25 de outubro de 2025

DRONES TRANSFORMAM LOGÍSTICA DO IFOOD, DIZ DIRETOR

Responsável pela logística da empresa destaca redução de custos e ganhos operacionais em Sergipe


O iFood anunciou a retomada e expansão das entregas por drones em Sergipe, destacando a operação como uma estratégia para reduzir custos logísticos e testar modelos que poderão ser aplicados em outras regiões.

Em entrevista exclusiva ao Portal iG, Rodolfo Klautau, diretor de Logística da empresa, explicou que a iniciativa visa combinar eficiência, inovação tecnológica e expansão gradual das rotas aéreas.

“Atualmente, conseguimos realizar entregas em um raio de até 10 km em menos de 10 minutos, com cargas de até 5 kg. O planejamento para os próximos anos é continuarmos ampliando as capacidades tecnológicas das aeronaves, acompanhado de ganhos em custos”, afirmou Klautau.

Ele acrescentou que a operação com drones já mostrou redução de até 60% no tempo médio de entrega em comparação com métodos tradicionais e impactos positivos na sustentabilidade, como a diminuição de emissões de carbono.

A operação é realizada em parceria com a Speedbird Aero e integra o modelo multimodal do iFood, que combina bicicletas, motos, carros, barcos, robôs e drones.

A nova aeronave pode transportar até 5 quilos por viagem — aumento em relação ao limite anterior de 3 quilos — e atender até 280 pedidos por dia, sete dias por semana, durante dez horas diárias.

O percurso do drone parte do Shopping RioMar, em Aracaju, e cruza o rio Sergipe em menos de um minuto sobre áreas com pedestres, chegando à cidade vizinha de Barra dos Coqueiros.

O voo de cerca de quatro quilômetros reduz o tempo de entrega de quase uma hora por transporte terrestre para até 30 minutos, enquanto o entregador continua responsável pelo trecho final até o consumidor.

Klautau explicou que a expansão será estratégica e orientada por fatores técnicos.

“As próximas cidades que deverão receber o serviço de entrega por drones serão escolhidas estrategicamente nas regiões metropolitanas e em áreas suburbanas com alta demanda e desafios logísticos que são endereçados pelo uso do drone. Estamos analisando fatores como densidade populacional, topografia urbana e regulamentação para escolher as regiões mais viáveis”, disse.

Sobre os custos operacionais, o diretor destacou que a experiência inicial indica viabilidade econômica com potencial de redução progressiva.

“A operação com drones mostrou custos operacionais que podem ser bem competitivos no futuro, com o crescimento de pedidos e adição de demanda que hoje não é atendida. Pedidos com drones tendem a ser mais rápidos, impactando positivamente na conversão”, afirmou.

A Speedbird Aero é a única empresa com dois modelos de drones aprovados pela Anac para operações BVLOS (“além da linha de visada do operador”) voltadas à entrega de cargas.

Cada processo de certificação levou de 12 a 24 meses e contou com aprovação tanto da Anac quanto do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

Operação dos drones

Os drones operam a até 60 metros de altitude, alcançam velocidade de 50 km/h, suportam ventos de até 55 km/h e chuva leve, contam com GPS integrado, sistema de paraquedas de segurança e controle remoto a partir do centro operacional em Franca, interior de São Paulo, com dois robôs disponíveis simultaneamente.

Klautau enfatizou que a expansão das entregas por drones permitirá aumentar a eficiência logística e reduzir custos ao longo do tempo.

“Com os testes realizados, já percebemos uma rápida evolução do custo logístico com a adição de mais restaurantes, aumento da oferta e crescimento de pedidos. Esses dados demonstram que a tecnologia não só é viável como necessária para enfrentar os desafios logísticos modernos”, disse.

Segundo o diretor, a operação em Sergipe é apenas o início de um modelo que poderá ser replicado em outras cidades estratégicas, sempre com foco na integração do drone ao ecossistema multimodal do iFood e na redução do tempo e do custo das entregas.

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: economia.ig - Por: Naian Lucas Lopes Imagem: www.sosconsumidor.com.br/images/

 

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18 de outubro de 2025

PREJUÍZO DE ESTATAIS BRASILEIRAS EM 2025 CHEGA A R$ 8,3 BILHÕES E SUPERA SÉRIE HISTÓRICA

Déficit entre janeiro e agosto é o maior desde 2001; Correios concentram mais da metade das perdas e anunciam plano de reestruturação


As estatais brasileiras enfrentam um cenário econômico alarmante em 2025, com um déficit primário acumulado de R$ 8,3 bilhões entre janeiro e agosto, segundo dados divulgados pelo Banco Central. O valor não apenas supera o déficit total de R$ 8,07 bilhões registrado em 2024, como também marca o maior resultado negativo desde o início da série histórica, em 2001. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) surge como a principal responsável por esse desempenho, contabilizando sozinha um prejuízo de R$ 4,4 bilhões no primeiro semestre de 2025, o que representa mais da metade do déficit total das estatais.

A situação dos Correios é particularmente crítica: a empresa registrou rombo superior a R$ 4 bilhões apenas no primeiro trimestre deste ano. Sua margem bruta caiu de 35% em 2010 para cerca de 3% atualmente. Para cobrir despesas, a estatal tem recorrido a empréstimos, o que aumenta ainda mais o endividamento. A gestão atual da empresa vem sendo criticada por não se adaptar às mudanças do mercado, especialmente diante da queda na demanda por serviços postais tradicionais e do crescimento da concorrência no e-commerce. O presidente dos Correios, Emmanoel Schmidt Rondon, que assumiu o cargo há menos de um mês, admitiu que a empresa “não se adaptou de forma ágil a uma nova realidade”.

Diante desse quadro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reacendeu o debate sobre a privatização das estatais como possível solução para reverter o cenário deficitário. Ele citou a experiência paulista como exemplo de sucesso, lembrando que seu governo privatizou empresas públicas e conseguiu ajustar as contas. Tarcísio criticou a gestão do Partido dos Trabalhadores (PT) à frente das estatais, afirmando que elas “sempre dão prejuízo nos governos do PT”, e questionou quem arca com os custos desses déficits: “Você, eu e todos os brasileiros”.

Historicamente, o desempenho das estatais variou de acordo com o governo. Durante os mandatos do PT, as empresas públicas registraram prejuízos em diversos anos, com exceção do primeiro mandato de Lula, quando houve superávit na maioria dos exercícios. Já o governo Dilma (2011–2016) foi marcado por resultados negativos. Após o impeachment, os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro conseguiram reverter o cenário, encerrando 2022 com superávit de R$ 6,1 bilhões.

Especialistas e integrantes do atual governo ponderam, no entanto, que o déficit primário nem sempre reflete a real saúde financeira das estatais, podendo decorrer de ciclos de investimento ou do pagamento de dividendos, sem necessariamente representar impacto direto sobre o Tesouro Nacional. Para tentar conter o prejuízo e recuperar o equilíbrio financeiro, os Correios anunciaram um plano de reestruturação. A empresa negocia um empréstimo de cerca de R$ 20 bilhões com bancos públicos e privados, com garantia do Tesouro Nacional. O objetivo é equilibrar as contas até 2026 e voltar a registrar lucro em 2027.

Entre as ações previstas estão um Programa de Demissão Voluntária (PDV), a renegociação de contratos com grandes fornecedores e a venda de imóveis ociosos. O futuro das estatais brasileiras, especialmente dos Correios, depende de decisões estratégicas que possam reverter o atual quadro deficitário. A privatização, defendida por alguns, é vista como uma solução potencial, mas ainda enfrenta forte resistência política e social. Enquanto isso, a modernização e adaptação ao mercado se tornam cada vez mais urgentes para garantir a sustentabilidade financeira dessas empresas — e, por extensão, da economia nacional.

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Joven Pan - Imagem: www.sosconsumidor.com.br/images/ 

 


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11 de outubro de 2025

INADIMPLÊNCIA ATINGE MAIOR PATAMAR DA SÉRIE HISTÓRICA, DIZ CNC

Setembro de 2025 marcou o maior patamar de toda a série histórica iniciada em 2010: 30,5% das famílias estão com contas em atraso, de acordo com os números da Confederação


A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou números que evidenciam o agravamento da situação financeira das famílias brasileiras.

Em setembro de 2025, a proporção de famílias com contas em atraso, ou seja, em situação de inadimplência, atingiu 30,5%, marcando o maior patamar de toda a série histórica iniciada em 2010.

O cenário de aperto financeiro é reforçado pelo aumento contínuo do endividamento geral.

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da CNC mostrou que a proporção de famílias com dívidas a vencer subiu para 79,2% em setembro de 2025.

Os dados demonstram que as famílias estão comprometendo uma parcela significativa de seus ganhos para honrar os pagamentos.

Em setembro, 18,8% dos consumidores tinham mais da metade de seus rendimentos comprometidos com o pagamento de dívidas.

Diante da manutenção das taxas de juros em patamares elevados, a CNC projeta que o quadro de endividamento e inadimplência deve se agravar.

A estimativa é de que o ano de 2025 se encerre com um aumento de 3,3 pontos percentuais no endividamento e de 1,7 ponto percentual na inadimplência em relação aos níveis registrados no final de 2024.

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Joven Pan Por: Julia Fermino - Imagem: www.sosconsumidor.com.br/images/  


 

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4 de outubro de 2025

BANCOS LANÇAM ‘BOTÃO DE CONTESTAÇÃO’ NO PIX PARA AGILIZAR DEVOLUÇÃO EM CASOS DE FRAUDE

Para utilizar o novo recurso, o cliente deve acessar o aplicativo de sua instituição, buscar a opção ‘contestar Pix’ ou ‘solicitar devolução’ e anexar evidências, como prints e comprovante


Bancos e instituições financeiras que operam o Pix implementaram nesta quarta-feira (1) uma nova ferramenta digital, o MED Autoatendimento, conhecido como “botão de contestação”, para acelerar a recuperação de valores em casos de fraude, golpe ou erro sistêmico. A iniciativa, liberada pelo Banco Central (BC), permite que usuários contestem transações fraudulentas diretamente pelo aplicativo do banco.

Para utilizar o novo recurso, o cliente deve acessar o aplicativo de sua instituição, buscar a opção “contestar Pix” ou “solicitar devolução” e anexar evidências, como prints e comprovantes. A contestação é então comunicada ao banco do suposto golpista, que bloqueia os recursos. Ambas as instituições têm um prazo de até sete dias para analisar o caso e, se a fraude for confirmada, a devolução é efetuada, com o retorno ao cliente em até 11 dias após a contestação.

O coordenador da Comissão de Cibersegurança da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Paulo Condutta, destaca que a novidade encurta o caminho para o estorno. “Velocidade é chave para aumentar a capacidade de retenção dos valores bloqueados”, afirma. É importante ressaltar que o “botão de contestação” não se aplica a desacordos comerciais, arrependimentos ou erros de digitação na chave Pix.

A medida faz parte do conjunto de ações do BC para aprimorar o Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado em 2020. Em agosto, o BC anunciou outra mudança: a partir de 23 de novembro (tornando-se obrigatória em 2 de fevereiro de 2025), o pedido de estorno em casos de golpe poderá partir de outras contas que não a utilizada na fraude, visando impedir que golpistas burlem a devolução transferindo o dinheiro para outros bancos.

Condutta avalia que essas modificações representam novas “armas” contra a crescente sofisticação dos criminosos, adicionando camadas de proteção em todas as instituições que possam receber os valores fraudulentos. As iniciativas surgem em um cenário de aumento das ameaças cibernéticas ao sistema financeiro brasileiro. Um relatório recente da Fitch Ratings alertou que, embora fintechs e bancos menores estejam mais expostos, a complexidade dos ataques eleva a vulnerabilidade de todo o ecossistema. O setor bancário, por meio de entidades como a ABBC e o site temcaradegolpe.com.br, tem intensificado a comunicação e o investimento em tecnologia para combater esses crimes.

Extraído: www.sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Joven Pan - Imagem: https://img.nsctotal.com.br/ 


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