24 de junho de 2023

31 PLANOS DE SAÚDE FORAM SUSPENSOS PELA ANS

A ANS suspendeu a comercialização de 31 planos de nove operadoras. A proibição da venda começou a valer no dia 23/06/2023


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulga nesta sexta-feira (16/06) a lista de planos de saúde que terão a venda temporariamente suspensa devido a reclamações relacionadas a cobertura assistencial. A medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores. Nesse ciclo, a ANS determinou a suspensão de 31 planos de nove operadoras devido a reclamações efetuadas no 1º trimestre de 2023.

A proibição da venda começa a valer no dia 23/06. "Ao todo, 407.637 beneficiários ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento", afirmou o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Alexandre Fioranelli.

Além das suspensões, a ANS também divulga a lista de planos que poderão voltar a ser comercializados. Nesse ciclo, 15 planos de sete operadoras terão a venda liberada pelo Monitoramento da Garantia de Atendimento.

Resultados do Monitoramento da Garantia de Atendimento (1º trimestre)

- 31 planos com comercialização suspensa

- 15 planos com a comercialização liberada

- 407.637 beneficiários protegidos

- 43.660 Total de reclamações no período de 01/01/2023 a 31/03/2023.

Consulte o resultado nas listas abaixo:

Planos com comercialização suspensa 

Planos reativados

Planos que já estavam suspensos por outros motivos e que também foram suspensos pelo monitoramento da garantia de atendimento 

Planos liberados pelo monitoramento da garantia de atendimento, mas que continuam suspensos por outros motivos 

Sobre o Monitoramento da Garantia de Atendimento  

O Monitoramento da Garantia de Atendimento é o acompanhamento do acesso dos beneficiários às coberturas contratadas, realizado com base nas reclamações recebidas pela ANS e na quantidade de beneficiários de planos de saúde. As reclamações consideradas nesse monitoramento se referem ao descumprimento dos prazos máximos para realização de consultas, exames e cirurgias ou negativa de cobertura assistencial.

A partir dessas informações as operadoras são classificadas em faixas, possibilitando uma análise comparativa entre elas. As operadoras enquadradas nas faixas superiores do monitoramento apresentam um pior resultado no indicador da operadora.

As informações são processadas periodicamente, e os resultados são divulgados trimestralmente.

Sobre a suspensão da comercialização de planos  

A partir do resultado do monitoramento, as operadoras reiteradamente com pior resultado são avaliadas e para aquelas que apresentam risco à assistência à saúde são identificados os planos que terão o ingresso de novos beneficiários vedado temporariamente. 

A cada trimestre a listagem de planos é reavaliada, e as operadoras que deixarem de apresentar risco à assistência à saúde são liberadas, pelo monitoramento, para oferecer os planos para novas comercializações.

Extraído: gov.br/ans/pt-br - Fonte: ANS

 

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17 de junho de 2023

ANS APROVA REAJUSTE DE ATÉ 9,63% EM PLANOS DE SAÚDE INDIVIDUAIS E FAMILIARES

Mudança irá impactar quase 8 milhões de beneficiários, o que representa aproximadamente 16% dos consumidores de planos de saúde no Brasil


Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu no dia 12/06/2023, a porcentagem máxima que as operadoras de saúde poderão praticar no reajuste de seus planos individuais e familiares regulamentados (contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98). O teto foi limitado em 9,63%.

Segundo o órgão, o percentual é válido para o período entre maio de 2023 e abril de 2024 para os contratos de quase 8 milhões de beneficiários, o que representa aproximadamente 16% dos 50,6 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.

A ANS também informou que o reajuste poderá ser aplicado pela operadora no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês da data de contratação do plano, sendo que, no caso dos contratos com aniversário em maio, junho e julho, será autorizada a cobrança retroativa relativa a esses meses

“O índice definido pela ANS para 2023 reflete a variação das despesas assistenciais ocorridas em 2022 em comparação com as despesas assistenciais de 2021 de beneficiários de planos de saúde individuais e familiares”, explicou o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello. 

Os valores cobrados pelos planos de saúde sofrem impactos de variáveis como a inflação, o aumento ou queda da frequência de uso do plano de saúde e os custos dos serviços médicos e dos insumos, como produtos e equipamentos médicos.

Segundo a agência, a redução do percentual de 15,5% de 2022 para 9,63% em 2023 mostra que a situação do setor está voltando aos patamares normais de utilização. 

“O ano de 2021 mostrou a retomada da utilização dos serviços médico-hospitalares e esse movimento cresceu até chegar em 2022, quando passou a ser observada uma frequência de uso do plano de saúde similar ao do período pré-pandemia”, analisa o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos, Alexandre Fioranelli.

“Em linhas gerais, quando comparamos 2022 a 2021, notamos o crescimento do número de beneficiários, a elevação dos custos dos insumos e um aumento seguido de estabilização da utilização dos serviços de saúde suplementar”, pontua.

Veja como é aplicado o reajuste... Continuar lendo »

Extraído: sosconsumidor.com.br - Fonte: Joven Pan e ANS 


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9 de junho de 2023

MONTADORAS COMEÇAM A DIVULGAR PREÇOS DE CARROS MAIS BARATOS APÓS SUBSÍDIO

O governo federal anunciou medidas para baratear o custo de automotores, incluindo carros populares, automóveis de carga e ecológicos


Após o governo anunciar crédito de R$ 1,5 bilhão para o setor automotivo, as montadoras começaram a divulgar novas tabelas de preços mais baratos para os veículos, dentro das novas regras do governo.

A medida do governo prevê que os descontos variem entre R$ 2 mil e R$ 8 mil, com financiamento do setor público.

Contudo, o Ministro da Fazenda, havia sinalizado a expectativa de que as concessionárias oferecessem descontos adicionais provenientes do orçamento privado para aumentar a sua competitividade.

Um exemplo é o da Renault, que já havia alterado o valor do modelo Kwid Zen para R$ 58.990, dedução de R$ 10 mil do preço original. A Hyundai também havia baixado o preço do HB20 1.0 Sense, que foi de R$82.290 para R$ 74.290. Para a Fiat, a expectativa é de que o modelo Mobi, que custa R$ 68.990, fique abaixo dos R$ 60 mil. Já a Volkswagen informou que irá expandir a oferta e oferecer bônus de até R$ 5 mil reais ou taxa zero aos clientes. 

Outras marcas optaram por retirar dos seus sites as tabelas de preços e incluíram avisos de que novas ofertas sejam anunciadas em breve.

O anúncio de medidas para baratear o custo de automotores, incluindo carros populares, automóveis de carga e ecológicos, foi realizado no dia 05-06-2023.

O projeto prevê R$ 1,5 bilhão em crédito para reduzir os valores dos veículos, sendo R$ 500 milhões para carros populares, R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus.

O desconto mínimo para veículos até R$ 120 mil será de 1,6% e o máximo será de 11,6%. A redução será para valores em dinheiro, com a dedução mínima de R$ 2 mil e máxima de R$ 8 mil.

O menor crédito para caminhão ou ônibus será R$ 33,6 mil e o máximo será de R$ 99,4 mil. Contudo, para receber a dedução, é preciso apresentar um ônibus ou caminhão licenciado com mais de 20 anos de uso que tenha sido encaminhado para reciclagem. Os valores serão abatidos no momento da compra junto à concessionária.

Na semana passada, as montadoras começaram a anunciar pacotes de incentivos econômicos para a compra de carros novos. Em 6 de junho, o G1 já tinha identificado 54 promoções nos sites das montadoras. Há modelos disponíveis por menos de R$ 60 mil e outros veículos com descontos que chegam a R$ 21 mil.

Veja os modelos de carros que já estão com descontos – G1

Extraído: sosconsumidor.com.br - Fonte: Joven Pan e g1.globo.com - Por: Bruna Miato, Artur Nicoceli, Isabela Bolzani e André Catto-G1

 

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2 de junho de 2023

TAXA DE JUROS DO CARTÃO DE CRÉDITO ROTATIVO SOBE E CHEGA QUASE A 450% AO ANO

Segundo o BC a taxa média de juros do cartão de crédito rotativo em março de 2023 foi de 447,5% ao ano, a mais alta nos últimos 6 anos


Os juros de cartão de crédito rotativo no Brasil atingiram o nível mais alto em seis anos e chegou a quase 450% ao ano. Além de pessoas, empresas também estão endividadas. De acordo com o Banco Central (BC), a taxa média de juros cobrada pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo subiu de 433,3% ao ano, registrada em março, para 447,5% ao ano, em abril de 2023. 

Em março de 2017, a taxa estava em 490% ao ano, acima da atual. Segundo o economista Roberto Piscitelli, com um total de 190 milhões de cartões ativos e 93 milhões de clientes, representando aumento de 30% em três anos, o risco de que pessoas entrem na lista de inadimplentes é alto, principalmente com a inflação elevada. 

“Sabemos que o cartão de crédito é o mecanismo mais utilizado pelas pessoas físicas. E é justamente o instrumento de endividamento e que traz mais preocupação por causa das altas taxas de juros e das dificuldades de administrar essas dívidas”, comentou. 

O endividamento das famílias atingiu 48,5% em março, com recuos de 0,1% no mês e de 1,3% em 12 meses. No entanto, nas mesmas bases de comparação, o comprometimento de renda aumentou 0,3% no mês e 1,6% em 12 meses, ficando em 27,7%.

O que é crédito rotativo do cartão de crédito?

O crédito rotativo do cartão de crédito é acionado por quem não pode pagar o valor total da fatura na data do vencimento.

- O patamar da taxa rotativa de juros segue proibitivo. Essa é a linha de crédito mais cara do mercado e, segundo analistas, deve ser evitada.

- A recomendação é que os clientes bancários paguem todo o valor da fatura mensalmente.

- As concessões de empréstimos por meio do cartão de crédito rotativo para pessoas físicas registraram crescimento em 2022 e bateram recorde.

Os representantes das instituições financeiras argumentam que o fato de os consumidores poderem parcelar as compras “sem juros”, algo que só existe praticamente no Brasil, deixando o risco integralmente com o emissor do cartão, contribui para a alta taxa cobrada.

Atraso de cerca de 20%

O Banco Central informou, que entre 17% e 20%, independentemente do número de vínculos dos usuários, permaneciam, em julho do ano passado, com uso do rotativo e do rotativo não migrado (valor que permanece no sistema de crédito rotativo por mais de 30 dias, prazo máximo previsto, após a fatura não ter sido paga integralmente no seu vencimento). Deste modo, estavam pagando juros.

Extraído: sosconsumidor.com.br - Fonte: Joven Pan e g1.globo.com - Por: Alexandro Martello-G1


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