7 de junho de 2025

QUANDO VALE A PENA USAR O PIX AUTOMÁTICO?

Nova modalidade do PIX será lançada em 16 de junho e promete ampliar um mercado dos pagamentos recorrentes, hoje atendido apenas pelo débito automático e cartões de crédito


Meio de pagamento que está crescendo de forma avassaladora no Brasil e chamando a atenção de outros países desde que foi lançado, no final de 2020, o PIX vai ganhar uma nova utilidade em 16 de junho: o PIX Automático.

A função, gratuita para o pagador, permitirá programar pagamentos recorrentes.

A modalidade promete facilitar pagamentos de serviços como contas de luz e gás, plataformas de streaming (transmissão digital de vídeo e áudio, sem necessidade de baixar conteúdo)mensalidades de academias de ginástica e escolas, entre outros — todos emitidos por pessoa jurídica (PJ).

A função automática é diferente do PIX Agendado Recorrente, que já existe e tem um valor fixo. O PIX Automático pode ter valor fixo ou variável.

Além disso, enquanto no PIX Agendado Recorrente é o pagador quem inicia o processo e cadastra um pagamento a ser repetido por um período, no PIX Automático quem vai receber — uma PJ — é que oferece a opção.   Como no PIX tradicional, para usar o PIX Automático é preciso ter uma chave Pix vinculada a alguma conta e usar a ferramenta através do aplicativo de uma instituição financeira.

Em maio, o Brasil tinha mais de 854 milhões de chaves PIX ativas — incluindo tanto aquelas vinculadas a pessoas físicas, a maioria (95%), quanto jurídicas.

Segundo uma projeção da fintech (empresa especializada em tecnologia financeira) EBANX, somente o PIX Automático deve movimentar pelo menos US$ 30 bilhões no comércio digital brasileiro nos próximos dois anos.

O EBANX também estima que, daqui a dois anos, o PIX Automático vai representar 12% do volume anual financeiro movimentado em todas as modalidades de PIX no comércio digital.

Em 2024, o PIX foi a forma de pagamento que mais cresceu no Brasil, com aumento de 52% no número de transações, segundo dados do BC (o levantamento não inclui operações com dinheiro vivo).

No último trimestre do ano passado, quase metade das transações (47%) foram feitas com PIX no Brasil (novamente, sem incluir operações com dinheiro vivo).

Afinal, em que tipo de pagamento o PIX Automático será vantajoso?

Substituição do débito automático e do cartão de crédito?

O Banco Central (BC), que criou e administra o PIX, afirma que a nova função vai facilitar muitas transações que hoje são feitas com débito automático.

Normalmente, para ativar, cancelar ou alterar a data do débito automático, é preciso entrar em contato com a empresa que emite o pagamento a ser feito e, às vezes, com o banco.

Com o PIX Automático, a própria pessoa consegue gerenciar isso com mais autonomia no aplicativo do próprio banco — e em qualquer banco, sem necessidade de um convênio com certas instituições, como acontece no débito automático.

Outra vantagem do PIX Automático é que ele pode ser ativado e pago a qualquer hora e dia.

Hoje, outra possibilidade de fazer pagamentos recorrentes é por meio do cartão de crédito, que pode ser vinculado a alguma assinatura.

Segundo o EBANX, o PIX Automático deve crescer justamente entre o percentual significativo da população brasileira que não tem cartão de créditoContinuar lendo »

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: G1 - Por: Mariana Alvim - Imagem: cdn.ulmechat.com/conteudo/

 

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31 de maio de 2025

JURO MÉDIO NO CRÉDITO LIVRE SOBE A 45,3% EM ABRIL DE 2025, REVELA BC

Em abril de 2024, a taxa era de 40,2%


Cheque especial vai a 135,5%

A taxa média de juros no crédito livre passou de 43,6% em março (dado revisado) para 45,3% em abril, informou o Banco Central. Em abril de 2024, a taxa era de 40,2%.

O juro médio do crédito livre para pessoas físicas saiu de 56,3% em março (dado revisado) para 57,4 % em abril.

A taxa média cobrada das empresas foi de 23,6% (dado revisado) para 26,0% no mesmo período de comparação.

Cheque especial

A taxa do cheque especial passou de 132,2% (dado revisado) para 135,5% de um mês para o outro. Já a do crédito pessoal total saiu de 48,1% para 49,5%.

Os bancos brasileiros oferecem parcelamento de dívidas no cheque especial desde 2018, válida para débitos maiores que R$ 200. Em 2020, o BC passou a limitar os juros do cheque especial a 8% ao mês, ou 151,82% ao ano.

Veículos

O juro médio no crédito para aquisição de veículos foi de 28,6% em março para 28,1 % em abril. A taxa média no crédito total, que inclui operações livres e direcionadas (com recursos da poupança e do BNDES), foi de 31,1% (dado revisado) para 31,7% entre março e abril. Em abril de 2024, estava em 28,0%.

ICC

O Indicador de Custo de Crédito (ICC) passou de 22,4% (dado revisado) para 22,8%. O índice mostra o volume de juros pagos, em reais, por consumidores e empresas no mês, considerando todo o estoque de operações, dividido pelo próprio estoque. Na prática, reflete a taxa de juros média efetivamente paga pelo brasileiro nas operações de crédito contratadas no passado e ainda em andamento.

Spread

O spread médio em operações de crédito livre aumentou de 29,4 pontos em março (dado revisado) para 31,3 pontos em abril, informou o Banco Central. A métrica representa a diferença entre o custo de captação de recursos pelos bancos e o que é efetivamente cobrado dos clientes finais.

O spread médio no segmento de pessoa física cresceu de 41,8 pontos em março (dado revisado) para 43,1 pontos em abril. Nas operações de empresas, passou de 9,9 pontos (dado revisado) para 12,4 pontos no mesmo período.

O spread médio do crédito direcionado, com recursos da poupança e BNDES, passou de 4,3 pontos em março para 4,2 pontos em abril. Já o spread do crédito total, que inclui livre e direcionado, passou de 19,2 pontos (dado revisado) para 20,2 pontos.

Endividamento

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro passou de 48,5% em fevereiro (dado revisado) para 48,6% em março, informou o Banco Central. O recorde histórico foi atingido em julho de 2022, com 49,9%. Descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento se manteve em 30,4%, considerando a revisão do dado do mês de fevereiro.

O programa Desenrola, encerrado em maio de 2024, promoveu a renegociação de R$ 53,07 bilhões em dívidas, ou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o Ministério da Fazenda, ele levou a uma queda de 8,7% na inadimplência da população de baixa renda, público prioritário do programa. Das 15,06 milhões de pessoas atendidas, 5 milhões eram desse grupo e negociaram, somados, R$ 25,43 bilhões em débitos.

O comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) passou de 27,3% em fevereiro (dado revisado) para 27,2% em março. Sem contar os empréstimos imobiliários, oscilou de 25,1% (dado revisado) para 25,0%.

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: O Dia Online - Imagem: www.sosconsumidor.com.br/images/

 

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24 de maio de 2025

“GOLPE DO MOTOBOY” - BANCO É CONDENADO POR FRAUDE CONTRA IDOSO

A 4ª Turma do TJDF pontuou que o número telefônico de titularidade do banco foi utilizado para realizar a fraude


Um banco foi condenado a declarar a inexigibilidade dos lançamentos fraudulentos em cartão de crédito de idoso, que foi vítima do “golpe do motoboy”.

A decisão da 4ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) não reconheceu a culpa concorrente do consumidor.

O processo trata do caso de idoso que, em março de 2023, recebeu ligação telefônica do número de atendimento da instituição bancária ré.

Nela, o suposto atendente informava acerca de uma compra suspeita no cartão de crédito do autor e lhe solicitava o fornecimento de senha e entrega do cartão físico a motoboy que levaria o objeto para perícia e proteção contra novas fraudes. 

O autor, por sua vez, acreditou na veracidade da ligação e seguiu as instruções. Posteriormente, ao verificar sua conta, constatou uma transação no valor de R$ 21 mil.

Na 1ª instância, o banco foi condenado a arcar com metade do valor.

A instituição financeira recorreu da decisão sob o argumento de que não houve falha na prestação do serviço, pois a fraude ocorreu porque o idoso forneceu voluntariamente cartão e senha a terceiros.

Afirma que todas as transações foram realizadas com cartão e senha e que não tem a obrigação de monitorar transações para impedir compras de valores elevados, quando realizadas com os dados corretos do cliente.

Ao julgar o caso, a Turma pontuou que o número telefônico de titularidade do banco foi utilizado para realizar a fraude, conforme boletim de ocorrência.

O colegiado também destacou que a transação bancária era incompatível com o perfil de consumo do autor e que, ainda assim, não foi detectada pelo banco.

Por fim, a Justiça do DF explica que a compra no valor de R$ 21 mil, em um estabelecimento comercial em Blumenau/SC, foge do padrão de consumo do cliente.

Portanto, “A proliferação de fraudes no sistema bancário e o intenso uso de tecnologia nas operações exige das empresas avanço no desenvolvimento de mecanismos de defesa, sob pena de atrair a responsabilidade que decorre do art. 14, § 1º. do CDC”, finalizou o desembargador.

Dessa forma, o banco réu foi condenado a declarar a inexigibilidade dos lançamentos fraudulentos efetuados no cartão de crédito, relativos à compra no valor de R$ 21 mil.

A decisão foi unânime.

Acesse o PJe2 e acompanhe o processo: 0712741-22.2024.8.07.0001

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: TJDF - Imagem: i.ytimg.com/vi/


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17 de maio de 2025

EMBALAGEM 'MÁGICA' MUDA DE COR PARA AVISAR SE PEIXE ESTÁ ESTRAGADO

Tecnologia desenvolvida por cientistas brasileiros usa pigmento de repolho roxo para criar material inteligente que monitora alimentos em tempo real na geladeira


Embalagem muda de cor para avisar se o peixe está estragado. Imagine não precisar cheirar ou tocar no peixe para saber se ele estragou. Uma embalagem inteligente desenvolvida por cientistas brasileiros pode tornar isso possível. Ela muda de cor conforme o alimento se deteriora.

Essa inovação foi criada por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com parceria com a Universidade de Illinois, nos Estados Unidos.

Como funciona?

A "mágica" acontece graças a pigmentos naturais chamados antocianinas. Essas substâncias são encontradas em plantas, frutas e vegetais de cores fortes. É o caso do repolho roxo, que foi a fonte das antocianinas usadas na pesquisa.

Esses pigmentos têm uma característica especial: mudam de cor conforme o nível de acidez do ambiente ao redor.

Os cientistas tiveram a ideia de usar esses pigmentos naturais em mantas de nanofibras inteligentes. Elas são estruturas muito finas, que formam um material parecido com um tecido.

Essa manta pode ser produzida a partir de restos de alimentos, o que ajuda a reduzir o desperdício.

Além de monitorar as mudanças na acidez do alimento, as nanofibras conseguem identificar outros compostos liberados e o crescimento de bactérias. Esses indicadores são fundamentais para mostrar a deterioração de peixes e frutos do mar.

A partir disso, acontece a mudança de cor na embalagem, que mostra que o alimento está estragado.

Testes com peixe

Os testes em laboratório foram feitos com filés de merluza.

No início, quando o peixe estava fresco e próprio para consumo, a embalagem apresentava cor roxa.

Depois de 24 horas, a cor ficou menos intensa.

Com 48 horas, surgiram tons azuis-acinzentados.

Passadas 72 horas, a coloração ficou azul, indicando claramente que o filé de peixe armazenado havia se deteriorado.

Essa mudança visível na cor permite monitorar a qualidade do alimento em tempo real, sem precisar abrir a embalagem.

Produção mais fácil e barata

Para criar essas mantas de nanofibras, os pesquisadores usaram uma técnica chamada fiação por sopro em solução (do inglês Solution Blow Spinning).

Nela, um gás comprimido é usado para soprar as fibras finíssimas, que se depositam em um coletor formando a manta. O resultado final se parece com fibras de algodão.

Essa técnica é uma forma muito rápida para produzir as nanofibras. Ela também permite a produção em grande quantidade, tem custos mais baixos, rende mais e usa menos energia.

Quando vai chegar ao mercado?

Ainda não há um prazo para a embalagem chegar aos consumidores.

Os pesquisadores da Embrapa destacam que, embora os testes com filés de merluza tenham sido ótimos, ainda é preciso ampliar os estudos para ter certeza que a tecnologia funciona bem com outras espécies de peixe e frutos do mar.

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: G1 - Imagem: plasticosemrevista.com.br/

 

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10 de maio de 2025

PLANOS DE SAÚDE - ANS PREVÊ REAJUSTE EXTRA E MENOS TEMPO PARA COMUNICAR CONSUMIDOR

Para especialistas, as alterações feitas no projeto inicial beneficiam o setor privado em detrimento dos usuários


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) discute um conjunto de medidas regulatórias que pode, entre outros pontos, permitir reajustes extras em planos individuais, superando o teto fixado pela própria agência.

Uma nova proposta foi apresentada no fim de abril, após as primeiras sugestões de mudança na norma, divulgadas no ano passado, serem submetidas a uma consulta pública. 

Para especialistas em defesa do consumidor, as alterações feitas na proposta inicial beneficiam o setor privado em detrimento dos usuários.

"Essas mudanças pontuais sugeridas pela agência se alinham muito mais a interesses do mercado e a pleitos que as operadoras vêm apresentando ao longo dos anos do que às regras do Código de Defesa do Consumidor", critica Marina Paullelli, advogada do programa de Saúde do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec)

Representante das maiores operadoras de planos de saúde do País, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) classificou as mudanças como uma "minirreforma regulatória" e defendeu maior debate (leia mais abaixo).

A ANS submeteu a proposta à área jurídica e, posteriormente, voltará a analisar o texto na diretoria colegiada. Ao Estadão, a agência afirmou que a proposta está acompanhando o fluxo dos processos e que não há um prazo determinado para cumprimento das etapas.

Nesta quarta-feira, 7, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado realizará uma audiência pública para debater recentes decisões da agência e discutir eventuais impactos sobre os usuários de planos de saúde.

Planos individuais

A possibilidade de aplicação de reajustes extras em planos individuais é um dos principais alvos da mudança regulatória em debate. Atualmente, o aumento de mensalidade é limitado a um índice fixado pela ANS. Há uma demanda antiga das empresas para que haja a possibilidade de reajustar preços acima desse teto.

A proposta mais recente, apresentada em reunião no fim de abril, flexibiliza critérios e contrapartidas para a revisão técnica, como é chamada a aplicação de reajuste nos planos dessa modalidade. Caso ela seja aprovada, as medidas passariam a valer em 2026.

Marina argumenta que o reajuste por revisão técnica é contrário ao que diz o Código de Defesa do Consumidor. "Não deveria ser autorizado em nenhuma hipótese porque permite uma alteração unilateral do contrato", diz. Além disso, a mudança pode colocar o consumidor numa posição de desvantagem e em uma situação financeira preocupante.

Um dos pontos mais criticados é a redução dos prazos para que as empresas avisem os consumidores que aplicarão o reajuste. No projeto inicial, a previsão era de que isso fosse feito em 90 dias. Agora, a ANS baixou o período para 60 dias.

Os critérios para que empresas estejam aptas a aplicar o reajuste também foram modificados. 

Antes, elas deveriam apresentar as seguintes características:... Continuar lendo »

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: O Dia Online -Imagem: sosconsumidor.com.br/images/

 

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3 de maio de 2025

VAI COMPRAR PRESENTE PARA O DIA DAS MÃES - SAIBA COMO ESCAPAR DE FRAUDES

Data é um dos períodos de maior movimento no comércio, especialmente no varejo digital; consumidores devem estar atentos a sites falsos, promoções enganosas e tentativas de phishing


Com aumento nas vendas, especialistas alertam para maior risco de fraudes e oferecem orientações para consumidores e lojistas se protegerem. Datas comemorativas, como o Dia das Mães, representam um dos períodos de maior movimento no comércio, especialmente no varejo digital.

Mas o crescimento no volume de vendas também traz um alerta: a elevação no número de golpes e fraudes online. De acordo com o Relatório de Identidade e Fraude da Serasa Experian, mais da metade dos brasileiros (51%) sofreu tentativas de golpe em 2024.

Levantamento da empresa de cibersegurança Axur também mostra um cenário preocupante: no ano passado, houve aumento de 26 vezes na exposição de dados de cartões e crescimento de 13 vezes no vazamento de credenciais em relação a 2023.

Esses dados acendem o alerta para consumidores e lojistas, principalmente em datas com grande volume de transações. “Se um criminoso usa os dados de outra pessoa para comprar online, a loja pode ser responsabilizada, especialmente em casos de chargeback”, explica Adilson Neves, diretor comercial da fintech Paytime.

Para os lojistas, uma das principais recomendações é investir em sistemas de pagamento com autenticação robusta, como o protocolo 3DS, que adiciona uma etapa extra de verificação. Também é importante contar com ferramentas antifraude capazes de identificar padrões incomuns de comportamento — como uma compra muito acima da média do site — e bloquear transações suspeitas em tempo real.

Outro recurso que tem ganhado espaço é o link de pagamento, indicado especialmente para quem vende pelas redes sociais, como Instagram e WhatsApp. Ele oferece maior controle e segurança, tanto para quem vende quanto para quem compra.

Já os consumidores devem estar atentos a sites falsos, promoções enganosas e tentativas de phishing — golpe em que criminosos se passam por empresas confiáveis para roubar dados. Segundo a Kaspersky, o mundo registrou 893 milhões de tentativas de phishing em 2024, alta de 26% em relação ao ano anterior. O Brasil segue entre os países mais atingidos.

O diretor da Paytime orienta que o consumidor sempre verifique a confiabilidade da loja e evite clicar em links enviados por SMS, e-mail ou aplicativos de mensagens. “Em caso de dúvida, prefira digitar o endereço da loja diretamente no navegador”, afirma.

Outro cuidado é com a forma de pagamento. Segundo Adilson, o cartão de crédito ainda é o método mais seguro, pois oferece mais possibilidades de contestação em caso de fraude e geralmente conta com programas de proteção ao consumidor. Pix e débito, por outro lado, têm menos recursos de reversão.

VEJA PESQUISA DIA DAS MÃES: PERFUMES e FLORES

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Jovem Pan e Procon-SP - Imagem: imgs.jusbr.com/

 

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26 de abril de 2025

FRAUDE NO INSS - SAIBA COMO IDENTIFICAR SE VOCÊ FOI VÍTIMA E COMO CONSEGUIR SEU DINHEIRO DE VOLTA

Dados do relatório da CGU revelaram que mais de 742 mil beneficiários solicitaram o cancelamento dos descontos feitos por pelo menos 11 associações diretamente na folha


Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) registrou uma média de 3.898 solicitações diárias para a anulação de cobranças indevidas na folha de pagamento de aposentados e pensionistas durante o primeiro semestre de 2024. No total, foram mais de 742 mil pedidos, com 95,6% deles relacionados a descontos que não foram autorizados pelos beneficiários. Esses dados foram revelados em um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), que serviu de base para uma operação da Polícia Federal.

A investigação da PF resultou na demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, além de outros servidores. O foco da apuração é um esquema que permitia que associações e sindicatos realizassem descontos diretamente na folha de pagamento, acarretando um prejuízo estimado em mais de R$ 6 bilhões. A CGU também destacou que 97,6% dos entrevistados afirmaram não ter autorizado tais descontos.

Consulta

Antes de pedir a suspensão do desconto, o aposentado ou pensionista deve consultar o extrato do INSS para saber se sofreu alguma retirada não autorizada. O documento lista todas as retiradas, tanto de crédito consignado como de mensalidades associativas. Qualquer movimentação desconhecida, valor diferente do habitual ou novos benefícios deve ser investigado.

Ao entrar no aplicativo ou no site Meu INSS, o segurado deve seguir os seguintes passos:

- Acessar o aplicativo ou site Meu INSS

- Fazer login com CPF e senha do Gov.br

- Na página inicial, clicar em “Extrato de benefício”

- Em seguida, clicar sobre o número do benefício

- Aparecerá o extrato, onde constará o valor do benefício e os descontos

- Verificar todos os descontos de mensalidades associativas

O INSS recomenda a abertura de uma reclamação na ouvidoria do órgão, pelo telefone 135 ou no próprio site ou aplicativo Meu INSS. O segurado também pode procurar a plataforma Fala.br, da CGU, que unifica a ouvidoria de diversos órgãos federais.

O aposentado ou pensionista também deve registrar uma ocorrência no Portal do Consumidor. Isso porque a entidade que fez os descontos indevidos podem ser suspensas e até ter o contrato com o INSS rescindido, caso o volume de queixas e de sanções seja grande.

Exclusão de descontos não autorizados

Ao constatar eventuais descontos associativos não autorizados, o aposentado ou pensionista deve pedir a exclusão da retirada.

site e o aplicativo do Meu INSS oferecem o “excluir mensalidade associativa”. Para chegar lá, o usuário deve seguir as seguintes etapas:

- Entrar no Meu INSS (site gov.br/meuinss ou aplicativo para celular)

- Fazer login com CPF e senha do Gov.br

- Ir em “Serviços”, em “Mais acessados”

- Clicar no botão “Novo pedido”

- Digitar no campo de busca “Excluir mensalidade”

- Clicar no nome do serviço/benefício não autorizado

- Ler o texto que aparece na tela e seguir as instruções

Bloqueio de mensalidade... Continuar lendo »

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Jovem Pan - Imagem: s2-g1.glbimg.com/

 

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19 de abril de 2025

GOVERNO CORRIGE TABELA DO IMPOSTO DE RENDA COM MEDIDA PROVISÓRIA

MP 1294/25, que entra em vigor a partir de maio, corrige a primeira faixa da tabela e eleva o limite de aplicação da alíquota zero, que passará de R$ 2.259,20 para R$ 2.428,80


No último dia 14/04/2025, o Presidente anunciou a medida provisória - MP 1294/25, que traz significativas alterações na tabela do Imposto de Renda, formalizando a isenção para aqueles que ganham até dois salários mínimos mensais (R$ 2.428,80).

Esta mudança, que entrará em vigor em 2025, estabelece que rendimentos de até R$ 5.118 estarão isentos de tributação para fins da declaração do imposto de renda em 2026.

Essa medida aguardava a aprovação do Orçamento pelo Congresso Nacional, que define o salário mínimo, já em vigor desde o início do ano.

Para o próximo ano (2026), o governo planeja isentar rendimentos de até R$ 5 mil.

A nova tabela do Imposto de Renda foi oficializada com alíquotas ajustadas para diferentes faixas de rendimentos, da seguinte forma:

- 7,5% para rendimentos entre R$ 3.336 e R$ 3.533;

- 15% para salários de R$ 3.500 a R$ 4.688;

- 22,5% para rendimentos de R$ 4.688 a R$ 5.830;

- 27,5% para salários acima de R$ 5.830.

É importante ressaltar que esses valores são referentes a 2025 e não afetam a declaração do Imposto de Renda deste ano, que se refere aos rendimentos de 2024.

A correção na tabela do Imposto de Renda será aplicada somente a partir do próximo ano (2026), quando os contribuintes declararem os rendimentos de 2025.

Essa informação é crucial para evitar confusões, já que o Imposto de Renda frequentemente gera dúvidas entre os contribuintes.

A medida visa simplificar o processo e garantir que as mudanças sejam compreendidas e aplicadas corretamente no futuro.

Com essas alterações, o governo busca não apenas ajustar a tabela do Imposto de Renda à realidade econômica atual, mas também aliviar a carga tributária sobre os trabalhadores de menor renda.

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Jovem Pan e gov.br/planalto/pt-br/ - Imagem: www.gov.br/planalto/pt-br/


 

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12 de abril de 2025

FRAUDES NO PIX DISPARAM ACIMA DE 390 MIL POR MÊS EM 2024, MOSTRAM DADOS DO BC

Em 2021, primeiro ano completo de funcionamento do sistema de pagamentos, foram 30.892 fraudes por mês


As notificações de fraudes no Pix têm crescido e superaram a média de 390 mil por mês em 2024, mostram dados do Banco Central. Em janeiro de 2025, último mês com informações, 324.752 notificações de fraude foram registradas e aceitas pelas instituições participantes do arranjo. A média mensal de fraudes vem crescendo, em linha com a disseminação do Pix. Em 2021, primeiro ano completo de funcionamento do sistema de pagamentos, foram 30.892 fraudes por mês. O número cresceu para 136.882 em 2022, e para 216.046 em 2023.

Em termos porcentuais, o número de notificações representa, em média, 0,007% do total mensal de operações desde abril de 2023. Apenas em janeiro, foram registradas 5,682 bilhões de transações no Pix. Os dados dizem respeito a notificações abertas pelas instituições participantes do Pix solicitando a devolução de valores transferidos ou o cancelamento de uma devolução, por suspeita fundamentada de fraude. Levam em conta apenas as notificações procedentes.

O manual operacional do Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT), base que armazena as chaves Pix, define fraudes como quaisquer transações iniciadas ou autorizadas pelo pagador por causa de um golpe ou estelionato; iniciadas sem que o pagador tenha autorizado a transação; iniciadas por um terceiro, sem reconhecimento do usuário; ou iniciadas pelo usuário mediante coerção ou extorsão. O BC foi procurado para comentar a tendência de crescimento no número total de fraudes no Pix, mas não se manifestou.

Mudanças

Para tentar acompanhar o crescimento das fraudes, o BC tem implementado ferramentas de segurança ou mudanças nas que já existem. Em outubro deste ano, entrará no ar o autoatendimento do chamado Mecanismo Especial de Devolução (MED), que serve para solicitar devoluções de recursos em casos de fraudes, golpes e crimes. Hoje, o cliente precisa entrar em contato com o atendimento dos bancos para fazer o pedido. Essa agenda “paralela” a das novas funcionalidades vem desde pelo menos 2021. Naquele ano, foi estabelecido o limite noturno para os valores transferidos, além de funcionalidades como o cadastro prévio de contas que podem receber valores acima dos limites e um tempo mínimo de 24 horas para que o pedido de aumento do limite seja aprovado.

No ano seguinte, o regulador se debruçou sobre a questão de forma mais ampla em uma megafiscalização sobre a abertura de contas digitais, que envolveu todo o sistema financeiro, e que foi antecipada pelo Broadcast à época. Uma das preocupações do BC era com o uso de contas-laranja para escoar recursos oriundos de crimes, através de transferências via Pix. O resultado foi a criação de um sistema de compartilhamento de dados sobre fraudes, que não abrange apenas o Pix. No final do ano passado, outra mudança: transações via Pix em dispositivos que não estão cadastrados pelo cliente junto ao banco passaram a ter um limite de R$ 200, sendo que o teto diário de transferências é de R$ 1.000. Em dispositivos já cadastrados, os limites podem ser maiores.

O setor financeiro considera que, além de alterar os dispositivos de segurança do Pix, é preciso avançar em punições. Os grandes bancos defendem uma espécie de banimento do sistema por cinco anos de clientes que emprestam contas para o escoamento de dinheiro oriundo de crimes, um banimento que não valeria para o recebimento de salários e benefícios do governo. Além disso, consideram que é necessário punir individualmente os dirigentes de instituições que tenham porcentuais maiores de fraudes. Na visão de executivos do setor, seria um incentivo ao reforço de ferramentas internas de segurança, para além daquelas que o Pix já oferece.

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Jovem Pan - Imagem: https://i.ytimg.com/vi/


 

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5 de abril de 2025

ALERTA GERAL! QUEM INFORMA O CPF NAS COMPRAS PODERÁ ESTAR CORRENDO RISCO

A coleta de dados pessoais, como o CPF, sem o devido consentimento, pode ser considerada uma violação da LGPD


Nos últimos anos, tornou-se uma prática comum que supermercados solicitem o CPF dos clientes no momento do pagamento.

Essa solicitação geralmente vem acompanhada de promessas de descontos e vantagens exclusivas, o que pode ser bastante atraente para muitos consumidores.

Redes conhecidas, como Carrefour e atacadistas, adotaram essa estratégia, que visa não apenas fidelizar clientes, mas também coletar dados valiosos para estratégias de marketing.

No entanto, essa prática levanta questões importantes sobre privacidade e legalidade.

Desde a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em 2020, o CPF é classificado como um dado pessoal. Embora a LGPD não proíba a coleta de dados pessoais, ela exige que essa coleta seja feita de forma transparente, com o consentimento explícito e informado do titular, garantindo a clareza sobre a finalidade da coleta e assegurando a proteção dos dados coletados.

A lei exige que haja consentimento claro e específico para a coleta e uso desses dados, o que coloca os supermercados em uma posição delicada caso não sigam essas diretrizes.

Quais são as implicações legais da coleta de CPF?

A coleta de dados pessoais, como o CPF, sem o devido consentimento, pode ser considerada uma violação da LGPD.

A lei foi criada para proteger os dados dos cidadãos e garantir que seu uso seja feito de maneira transparente e segura.

Os supermercados que não seguem essas diretrizes podem enfrentar penalidades severas, incluindo multas que podem chegar a 50 milhões de reais. 

Além disso, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) tem intensificado a fiscalização sobre a coleta de dados, especialmente quando feita de forma excessiva ou sem a devida justificativa.

No estado de São Paulo, por exemplo, a Lei 17.301/2020 proíbe que os mercados exijam o CPF dos clientes sem informar claramente sobre a finalidade da coleta e sem obter o consentimento explícito do consumidor.

Isso significa que os supermercados devem ser transparentes e garantir que os consumidores entendam claramente por que seus dados estão sendo solicitados.

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: ISTOÉ - Imagem: www.sosconsumidor.com.br/images/

 

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29 de março de 2025

DINHEIRO ESQUECIDO DO PIS/PASEP - SAQUES JÁ COMEÇARAM - VEJA COMO PEDIR O RESSARCIMENTO E O CALENDÁRIO DE PAGAMENTOS

Mais de 10 milhões de brasileiros têm valores a receber e devem pedir o ressarcimento numa agência da Caixa ou pelo aplicativo do FGTS.


Os trabalhadores que têm dinheiro esquecido no antigo fundo PIS/Pasep poderão sacar os valores a partir desta sexta-feira (28). O pagamento será feito inicialmente para quem solicitou o saque até o dia 28 de fevereiro.

Já quem pedir o ressarcimento até segunda-feira (31) receberá o dinheiro em 25 de abril. Veja o calendário de pagamentos completo.

O antigo fundo PIS/Pasep era usado para incrementar a renda de trabalhadores com carteira assinada e servidores públicos entre 1971 e 1988. Ele é diferente do abono salarial PIS/Pasep pago atualmente.” (Entenda mais abaixo)

Segundo o Ministério da Fazenda, mais de 10 milhões de brasileiros têm cerca de R$ 26,3 bilhões esquecidos no fundo.

O trabalhador e servidor público podem checar se tem valores a receber por meio do site Repis Cidadão ou pelo aplicativo do FGTS.

Ainda de acordo com o governo, o saldo médio disponível para saque é de R$ 2,8 mil por pessoa, mas o montante varia conforme o tempo trabalhado e o salário recebido na época. Os valores estão corrigidos pela inflação.

A plataforma Repis Cidadão também ensina o procedimento para retirar o dinheiro, inclusive com orientações específicas para herdeiros, no caso de falecimento do beneficiário. Para acessá-la, é necessário ter conta gov.br nos níveis prata ou ouro.

Se o ressarcimento não for solicitado até setembro de 2028, os valores serão definitivamente incorporados ao Tesouro Nacional, sem possibilidade de saque.

Veja a seguir: 

1. Como consultar se tenho dinheiro esquecido?

2. Como saber o número do PIS/NIS?

3. Como pedir o ressarcimento dos valores?

4. Quando vou receber?

5. O que é o antigo PIS/Pasep?1.

Como consultar se tenho dinheiro esquecido?

1. Acesse o site http://repiscidadao.fazenda.gov.br/;

2. Clique em "entrar com gov.br". Se você não tiver uma conta no sistema do governo federal, veja aqui como fazer;

3. Faça login com seu CPF e senha, e clique em "autorizar";

4. Informe o NIS (Número de Identificação Social) do beneficiário. O número é o mesmo do PIS e pode ser encontrado em vários lugares (leia mais abaixo);

5. Clique em "pesquisar". E, se você tiver valores a receber, o site vai orientá-lo sobre as próximas etapas.

Volte ao menu.  

2. Como saber o número do PIS/NIS? Continuar lendo »

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: G1 - Imagem: https://s2-g1.glbimg.com/

 

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