A Mercedes-Benz depositou na semana passada R$ 9 milhões para a viúva do falecido
Dezoito anos depois de um acidente que matou Jelson da Costa Antunes (* 1927; + 2006), a Mercedes-Benz depositou na semana passada R$ 9 milhões para a viúva do empresário, que era dono de seis empresas de ônibus interestaduais.
A questão: o airbag de um novo Mercedes-Benz CLS 500 - que a vítima dirigia - não funcionou adequadamente, quando o automóvel saiu da pista em Niterói (RJ) e... houve o pior.
A conta judicial, no entanto, terá outro desdobramento e novos dígitos.
É que a condenação cível, já transitada em julgado, manda a montadora alemã também pagar 9,6 vezes o que o espólio de Jelson declarou de rendimentos no ano de sua morte.
A radiocorredor advocatícia niteroiense difundiu, ontem, que cálculos preliminares de peritos avaliam que a cifra bata em torno de R$ 1 bilhão. Um pouco menos, ou um pouco mais.
O uso do airbag no Brasil passou a ser previsto em 2009 pelo Conselho Nacional de Trânsito. Desde 2010, o percentual de carros novos com esse item aumentou gradualmente até chegar aos 100% em 2014.
Não há estatísticas sobre o número de acidentes em que a almofada de nylon protetora não abriu.
Tal acontece pela não formação da reação química responsável por gerar o gás que vai, justamente, encher o airbag.
Essa matéria fluida e expansível é a azida de sódio, ou o nitrato de guanidina; esta segunda é o mais usado nos carros recentes.
Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias - Fonte: Espaço Vital - Imagem: cdn6.metasync.com/
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