25 de outubro de 2025

DRONES TRANSFORMAM LOGÍSTICA DO IFOOD, DIZ DIRETOR

Responsável pela logística da empresa destaca redução de custos e ganhos operacionais em Sergipe


O iFood anunciou a retomada e expansão das entregas por drones em Sergipe, destacando a operação como uma estratégia para reduzir custos logísticos e testar modelos que poderão ser aplicados em outras regiões.

Em entrevista exclusiva ao Portal iG, Rodolfo Klautau, diretor de Logística da empresa, explicou que a iniciativa visa combinar eficiência, inovação tecnológica e expansão gradual das rotas aéreas.

“Atualmente, conseguimos realizar entregas em um raio de até 10 km em menos de 10 minutos, com cargas de até 5 kg. O planejamento para os próximos anos é continuarmos ampliando as capacidades tecnológicas das aeronaves, acompanhado de ganhos em custos”, afirmou Klautau.

Ele acrescentou que a operação com drones já mostrou redução de até 60% no tempo médio de entrega em comparação com métodos tradicionais e impactos positivos na sustentabilidade, como a diminuição de emissões de carbono.

A operação é realizada em parceria com a Speedbird Aero e integra o modelo multimodal do iFood, que combina bicicletas, motos, carros, barcos, robôs e drones.

A nova aeronave pode transportar até 5 quilos por viagem — aumento em relação ao limite anterior de 3 quilos — e atender até 280 pedidos por dia, sete dias por semana, durante dez horas diárias.

O percurso do drone parte do Shopping RioMar, em Aracaju, e cruza o rio Sergipe em menos de um minuto sobre áreas com pedestres, chegando à cidade vizinha de Barra dos Coqueiros.

O voo de cerca de quatro quilômetros reduz o tempo de entrega de quase uma hora por transporte terrestre para até 30 minutos, enquanto o entregador continua responsável pelo trecho final até o consumidor.

Klautau explicou que a expansão será estratégica e orientada por fatores técnicos.

“As próximas cidades que deverão receber o serviço de entrega por drones serão escolhidas estrategicamente nas regiões metropolitanas e em áreas suburbanas com alta demanda e desafios logísticos que são endereçados pelo uso do drone. Estamos analisando fatores como densidade populacional, topografia urbana e regulamentação para escolher as regiões mais viáveis”, disse.

Sobre os custos operacionais, o diretor destacou que a experiência inicial indica viabilidade econômica com potencial de redução progressiva.

“A operação com drones mostrou custos operacionais que podem ser bem competitivos no futuro, com o crescimento de pedidos e adição de demanda que hoje não é atendida. Pedidos com drones tendem a ser mais rápidos, impactando positivamente na conversão”, afirmou.

A Speedbird Aero é a única empresa com dois modelos de drones aprovados pela Anac para operações BVLOS (“além da linha de visada do operador”) voltadas à entrega de cargas.

Cada processo de certificação levou de 12 a 24 meses e contou com aprovação tanto da Anac quanto do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

Operação dos drones

Os drones operam a até 60 metros de altitude, alcançam velocidade de 50 km/h, suportam ventos de até 55 km/h e chuva leve, contam com GPS integrado, sistema de paraquedas de segurança e controle remoto a partir do centro operacional em Franca, interior de São Paulo, com dois robôs disponíveis simultaneamente.

Klautau enfatizou que a expansão das entregas por drones permitirá aumentar a eficiência logística e reduzir custos ao longo do tempo.

“Com os testes realizados, já percebemos uma rápida evolução do custo logístico com a adição de mais restaurantes, aumento da oferta e crescimento de pedidos. Esses dados demonstram que a tecnologia não só é viável como necessária para enfrentar os desafios logísticos modernos”, disse.

Segundo o diretor, a operação em Sergipe é apenas o início de um modelo que poderá ser replicado em outras cidades estratégicas, sempre com foco na integração do drone ao ecossistema multimodal do iFood e na redução do tempo e do custo das entregas.

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: economia.ig - Por: Naian Lucas Lopes Imagem: www.sosconsumidor.com.br/images/

 

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18 de outubro de 2025

PREJUÍZO DE ESTATAIS BRASILEIRAS EM 2025 CHEGA A R$ 8,3 BILHÕES E SUPERA SÉRIE HISTÓRICA

Déficit entre janeiro e agosto é o maior desde 2001; Correios concentram mais da metade das perdas e anunciam plano de reestruturação


As estatais brasileiras enfrentam um cenário econômico alarmante em 2025, com um déficit primário acumulado de R$ 8,3 bilhões entre janeiro e agosto, segundo dados divulgados pelo Banco Central. O valor não apenas supera o déficit total de R$ 8,07 bilhões registrado em 2024, como também marca o maior resultado negativo desde o início da série histórica, em 2001. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) surge como a principal responsável por esse desempenho, contabilizando sozinha um prejuízo de R$ 4,4 bilhões no primeiro semestre de 2025, o que representa mais da metade do déficit total das estatais.

A situação dos Correios é particularmente crítica: a empresa registrou rombo superior a R$ 4 bilhões apenas no primeiro trimestre deste ano. Sua margem bruta caiu de 35% em 2010 para cerca de 3% atualmente. Para cobrir despesas, a estatal tem recorrido a empréstimos, o que aumenta ainda mais o endividamento. A gestão atual da empresa vem sendo criticada por não se adaptar às mudanças do mercado, especialmente diante da queda na demanda por serviços postais tradicionais e do crescimento da concorrência no e-commerce. O presidente dos Correios, Emmanoel Schmidt Rondon, que assumiu o cargo há menos de um mês, admitiu que a empresa “não se adaptou de forma ágil a uma nova realidade”.

Diante desse quadro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reacendeu o debate sobre a privatização das estatais como possível solução para reverter o cenário deficitário. Ele citou a experiência paulista como exemplo de sucesso, lembrando que seu governo privatizou empresas públicas e conseguiu ajustar as contas. Tarcísio criticou a gestão do Partido dos Trabalhadores (PT) à frente das estatais, afirmando que elas “sempre dão prejuízo nos governos do PT”, e questionou quem arca com os custos desses déficits: “Você, eu e todos os brasileiros”.

Historicamente, o desempenho das estatais variou de acordo com o governo. Durante os mandatos do PT, as empresas públicas registraram prejuízos em diversos anos, com exceção do primeiro mandato de Lula, quando houve superávit na maioria dos exercícios. Já o governo Dilma (2011–2016) foi marcado por resultados negativos. Após o impeachment, os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro conseguiram reverter o cenário, encerrando 2022 com superávit de R$ 6,1 bilhões.

Especialistas e integrantes do atual governo ponderam, no entanto, que o déficit primário nem sempre reflete a real saúde financeira das estatais, podendo decorrer de ciclos de investimento ou do pagamento de dividendos, sem necessariamente representar impacto direto sobre o Tesouro Nacional. Para tentar conter o prejuízo e recuperar o equilíbrio financeiro, os Correios anunciaram um plano de reestruturação. A empresa negocia um empréstimo de cerca de R$ 20 bilhões com bancos públicos e privados, com garantia do Tesouro Nacional. O objetivo é equilibrar as contas até 2026 e voltar a registrar lucro em 2027.

Entre as ações previstas estão um Programa de Demissão Voluntária (PDV), a renegociação de contratos com grandes fornecedores e a venda de imóveis ociosos. O futuro das estatais brasileiras, especialmente dos Correios, depende de decisões estratégicas que possam reverter o atual quadro deficitário. A privatização, defendida por alguns, é vista como uma solução potencial, mas ainda enfrenta forte resistência política e social. Enquanto isso, a modernização e adaptação ao mercado se tornam cada vez mais urgentes para garantir a sustentabilidade financeira dessas empresas — e, por extensão, da economia nacional.

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Joven Pan - Imagem: www.sosconsumidor.com.br/images/ 

 


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11 de outubro de 2025

INADIMPLÊNCIA ATINGE MAIOR PATAMAR DA SÉRIE HISTÓRICA, DIZ CNC

Setembro de 2025 marcou o maior patamar de toda a série histórica iniciada em 2010: 30,5% das famílias estão com contas em atraso, de acordo com os números da Confederação


A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou números que evidenciam o agravamento da situação financeira das famílias brasileiras.

Em setembro de 2025, a proporção de famílias com contas em atraso, ou seja, em situação de inadimplência, atingiu 30,5%, marcando o maior patamar de toda a série histórica iniciada em 2010.

O cenário de aperto financeiro é reforçado pelo aumento contínuo do endividamento geral.

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da CNC mostrou que a proporção de famílias com dívidas a vencer subiu para 79,2% em setembro de 2025.

Os dados demonstram que as famílias estão comprometendo uma parcela significativa de seus ganhos para honrar os pagamentos.

Em setembro, 18,8% dos consumidores tinham mais da metade de seus rendimentos comprometidos com o pagamento de dívidas.

Diante da manutenção das taxas de juros em patamares elevados, a CNC projeta que o quadro de endividamento e inadimplência deve se agravar.

A estimativa é de que o ano de 2025 se encerre com um aumento de 3,3 pontos percentuais no endividamento e de 1,7 ponto percentual na inadimplência em relação aos níveis registrados no final de 2024.

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Joven Pan Por: Julia Fermino - Imagem: www.sosconsumidor.com.br/images/  


 

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4 de outubro de 2025

BANCOS LANÇAM ‘BOTÃO DE CONTESTAÇÃO’ NO PIX PARA AGILIZAR DEVOLUÇÃO EM CASOS DE FRAUDE

Para utilizar o novo recurso, o cliente deve acessar o aplicativo de sua instituição, buscar a opção ‘contestar Pix’ ou ‘solicitar devolução’ e anexar evidências, como prints e comprovante


Bancos e instituições financeiras que operam o Pix implementaram nesta quarta-feira (1) uma nova ferramenta digital, o MED Autoatendimento, conhecido como “botão de contestação”, para acelerar a recuperação de valores em casos de fraude, golpe ou erro sistêmico. A iniciativa, liberada pelo Banco Central (BC), permite que usuários contestem transações fraudulentas diretamente pelo aplicativo do banco.

Para utilizar o novo recurso, o cliente deve acessar o aplicativo de sua instituição, buscar a opção “contestar Pix” ou “solicitar devolução” e anexar evidências, como prints e comprovantes. A contestação é então comunicada ao banco do suposto golpista, que bloqueia os recursos. Ambas as instituições têm um prazo de até sete dias para analisar o caso e, se a fraude for confirmada, a devolução é efetuada, com o retorno ao cliente em até 11 dias após a contestação.

O coordenador da Comissão de Cibersegurança da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Paulo Condutta, destaca que a novidade encurta o caminho para o estorno. “Velocidade é chave para aumentar a capacidade de retenção dos valores bloqueados”, afirma. É importante ressaltar que o “botão de contestação” não se aplica a desacordos comerciais, arrependimentos ou erros de digitação na chave Pix.

A medida faz parte do conjunto de ações do BC para aprimorar o Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado em 2020. Em agosto, o BC anunciou outra mudança: a partir de 23 de novembro (tornando-se obrigatória em 2 de fevereiro de 2025), o pedido de estorno em casos de golpe poderá partir de outras contas que não a utilizada na fraude, visando impedir que golpistas burlem a devolução transferindo o dinheiro para outros bancos.

Condutta avalia que essas modificações representam novas “armas” contra a crescente sofisticação dos criminosos, adicionando camadas de proteção em todas as instituições que possam receber os valores fraudulentos. As iniciativas surgem em um cenário de aumento das ameaças cibernéticas ao sistema financeiro brasileiro. Um relatório recente da Fitch Ratings alertou que, embora fintechs e bancos menores estejam mais expostos, a complexidade dos ataques eleva a vulnerabilidade de todo o ecossistema. O setor bancário, por meio de entidades como a ABBC e o site temcaradegolpe.com.br, tem intensificado a comunicação e o investimento em tecnologia para combater esses crimes.

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Joven Pan - Imagem: https://img.nsctotal.com.br/ 


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27 de setembro de 2025

PRESTES A SER LANÇADO, PIX PARCELADO PODE VIRAR ARMADILHA PARA CONSUMIDOR; ENTENDA

Nova modalidade, já oferecida por alguns bancos, deve ser oficializado pelo Banco Central


O Banco Central deveria ter lançado no mês de setembro a nova modalidade de pagamento instantâneo, o Pix parcelado, mas por questões de segurança o lançamento foi adiado para o mês de outubro. A medida já é aguardada desde agosto, quando a entidade fechava as últimas regras. O objetivo é ampliar o acesso ao crédito e a utilização do Pix no varejo, mas há perigos em seu uso.

Para o Idec (Instituto de Defesa de Consumidores), ao transformar o Pix em operações de crédito, o Banco Central estaria descaracterizando o sistema de pagamentos e colocando consumidores, “especialmente os mais vulneráveis”, em risco.

“Essa mudança pode induzir o consumidor a acreditar que está realizando uma transferência parcelada, quando na verdade está contratando um crédito e assumindo uma dívida com condições que nem sempre são claras”, diz manifesto do instituto

O Idec ainda defendeu que manter o nome para uma operação com riscos pode comprometer a credibilidade do Pix. Na modalidade, o usuário poderá parcelar pagamentos feitos por Pix no comércio, enquanto o comerciante recebe o valor integral.

“A funcionalidade tem potencial para estimular o uso do Pix no varejo para a compra de bens e serviços de valor mais elevado, favorecendo quem não tem acesso a esse tipo de operação. O Pix Parcelado poderá ser usado para qualquer tipo de transação Pix, inclusive para transferências”, afirma o Banco Central.

Sobre o pagamento, porém, há incidência de juros. Alguns bancos já oferecem essa modalidade, muitas vezes, ligadas ao limite do cartão de crédito, as taxas de juros variam.

O Banco Central decretou como prioridade o que chama de evolução do Pix, criação sua. Se o Pix parcelado ainda não foi oficialmente anunciado, esse ano já ocorreu o lançamento do Pix automático, no mês de junho.

Riscos do Pix parcelado

Ainda segundo o Idec, a implantação do Pix parcelado ocorre em um momento de forte endividamento no país. “Dados recentes do próprio Banco Central e do setor evidenciam o aumento da inadimplência, especialmente entre famílias de baixa renda. É justamente esse público, com menor acesso a cartões de crédito e histórico bancário, que será mais impactado – e potencialmente explorado – pela nova funcionalidade”, alerta.

Na visão do instituto, a modalidade promete “acesso ampliado ao crédito”, mas vai criar armadilhas financeiras e aprofundar desigualdade. Uma das armadilhas do Pix parcelado apontadas pelo Idec é que a contratação do crédito vai ocorrer no momento do pagamento, “sem tempo hábil para refletir sobre taxas, prazos e consequências do não pagamento”.

A entidade publicou no início do mês um manifesto pedindo ao Banco Central a retirada do nome Pix da modalidade, seguindo as mesmas exigências da contratação de outras modalidades de crédito e salvaguardas de superendividamento.

“O Pix nasceu como uma política pública de democratização dos pagamentos. Transformá-lo em um canal de crédito pouco regulado é colocar em risco essa conquista”, conclui o Idec.

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: nd+ - 25/09/2025 e Idec - Por: Adriano Assis Imagem: www.tvdopovo.com/


 

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20 de setembro de 2025

INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS E DE TECNOLOGIA INDENIZARÃO VÍTIMAS DE GOLPE DO FALSO ADVOGADO

Responsabilização por falhas na prestação de serviços


A 4ª Vara Cível de Santos condenou quatro empresas a indenizarem advogado e cliente vítimas de golpe concretizado após falhas nos serviços bancários e de tecnologia oferecidos pelas rés.

Segundo os autos, criminosos utilizaram dados públicos de um processo para abrir conta fraudulenta em nome do autor e, se passando por ele, solicitaram uma transferência de R$ 2 mil da cliente – prática conhecida como “golpe do falso advogado”.

A sentença reconheceu a responsabilidade das instituições bancárias envolvidas na transação e da plataforma contratada pelo advogado para verificação de identidade. Além do ressarcimento do prejuízo, cada vítima será indenizada em R$ 10 mil por danos morais.

Na decisão, o juiz Frederico dos Santos Messias salientou que os serviços bancários, de pagamentos digitais e de redes sociais, configuram relações de consumo, o que os torna responsáveis pelos danos causados.

“O dever de segurança das instituições de pagamento não se limita à validação formal da senha, mas compreende a análise do contexto da operação e a adoção de medidas eficazes de bloqueio e restituição. A omissão em adotar providências efetivas para mitigar os efeitos da fraude caracteriza falha na prestação do serviço”, escreveu.

O magistrado destacou o impacto sobre a credibilidade profissional do advogado, vítima do uso indevido de sua identidade, e o abalo emocional da cliente, que teve seu patrimônio comprometido.

“A abertura de conta fraudulenta em nome da autora pessoa jurídica, somada à subtração de valores indispensáveis ao custeio de suas atividades, extrapola em muito os meros dissabores da vida cotidiana”, complementou.

Cabe recurso da decisão.

Processo nº 1014058-80.2025.8.26.0562

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: TJSP - Tribunal de Justiça de São Paulo Imagem: jornaldoes.com.br/ 


 

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13 de setembro de 2025

CUIDADO COM O ‘GOLPE DO EXAME’

Uma nova forma de golpe tem feito hospitais e laboratórios alertarem seus pacientes sobre a ação dos estelionatários


O crime consiste em informar a um paciente que exames médicos serão entregues (muitas vezes referem algum resultado alterado), dizendo que o consumidor precisa receber os laudos em casa. Os golpistas enviam um motoboy, que cobra pela taxa de entrega e diz só aceitar o pagamento via cartão.

Na cobrança, o cartão é inserido em uma maquininha adulterada, que permite ao estelionatário fazer a transação fraudulenta pela conta bancária da vítima.

Em São Paulo, hospitais como o Samaritano, Alemão e Oswaldo Cruz, além de laboratórios como Fleury e Lavoisier, fizeram alertas sobre esse golpe e afirmam não fazer cobranças da entrega de exames, nem tratar de assuntos financeiros via aplicativo de mensagem.

Em agosto, até o youtuber Casimiro Miguel, famoso pelas transmissões esportivas na internet, disse que sua mãe quase foi vítima desse golpe. Dois homens de São Paulo foram presos em agosto na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, suspeitos dessa fraude que está se espalhando em outras cidades do País.

O jornal O Estado de S. Paulo ouviu relatos de duas vítimas com modus operandi similar - ambas não quiseram se identificar. Nos casos relatados ao jornal, os bandidos se passaram por representantes de hospitais e laboratórios e informam às vítimas, via aplicativo de mensagens, que os resultados de exames que elas fizeram tiveram alteração. Por isso, os consumidores precisam receber o laudo atualizado para repassarem com brevidade a seus respectivos médicos.

No diálogo, os golpistas oferecem o serviço de entrega do exame via motoboy, mediante pagamento de uma taxa pequena. Em prints de conversa enviados é possível notar um tom de urgência na conversa - o que faz a vítima ficar aflita. Inseguras, elas informam o endereço aos criminosos.

Nas residências, os motoboys apresentam uma máquina de cartão, mas ocorre a troca por uma segunda, alegando falha no funcionamento da primeira.

Ao inserir o cartão nos dois dispositivos, o golpista acessa a conta bancária da vítima e faz transações fraudulentas.

Os golpistas reproduzem perfis falsos idênticos aos das contas comerciais das instituições verdadeiras. Chegam a colocar o e-mail do fornecedor dos exames, o respectivo endereço correto e o horário de funcionamento na descrição para o disfarce.

A polícia acredita também que os criminosos tenham acesso a informações sobre o histórico médico dos pacientes, pois entram em contato com pessoas que realmente fizeram exames recentes. No diálogo telefônico, os fraudadores chamam as possíveis vítimas, geralmente, pelos nomes completos.

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Espaço Vital - www.espacovital.com.br Imagem: www.sosconsumidor.com.br/images/

 

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6 de setembro de 2025

CTFC - PLANO DE SAÚDE DEVE AVISAR CONSUMIDOR SOBRE DESCREDENCIAMENTO DE PRESTADOR

O aviso de descredenciamento, de hospital ou outro prestador de serviço de saúde, deve ser feito individualmente 


A Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC) aprovou nesta quarta-feira (3), em decisão terminativa, projeto de lei que obriga planos de saúde a comunicar o consumidor, de modo individualizado, sobre o descredenciamento ou substituição de prestador de serviço de saúde. A matéria segue para análise da Câmara dos Deputados — a não ser que haja recurso para votação no Plenário do Senado.

O projeto (PL 6.032/2023), de autoria do senador Wilder Morais (PL-GO), recebeu parecer favorável do senador Cleitinho (Republicanos-MG). Esse parecer foi lido pelo senador Pedro Chaves (MDB-GO) durante a reunião da CTFC.

O texto altera a Lei dos Planos de Saúde para estabelecer que o aviso de descredenciamento, de hospital ou outro prestador de serviço de saúde, deve ser feito individualmente, por meio do canal de comunicação indicado pelo consumidor.

Se o consumidor não tiver indicado um canal de comunicação, o aviso deverá ser feito por meio de canal de comunicação individual que permita a comprovação do seu recebimento.

Como funciona hoje

Atualmente, a lei permite que a operadora substitua um serviço de saúde desde que seja por outro prestador equivalente e mediante comunicação aos consumidores com 30 dias de antecedência. No caso específico da substituição de hospitais, deve ser feita também comunicação à Agência Nacional de Saúde (ANS) com 30 dias de antecedência. E, se a substituição ocorrer durante o período de internação do consumidor, a operadora fica obrigada a pagar as despesas até a alta hospitalar.

Wilder Morais afirma que, na prática, o beneficiário só toma conhecimento do descredenciamento no momento em que necessita de um atendimento urgente ou durante a internação hospitalar. “O consumidor, já fragilizado pela doença que provocou a busca pelo serviço de saúde, fica muitas vezes desnorteado diante da impossibilidade de ser atendido no local onde já está habituado a ir ou pelo profissional em quem confia”, diz ele.

Ele acrescenta que atualmente não há uma regulação satisfatória que atenda aos interesses dos beneficiários dos planos, mas que o Poder Judiciário já vem obrigando as operadoras a comunicar os beneficiários formal e individualmente sobre os descredenciamentos.

Proteção ao consumidor

“A fim de corrigir o problema e evitar uma profusão de ações judiciais, propomos que a comunicação de descredenciamento seja feita de forma individualizada, e não por mera atualização de publicações no portal de internet da operadora”, explica o autor do projeto.

Para o relator da matéria, senador Cleitinho, a medida ajudará a proteger o consumidor, já que o descredenciamento ou a substituição do profissional de saúde de forma repentina causa problemas ao beneficiário e provoca a descontinuidade na prestação dos serviços na forma como o paciente está acostumado.

“O projeto acerta ao exigir que a informação sobre o descredenciamento seja comunicada de forma individualizada ao consumidor”, ressalta.

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Agência Senado - Imagem: https://scagoranews.com.br/

 

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30 de agosto de 2025

ATAQUE HACKER À EMPRESA QUE OPERA O SISTEMA PIX DESVIA R$ 420 MILHÕES

Entre os principais atingidos pelo ataque estão o HSBC Brasil, que teve cerca de R$ 380 milhões desviados, e a Artta, uma sociedade de crédito direto, com perdas estimadas em R$ 40 milhões 


A Sinqia, empresa brasileira que fornece infraestrutura para operações financeiras, foi alvo de um ataque cibernético que resultou no desvio de aproximadamente R$ 420 milhões por meio do sistema Pix.

O incidente, confirmado pela empresa nesta sexta-feira (30), afetou um número limitado de instituições financeiras e levantou alertas sobre a segurança da cadeia de tecnologia que sustenta o sistema de pagamentos instantâneos no Brasil.

Entre os principais atingidos pelo ataque estão o HSBC Brasil, que teve cerca de R$ 380 milhões desviados, e a Artta, uma sociedade de crédito direto, com perdas estimadas em R$ 40 milhões. Desse total, R$ 350 milhões já foram recuperados por meio de ações rápidas de bloqueio e rastreamento.

Segundo informações da própria Sinqia, o ataque foi detectado na madrugada de sexta-feira, quando atividades suspeitas foram identificadas no ambiente Pix. Como medida imediata, a empresa isolou o sistema afetado e desconectou suas operações do Banco Central, interrompendo temporariamente as transferências via Pix.

A Sinqia declarou que está reconstruindo o ambiente afetado com novos sistemas de segurança e monitoramento reforçado, e que o retorno ao ar só ocorrerá após aprovação do Banco Central. Em nota, a empresa garantiu que “não há evidências de que dados pessoais tenham sido comprometidos”, e afirmou que suas demais operações seguem funcionando normalmente.

Veja nota do HSBC Brasil e Artta:

- O HSBC esclareceu que “Na última sexta-feira, 29 de agosto, o HSBC identificou transações financeiras via PIX em uma conta de um provedor do banco. Nenhuma conta dos clientes ou fundos foram impactados pela operação por elas terem ocorrido exclusivamente no sistema desse provedor. O banco esclarece ainda que medidas foram tomadas para bloquear essas transações no ambiente do provedor. O HSBC reafirma o compromisso com a segurança de dados e está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações”.

- A Artta também confirmou que o ataque não atingiu diretamente seu ambiente digital nem as contas de clientes.

O impacto, segundo a fintech, se deu nas contas que mantém no Banco Central, usadas exclusivamente para liquidação interbancária.

“Não houve ataque ao ambiente da Artta nem às contas de nossos clientes. As contas envolvidas são mantidas junto ao Banco Central e utilizadas exclusivamente para liquidação interbancária”, informou a nota oficial.

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Jovem Pan e CPG-Click Petróleo e GásImagem: https://i.ytimg.com/

 

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23 de agosto de 2025

BRASIL PODE SOFRER SANÇÕES NO SWIFT? REAÇÃO À LEI MAGNITSKY GERA TEMOR NO PAÍS

Em resposta a essa situação, bancos brasileiros estão buscando a orientação de escritórios de advocacia nos Estados Unidos para se protegerem de possíveis sanções do governo Trump


A recente aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e a imposição de uma sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros geraram preocupações sobre a possibilidade de novas sanções ao Brasil.

Há temores de que o país possa ser excluído do sistema de pagamentos internacional Swift, o que teria um impacto significativo nas transações financeiras.

Em resposta a essa situação, bancos brasileiros estão buscando a orientação de escritórios de advocacia nos Estados Unidos para se protegerem de possíveis sanções do governo Trump.

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, se encontrou com Hayden Allan, chefe global de assuntos corporativos do Swift, que garantiu que o Brasil não enfrentará sanções unilaterais.

Na última segunda-feira (18), o ministro Flávio Dino tomou uma decisão importante ao afirmar que ordens judiciais e executivas de governos estrangeiros não terão validade no Brasil até que sejam homologadas pelo Supremo Tribunal Federal. Essa medida visa proteger Moraes de sanções financeiras que possam ser impostas.

O sistema Swift, que conecta mais de 11,5 mil instituições financeiras em mais de 200 países, é essencial para a realização de transações financeiras internacionais.

A exclusão do Brasil desse sistema impediria os bancos do país de realizar ou receber pagamentos de instituições financeiras estrangeiras, o que poderia paralisar a economia.

Durante a reunião entre Durigan e Allan, o chefe do Swift expressou que a exclusão do Brasil não é uma possibilidade iminente, uma vez que tal decisão depende da aprovação do bloco europeu. Durigan descreveu o encontro como “excelente”, reafirmando a soberania do Brasil em questões financeiras.

Recentemente, o deputado Eduardo Bolsonaro levantou a possibilidade de novas sanções ao Brasil, que poderiam incluir tarifas adicionais e restrições de vistos. Essa tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos tem gerado apreensão no setor financeiro, embora muitos ainda considerem improvável a exclusão do país do sistema Swift.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também se manifestou sobre o assunto, condenando os rumores de sanções ao sistema financeiro brasileiro. Ele classificou tais ações como desproporcionais e destacou a importância de manter a estabilidade econômica do país em meio a essas incertezas.

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Jovem Pan Imagem: https://i0.wp.com/recordnewsinternacional.com/

 

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16 de agosto de 2025

CRESCE O NÚMERO DE VÍTIMAS DO GOLPE DA FALSA RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

De acordo com a pesquisa da Serasa, o Brasil registrou este ano 11 milhões de tentativas de fraudes


O Brasil tem atualmente mais de 71 milhões de consumidores com o nome negativado nos serviços de proteção ao crédito. O dado confirmado pela Serasa e pelo Clube Nacional dos Diretores Lojistas (CNDL) faz com que empresas, instituições financeiras, operadoras de telefonia e concessionárias de serviços públicos promovam regularmente campanhas para quitação dos débitos. Contudo, o que favorece o cidadão também representa uma oportunidade para quadrilhas especializadas em aplicar o golpe da falsa renegociação de dívidas.

De acordo com uma pesquisa da Serasa, este ano o Brasil registrou mais de 11 milhões de tentativas de fraudes — crescimento de 9,4% em relação a 2024. Especialistas alertam que os ataques estão cada vez mais sofisticados. Os criminosos criam sites falsos de empresas, reproduzindo o layout das páginas verdadeiras; montam falsas centrais de atendimento 0800; e usam dados pessoais vendidos na deep web para dar veracidade aos contatos com as vítimas.

O presidente do Instituto Gestão de Excelência Operacional em Cobrança (Igeoc), Rodrigo Mandaliti, destaca que as quadrilhas não apenas simulam o contato das empresas, mas criam um cenário capaz de convencer até mesmo quem está atento aos golpes mais comuns. Diante de um quadro tão grave, as companhias buscam proteger seus sistemas de cobrança e o bolso de quem quer quitar seus débitos. “As empresas estão investindo cada vez mais em segurança, em autenticação e em canais certificados. A fraude digital não lesa somente o consumidor, ela compromete a estrutura da economia no Brasil”, explica.

A sofisticação dos golpes estabeleceu um ambiente de insegurança no sistema de recuperação de crédito. Para minimizar os riscos, a Serasa sugere alguns cuidados básicos na hora de renegociar dívidas.

- Se o contato ocorrer pela internet, verificar se o site indicado é o oficial da empresa ou da instituição financeira;

- Jamais fornecer dados pessoas em ligações recebidas de centrais 0800 ou de telefones celulares;

- Ao receber um boleto bancário para pagamento da dívida, conferir os dados do beneficiário;

- Priorizar as negociações por canais homologados das instituições financeiras ou empresas;

- Desconfiar de ofertas vantajosas demais, com descontos muito acima dos normalmente oferecidos nas campanhas de quitação de dívidas.

Pressão para pagamento... Continuar lendo »

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: O Dia Online Imagem: www.sosconsumidor.com.br/images/

 

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9 de agosto de 2025

INSS CANCELA PERMISSÃO DE 8 FINANCEIRAS PARA REALIZAR CONSIGNADO AOS APOSENTADOS

Os acordos com as instituições financeiras foram cancelados porque elas não têm um mecanismo que é obrigatório, o “não perturbe”


Esta é a primeira vez que o instituto cancela acordos desse tipo. Medida ocorre após processo administrativo comprovar que entidades não cumprem requisitos necessários para oferecer o serviço. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou, nesta terça-feira (8), o cancelamento da autorização para que oito instituições financeiras realizem novas operações de crédito consignado utilizando a folha de pagamento de benefícios de aposentados e pensionistas.

Veja a lista das instituições financeiras que tiveram o convênio cancelado:

- CDC Sociedade de Crédito Direto S.A.

- HBI Sociedade de Crédito Direto S.A.

- Banco Seguro S.A.

- Via Certa Financiadora S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento

- Casa do Crédito S.A. – Sociedade de Crédito ao Microempreendedor

- Valor Sociedade de Crédito Direto S.A. (Valor Financiamentos)

- Banco do Nordeste do Brasil S/A – BNB

- Banco Industrial do Brasil S/A

Esta é a primeira vez que o INSS cancela acordos de cooperação técnica dessa natureza.

De acordo com apuração da GloboNews, os acordos com as instituições foram cancelados porque elas não têm um mecanismo que é obrigatório, o “não perturbe”.

Esse é um mecanismo para eliminar ligações de oferta de crédito. Ele é fundamental, segundo o instituto, considerando a situação de vulnerabilidade de muitos aposentados e pensionistas.

Fraudes em descontos

O cancelamento ocorre após uma operação da Polícia Federal (PF) revelar, em abril deste ano, um esquema bilionário de fraudes em descontos de benefícios do INSS.

As entidades investigadas cobravam mensalidades de aposentados e pensionistas, sem autorização. Os desvios ocorreram entre 2019 e 2024 e podem chegar a R$ 6,3 bilhões, segundo as estimativas.

De acordo com o instituto, a decisão foi tomada com base em um processo administrativo que "comprovou o descumprimento, por parte dessas instituições, dos requisitos necessários para oferecer o serviço de forma adequada e digna aos segurados do INSS".

Ressarcimento de vítimas

Os aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos relacionados à fraude no INSS começam a receber os valores de volta em 24 de julho.

O prazo para contestação de descontos indevidos vai até 14 de novembro de 2025. Já a adesão ao acordo continuará disponível após essa data.

Segundo o governo, podem aderir ao plano de ressarcimento os beneficiários que contestaram os descontos e não receberam resposta das entidades envolvidas. Ao todo, quase 1 milhão pessoas já aderiram à devolução — quase metade dos 2,05 milhões de beneficiários aptos.

De acordo com o INSS, os pagamentos serão feitos diretamente na conta em que o benefício é recebido, com correção pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), sem necessidade de informar dados bancários.

Todo o processo será feito por via administrativa, sem ação judicial, informou o instituto.

Ao aderir ao acordo, o segurado concorda em receber o ressarcimento por meio administrativo e renuncia ao direito de processar o INSS futuramente pela fraude. No entanto, ainda é possível acionar judicialmente as associações responsáveis pelos descontos.

ATENÇÃO: O INSS reforça que não envia links por WhatsApp, e-mail ou SMS.

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: G1 – Por: Marina Franceschini e Ana Flávia Castro - Imagem: https://i.ytimg.com/vi/

 

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2 de agosto de 2025

POSSÍVEL REAÇÃO DO BRASIL AO TARIFAÇO AMERICANO PODE AFETAR PREÇOS DE REMÉDIOS

Itens médicos estão entre principais produtos importados pelo Brasil


Os medicamentos e produtos farmacêuticos são os principais itens importados pelo Brasil dos Estados Unidos neste ano.

A princípio, esses produtos não serão afetados pelo tarifaço de Donald Trump sobre os produtos brasileiros, mas uma eventual retaliação do Brasil pode encarecer produtos como medicamentos para câncer e doenças raras.

No ano passado, o Brasil importou quase US$ 10 bilhões em itens da área médica, como produtos usados em cirurgias, reagentes para detecção de doenças, instrumentos e aparelhos para medicina. Grande parte vem dos Estados Unidos.

A possibilidade de uma retaliação brasileira ao tarifaço dos Estados Unidos preocupa o setor. Segundo o CEO da Associação Brasileira de Indústria de Dispositivos Médicos, Paulo Fraccaro, algumas alternativas para o Brasil seriam a China, a Índia e a Turquia.

“Se nós adotarmos a reciprocidade, esses produtos chegarão mais caros nas prateleiras, na ordem de 30%, e o Brasil vai ter que procurar alternativas”, diz. 

O Brasil também importa medicamentos com patentes, especialmente para doenças raras ou aqueles com mais tecnologia, e os Estados Unidos estão entre os principais fornecedores e, no caso de uma guerra tarifária, esses medicamentos poderiam ficar ainda mais caros no Brasil.

No primeiro semestre deste ano, foram importados US$ 4,3 bilhões em medicamentos de alto custo e produtos farmacêuticos, alta de 10% em relação ao mesmo período do ano passado.

A União Europeia é o maior fornecedor, com cerca de 60% Alemanha e Estados Unidos respondem por cerca de 15% cada.

 A maior parte dos medicamentos mais comuns, especialmente os genéricos, são produzidos no Brasil, mas nesse caso, 95% dos insumos farmacêuticos para a produção vêm da China.

Para o presidente-executivo da Associação Brasileira de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi), Norberto Prestes, é fundamental investir na pesquisa e na produção brasileira.

“Temos a capacidade, temos pesquisadores brilhantes, que acabam indo para o exterior. Nós deveríamos reter esses talentos aqui e desenvolver nosso sistema para aumentar a nossa soberania nesse quesito”, avalia.

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: O Dia Online - Imagem: sosconsumidor.com.br/images/

 

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