28 de outubro de 2023

5 DICAS PARA FORTALECER SUA SEGURANÇA DIGITAL E PRIVACIDADE ONLINE

Especialista explica a importância das medidas de proteção para evitar cair em golpes cibernéticos


O brasileiro está se tornando cada vez mais conectado, conforme revela uma pesquisa da NordVPN. Segundo o estudo, a população do país passa, em média, mais de 41 anos da vida online. Nesse contexto, é fundamental aprimorar os hábitos de segurança digital. De acordo com informações recentes do Banco Central, quase 150 milhões de pessoas utilizam métodos de pagamento instantâneo e online.

Com o crescente número de ameaças no mundo digital, os cibercriminosos estão constantemente refinando suas táticas para roubar dados, invadir perfis em redes sociais e acessar contas bancárias. Portanto, é de extrema importância que as pessoas ajam com cautela e façam uso de recursos que garantam a segurança de suas informações pessoais.

Por isso, confira cinco recomendações simples que podem facilitar a vida e aperfeiçoar a segurança durante a navegação na internet.

1. Utilize senhas fortes e únicas

Usar uma palavra-chave forte é uma ação primordial de segurança. Muitas pessoas usam sequências numéricas comuns como 123456, data de aniversário ou nome de time, esses são exemplos de palavras-chave fracas e fáceis de serem quebradas pelos hackers.

Ao criar uma senha, o ideal é fazer uma junção de números, letras e caracteres especiais. Além disso, é importante variar, não é recomendado que a pessoa utilize a mesma senha para diferentes contas e serviços digitais. Para isso, contar com um gerenciador de senhas pode ser a chave do sucesso!

2. Sempre ative a autenticação multifator

A autenticação multifator verifica múltiplos aspectos da identidade de uma pessoa antes de permitir que ela acesse um aplicativo ou conta online. Um exemplo de avaliação são as perguntas de segurança ou o código único que é enviado para o número de telefone do usuário, tudo isso adiciona uma camada extra de segurança a uma conta online.

3. Atualize softwares e aplicativos

As atualizações não existem apenas para melhorar a performance de um determinado aplicativo ou programa, mas também para corrigir vulnerabilidades que podem facilitar a vida de especialistas em roubar dados na internet. Ao atualizar um app regularmente, o usuário garante que os patches de segurança sejam aplicados prontamente, reduzindo o risco de exploração por cibercriminosos.

4. Use VPN hoje e sempre

VPN significa ‘Virtual Private Network’ (Rede Privada Virtual), ela protege a navegação na internet porque faz uma criptografia do tráfego na rede e roteia a conexão por meio de um servidor remoto. Desta forma, dados como IP, localização geográfica, histórico de buscas e de downloads são ocultados, protegendo as informações pessoais. É especialmente importante contar com uma VPN ao se conectar com redes Wi-Fi públicas.

5. Cuidado com as configurações de privacidade nas redes sociais

Compartilhamos muitas informações pessoais na internet, especialmente nas mídias sociais, muitas vezes até mesmo sem perceber. Nem sempre prestarmos atenção devida aos termos de permissões que autorizamos quando criamos uma conta.

Assim, vale revisar e ajustar configurações de privacidade nas plataformas que usamos, para garantir a segurança dos dados. Uma dica para proteção da privacidade é limitar o acesso a dados pessoais e escolher as permissões mínimas necessárias.

No fim, vale destacar a importância de se resguardar ao usar redes sociais. É preciso tomar cuidado ao compartilhar dados ou informações com outros usuários.

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias - Fonte: economia.ig – Por: Maria Eduarda Melo - Imagem: sosconsumidor.com.br/images

 

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21 de outubro de 2023

SE HOUVE VAZAMENTO DE DADOS BANCÁRIOS, 'GOLPE DO BOLETO' É CULPA DO BANCO, DIZ STJ

Haverá responsabilização do banco quando as informações usadas pelos criminosos estiverem ligadas às operações financeiras


O tratamento inadequado de dados pessoais vinculados a operações e serviços bancários configura falha na prestação do serviço, uma vez que é dever das instituições financeiras manter a segurança dessas informações sigilosas.

Com esse entendimento, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça deu provimento a um recurso especial para considerar quitada a dívida de uma correntista que caiu no "golpe do boleto" por causa do vazamento de seus dados pelo banco.

O precedente relatado pela ministra Nancy Andrighi delineia as hipóteses em que os bancos podem ser responsabilizados pelos chamados golpes de engenharia social. E o faz mediante a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Em regra, a responsabilização dessas instituições depende do tipo de dado que estava em poder dos criminosos. Se forem informações gerais e que podem ser obtidas por outros meios, mesmo que sejam dados sensíveis, não haverá nexo de causalidade.

É o que ocorre quando os falsários usam nome, sobrenome, estado civil, profissão, endereço, telefone, origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato, dado referente à saúde ou dado biométrico, por exemplo.

Por outro lado, haverá responsabilização do banco quando as informações usadas pelos criminosos estiverem ligadas às operações financeiras. Essas, em regra, são tratadas exclusivamente pelas instituições, a quem cabe o armazenamento em segurança.

"Dados pessoais vinculados a operações e serviços bancários são sigilosos e cujo tratamento com segurança é dever das instituições financeiras. Seu armazenamento de maneira inadequada, a possibilitar que terceiros tenham conhecimento dessas informações e causem prejuízos ao consumidor, configura falha na prestação do serviço", afirmou a relatora.

Eles sabiam de tudo

O caso concreto julgado é o de uma mulher que contratou financiamento de veículo em uma financeira e resolveu quitar a dívida antecipadamente. Ela acessou o site da instituição e, seguindo orientações, enviou e-mail solicitando informações sobre o contrato e o montante devido.

Alguns dias depois, ela foi contatada via WhatsApp por uma funcionária da financeira, que informou que havia 32 parcelas em aberto e enviou um boleto no valor de R$ 19,2 mil. A mulher fez o pagamento, mas depois percebeu que foi vítima de um golpe.

A ação foi julgada procedente em primeiro grau para considerar a dívida quitada. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), no entanto, reformou a sentença por entender que a fraude só foi possível devido à falta de diligência da consumidora.

Entre os indícios estão mensagens informais trocadas via WhatsApp e o fato de o boleto indicar banco e beneficiário diferentes do que é visto no contrato de financiamento, além de apresentar um número errado do documento.

Para a ministra Nancy Andrighi, porém, não era de se esperar que a consumidora reparasse nessas inconsistências quando a pessoa que a contatou em nome da financeira tinha em sua posse informações sigilosas a seu respeito.

Os fraudadores sabiam que a mulher era cliente da empresa, que havia encaminhado e-mail com o objetivo de quitar a dívida e tinham dados relativos ao financiamento contratado. São informações sigilosas, que deveriam ser protegidas pela instituição financeira.

"Desse modo, se tais dados chegaram ao conhecimento do criminoso, não há como se afastar a responsabilidade da recorrida pelo seu tratamento indevido - fato do serviço -, elemento que culminou na facilitação do golpe engendrado", concluiu a relatora.

Clique aqui para ler o acórdão - REsp 2.077.278

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias - Fonte: Consultor Jurídico e STJ – Por: Danilo Vital - Imagem: www.acebatatais.com.br/images

 

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14 de outubro de 2023

CPF NAS FARMÁCIAS PARA DESCONTOS FICTÍCIOS E UTILIZAÇÃO DE DADOS SENSÍVEIS

Em suma, várias práticas abusivas são realizadas por esse setor empresarial que guarda informações sensíveis dos consumidores


Nos últimos anos, todo consumidor de medicamentos ou produtos vendidos nas farmácias brasileiras viu-se diante da seguinte situação: ao fazer a compra de um produto ou medicamento, era coagido a informar o CPF sob pena de não obter altos descontos nos preços dos produtos adquiridos. Essa prática bastante comum na maioria dos estabelecimentos farmacêuticos chamou a atenção dos consumidores, e principalmente, das autoridades.

Diante disso, a Drogaria Araújo S/A foi condenada a uma pena de multa no valor de quase R$ 8 milhões por condicionar descontos ao fornecimento do CPF do consumidor no ato da compra, sem oferecer informação clara e adequada sobre abertura de cadastro do consumidor.

A decisão condenatória é do Procon-MG, órgão integrante do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), e ocorreu após investigação dos fatos e recusa da empresa em ajustar a conduta.

Afirmou o órgão que a prática viola o direito do consumidor à informação clara e adequada sobre o serviço ofertado e sobre os riscos à segurança de dados, especialmente por capturar informações pessoais sem informação prévia ao consumidor. Além disso, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele.

Em processo administrativo, Fernando Ferreira Abreu, promotor de Justiça de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte, concluiu que "o escopo principal do suposto programa de fidelidade é o de captar e capturar os CPFs dos consumidores e não desenvolver, em si, um programa de vantagens ou fidelidade", o que configura prática abusiva, pois a concessão de descontos não pode estar condicionada ao fornecimento de dados pessoais.

O promotor ainda destacou na decisão que as palavras "capturar" e "captar" os CPFs dos consumidores constam inclusive de documentos internos da empresa [1]. Nessa decisão, ele explica que "a captura constante dos hábitos de consumo do consumidor de forma oculta e sem informação prévia representa severo risco à intimidade e vida privada do consumidor, além de sujeitá-lo a riscos das mais variadas espécies". Em caso de vazamento de dados, os registros de aquisição de medicamentos, por exemplo, podem ser utilizados por uma operadora de plano de saúde ou seguradora para negar cobertura, seguro ou indenização.

Mesmo com essa multa aplicada à Drogaria Araújo, em Minas Gerais, a prática continuou a ocorrer na mesma empresa e em outras pelo país. É o que aponta a notícia publicada em 1º de setembro de 2023, no UOL, por Amanda Rossi [2].

A jornalista apresenta uma reportagem inédita na qual ela fez uma investigação jornalística nas empresas do Grupo RaiaDrogasil, a maior rede de farmácias do Brasil. Segundo a reportagem, o grupo possui um banco de dados com 15 anos de dados acumulados de 48 milhões de consumidores. A jornalista usa seu caso pessoal como exemplo e descobre que, desde 2009, a rede armazena dados sobre ela, compondo um conjunto de 39 páginas de documentos, com todos os tipos de compras realizadas nesses anos.

Segundo a reportagem, os dados são usados por uma empresa da mesma rede, a RD Ads, para ganhar dinheiro com anúncios. A reportagem afirma que o anunciante entra em contato com a RD Ads, escolhe qual público quer atingir e a empresa faz a busca no banco de dados da RaiaDrogasil.

A publicidade então é direcionada a depender dos hábitos de consumo dos consumidores. Segundo a jornalista, o procedimento para se abrir o banco de dados da empresa é o mesmo utilizado pela Drogaria Araújo, ou seja, o fornecimento do CPF dos consumidores. A promessa é que se o consumidor fornecer o CPF, o cliente terá descontos de 70% no preço dos produtos. Todavia, esse preço sem desconto é meramente fictício.

A título de exemplo, a reportagem apresenta o preço de... Continuar lendo »

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias - Fonte: Consultor Jurídico, UOL, Anvisa – Por: Julio Moraes Oliveira - Imagem: pronatec.pro.br


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7 de outubro de 2023

4 APLICATIVOS PARA CONTROLAR AS FINANÇAS PESSOAIS

Veja quais são as melhores opções para gerenciar o seu dinheiro e não se endividar


Quem nunca sentiu o salário acabando e o mês ainda longe de terminar? Por isso, manter uma gestão financeira eficiente é essencial não só para que a pessoa consiga cumprir com as obrigações do dia a dia, mas também para criar formas de economizar e traçar novos planos e objetivos de vida.

Visando tornar essa organização financeira mais dinâmica, prática e assertiva, alguns aplicativos se tornaram pilares essenciais para a construção de um cotidiano mais eficiente e menos problemático. Pensando nisso, listamos quatro apps indispensáveis para aprimorar o gerenciamento do seu dinheiro. Confira!

1. Cumbuca

Primeira startup a trabalhar o conceito de finshare no Brasil, a Cumbuca torna a relação financeira entre as pessoas mais simples, justa e transparente. O aplicativo facilita a divisão de despesas entre grupos como casais, amigos ou colegas de trabalho, sendo ideal para dividir as despesas de viagens, churrascos, a corrida por aplicativo ou, até mesmo, aquela entrega de comida.

Com funcionalidades únicas, o app possibilita compartilhar saldos e despesas com total transparência e visibilidade a todas as partes envolvidas. Para isso, basta depositar o dinheiro por Pix e alocar o saldo no grupo desejado. Os membros do grupo podem definir também a proporção com que cada integrante irá contribuir. Um pagamento pode ser dividido meio a meio, 80%-20% ou, até mesmo, uma pessoa pagando usando exclusivamente o saldo de outro membro do grupo.

O app está disponível no iOS e Android.

2. Mobills

O Mobills é uma outra ferramenta interessante para o controle financeiro. Ele se propõe a reunir informações sobre receitas e despesas dos usuários e oferece a possibilidade de visualização de gastos por categoria. A plataforma disponibiliza ainda calculadoras de juros simples e compostos, férias, investimento, 13° salário, saque-aniversário e saque-rescisão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), entre outros itens. Outro destaque fica por conta da disponibilização de artigos voltados à educação financeira, sobre temas como seguro, poupança, negociação de dívidas e empréstimos.

3. Orçamento Fácil

Após ser sincronizado à sua conta bancária, o Orçamento Fácil faz o registro de renda, gastos e outras movimentações financeiras em tempo real, o que garante grande controle ao usuário. O app é uma ferramenta indispensável para aqueles que não possuem o hábito de abrir tanto o aplicativo bancário constantemente, trazendo simplicidade à organização do seu dinheiro. Por meio do calendário interno da plataforma, também é possível planejar investimentos e cadastrar gastos voltados aos meses seguintes, sabendo exatamente o que se espera para o futuro, evitando grandes surpresas.

4. Organizze

O Organizze permite que as pessoas tenham uma visão mais clara das suas finanças. Por meio de um cadastro simples, os usuários podem avaliar exatamente para onde vai cada centavo de seu bolso e garantir uma previsibilidade financeira.

No app, é possível categorizar todos os lançamentos e contar com relatórios feitos a partir de gráficos simples para aprimorar o controle sobre a sua conta. A ferramenta possui ainda o recurso de Metas, com intuito de ajudar o consumidor a estipular e atingir os objetivos financeiros.

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias - Fonte: economia.ig – Por: Mayra Ribeiro - Imagem: clubevivendobem.com


 

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