recebidas de centrais 0800 ou de telefones celulares;

- Ao receber um boleto bancário para pagamento da dívida, conferir os dados do beneficiário;

- Priorizar as negociações por canais homologados das instituições financeiras ou empresas;

- Desconfiar de ofertas vantajosas demais, com descontos muito acima dos normalmente oferecidos nas campanhas de quitação de dívidas.

Pressão para pagamento... Continuar lendo »

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: O Dia Online Imagem: www.sosconsumidor.com.br/images/

 

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9 de agosto de 2025

INSS CANCELA PERMISSÃO DE 8 FINANCEIRAS PARA REALIZAR CONSIGNADO AOS APOSENTADOS

Os acordos com as instituições financeiras foram cancelados porque elas não têm um mecanismo que é obrigatório, o “não perturbe”


Esta é a primeira vez que o instituto cancela acordos desse tipo. Medida ocorre após processo administrativo comprovar que entidades não cumprem requisitos necessários para oferecer o serviço. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou, nesta terça-feira (8), o cancelamento da autorização para que oito instituições financeiras realizem novas operações de crédito consignado utilizando a folha de pagamento de benefícios de aposentados e pensionistas.

Veja a lista das instituições financeiras que tiveram o convênio cancelado:

- CDC Sociedade de Crédito Direto S.A.

- HBI Sociedade de Crédito Direto S.A.

- Banco Seguro S.A.

- Via Certa Financiadora S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento

- Casa do Crédito S.A. – Sociedade de Crédito ao Microempreendedor

- Valor Sociedade de Crédito Direto S.A. (Valor Financiamentos)

- Banco do Nordeste do Brasil S/A – BNB

- Banco Industrial do Brasil S/A

Esta é a primeira vez que o INSS cancela acordos de cooperação técnica dessa natureza.

De acordo com apuração da GloboNews, os acordos com as instituições foram cancelados porque elas não têm um mecanismo que é obrigatório, o “não perturbe”.

Esse é um mecanismo para eliminar ligações de oferta de crédito. Ele é fundamental, segundo o instituto, considerando a situação de vulnerabilidade de muitos aposentados e pensionistas.

Fraudes em descontos

O cancelamento ocorre após uma operação da Polícia Federal (PF) revelar, em abril deste ano, um esquema bilionário de fraudes em descontos de benefícios do INSS.

As entidades investigadas cobravam mensalidades de aposentados e pensionistas, sem autorização. Os desvios ocorreram entre 2019 e 2024 e podem chegar a R$ 6,3 bilhões, segundo as estimativas.

De acordo com o instituto, a decisão foi tomada com base em um processo administrativo que "comprovou o descumprimento, por parte dessas instituições, dos requisitos necessários para oferecer o serviço de forma adequada e digna aos segurados do INSS".

Ressarcimento de vítimas

Os aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos relacionados à fraude no INSS começam a receber os valores de volta em 24 de julho.

O prazo para contestação de descontos indevidos vai até 14 de novembro de 2025. Já a adesão ao acordo continuará disponível após essa data.

Segundo o governo, podem aderir ao plano de ressarcimento os beneficiários que contestaram os descontos e não receberam resposta das entidades envolvidas. Ao todo, quase 1 milhão pessoas já aderiram à devolução — quase metade dos 2,05 milhões de beneficiários aptos.

De acordo com o INSS, os pagamentos serão feitos diretamente na conta em que o benefício é recebido, com correção pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), sem necessidade de informar dados bancários.

Todo o processo será feito por via administrativa, sem ação judicial, informou o instituto.

Ao aderir ao acordo, o segurado concorda em receber o ressarcimento por meio administrativo e renuncia ao direito de processar o INSS futuramente pela fraude. No entanto, ainda é possível acionar judicialmente as associações responsáveis pelos descontos.

ATENÇÃO: O INSS reforça que não envia links por WhatsApp, e-mail ou SMS.

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: G1 – Por: Marina Franceschini e Ana Flávia Castro - Imagem: https://i.ytimg.com/vi/

 

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2 de agosto de 2025

POSSÍVEL REAÇÃO DO BRASIL AO TARIFAÇO AMERICANO PODE AFETAR PREÇOS DE REMÉDIOS

Itens médicos estão entre principais produtos importados pelo Brasil


Os medicamentos e produtos farmacêuticos são os principais itens importados pelo Brasil dos Estados Unidos neste ano.

A princípio, esses produtos não serão afetados pelo tarifaço de Donald Trump sobre os produtos brasileiros, mas uma eventual retaliação do Brasil pode encarecer produtos como medicamentos para câncer e doenças raras.

No ano passado, o Brasil importou quase US$ 10 bilhões em itens da área médica, como produtos usados em cirurgias, reagentes para detecção de doenças, instrumentos e aparelhos para medicina. Grande parte vem dos Estados Unidos.

A possibilidade de uma retaliação brasileira ao tarifaço dos Estados Unidos preocupa o setor. Segundo o CEO da Associação Brasileira de Indústria de Dispositivos Médicos, Paulo Fraccaro, algumas alternativas para o Brasil seriam a China, a Índia e a Turquia.

“Se nós adotarmos a reciprocidade, esses produtos chegarão mais caros nas prateleiras, na ordem de 30%, e o Brasil vai ter que procurar alternativas”, diz. 

O Brasil também importa medicamentos com patentes, especialmente para doenças raras ou aqueles com mais tecnologia, e os Estados Unidos estão entre os principais fornecedores e, no caso de uma guerra tarifária, esses medicamentos poderiam ficar ainda mais caros no Brasil.

No primeiro semestre deste ano, foram importados US$ 4,3 bilhões em medicamentos de alto custo e produtos farmacêuticos, alta de 10% em relação ao mesmo período do ano passado.

A União Europeia é o maior fornecedor, com cerca de 60% Alemanha e Estados Unidos respondem por cerca de 15% cada.

 A maior parte dos medicamentos mais comuns, especialmente os genéricos, são produzidos no Brasil, mas nesse caso, 95% dos insumos farmacêuticos para a produção vêm da China.

Para o presidente-executivo da Associação Brasileira de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi), Norberto Prestes, é fundamental investir na pesquisa e na produção brasileira.

“Temos a capacidade, temos pesquisadores brilhantes, que acabam indo para o exterior. Nós deveríamos reter esses talentos aqui e desenvolver nosso sistema para aumentar a nossa soberania nesse quesito”, avalia.

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: O Dia Online - Imagem: sosconsumidor.com.br/images/

 

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