25 de janeiro de 2025

IPCA-15 - INFLAÇÃO SOBE 0,34% EM DEZEMBRO E FECHA 2024 ACIMA DO TETO DA META

Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,45 por cento para o período


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,34% em dezembro, segundo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (27). O número indica uma desaceleração em relação à alta de 0,62% apurada em novembro.

A prévia da inflação acumulou alta de 4,71% até o décimo segundo mês do ano. No mês passado, esse número era de 4,35%, enquanto o acumulado de 12 meses era de 4,77%.

O IPCA-15 veio abaixo das expectativas do mercado. As projeções apontavam para um avanço mensal de 0,45% e anual de 4,82%, segundo o Investing.com.

O acumulado do ano do índice ficou acima do teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central em 2024. O alvo é 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

Grupos do IPCA-15

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta em dezembro. Alimentação e bebidas foi responsável não só pela maior variação (1,47%), como também pelo impacto positivo mais acentuado (0,32 p.p.). A maior variação acumulada no ano (8%) e contribuição (1,68 p.p.) foram do mesmo grupo.

A alimentação no domicílio registrou variação de 1,56%. Os aumentos do óleo de soja (9,21%), da alcatra (9,02%), do contrafilé (8,33%) e da carne de porco (8,14%) contribuíram para o resultado. No sentido oposto, destacam-se a batata-inglesa (-9,85%), o tomate (-6,71%) e o leite longa vida (-2,42%).

A alimentação fora do domicílio, por sua vez, acelerou para 1,23% em dezembro. A refeição (1,34%) e o lanche (1,26%) tiveram variações superiores às observadas em novembro.

Em despesas pessoais (1,36% e 0,14 p.p.), a alta do cigarro (12,78%) foi determinante para o desempenho do segmento. Também houve altas nos subitens cinema, teatro e concertos (2,58%) e cabeleireiro e barbeiro (1,37%).

No grupo de transportes (0,46% e 0,09 p.p.), a passagem aérea subiu 4,43%. Em combustíveis (0,09%), foram observados aumentos nos preços do etanol (0,80%) e do óleo diesel (0,41%), enquanto a gasolina (-0,01%) e o gás veicular (-0,12%) apresentaram variações negativas. Além disso, o subitem ônibus urbano subiu 1,20%, após gratuidades nas passagens no segundo turno das eleições.

Pelo lado negativo, o impacto mais expressivo em dezembro foi de habitação (-0,20 p.p. e -1,32%). A energia elétrica residencial recuou 5,72%, em decorrência do retorno da vigência da bandeira tarifária verde.

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Money Times Publicado por: Giovana Leal - Imagem: encrypted-tbn0.gstatic.com/images


       

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18 de janeiro de 2025

PROJETO DE LEI DE ISENÇÃO DO IR ATÉ R$ 5 MIL PODERÁ BENEFICIAR 9,6 MILHÕES DE BRASILEIROS

Porém, de acordo com a Unafisco, o projeto de lei que será enviado pelo governo ao Congresso propondo a ampliação da isenção do IR, poderá reduzir a arrecadação em R$ 51 bilhões


O projeto de lei que será enviado pelo governo ao Congresso propondo a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil poderá reduzir a arrecadação em R$ 51 bilhões anuais a partir de 2026, de acordo com cálculos atualizados da defasagem da tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) feitos pela Unafisco Nacional.

Atualmente, a faixa de isenção do IRPF abrange rendimentos mensais de até R$ 2.824. Segundo a Unafisco, a ampliação para R$ 5.000 beneficiaria aproximadamente 9,6 milhões de brasileiros, elevando o total de isentos para cerca de 26 milhões de contribuintes. 

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, já reforçou que a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil será feita com medidas compensatórias.

Uma das alternativas é propor uma alíquota mínima de até 10% para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, equivalente a R$ 600 mil por ano. Há a expectativa de que o projeto de lei seja enviado ainda este ano ao Congresso Nacional.

A proposta de ampliação da isenção do IR representa um impacto entre R$ 35 bilhões (estimativa do governo) a R$ 51 bilhões (estimativa da Unafisco), que será compensado, em parte, pela taxação de rendas superiores a R$ 50 mil por mês.

O Ministro da Fazenda observou que uma renda superior a R$ 1 milhão anual é grande em qualquer lugar do mundo e que o presidente busca distribuir melhor o peso dos impostos.

O Ministro avaliou que “uma coisa é a reforma da renda, que é neutra do ponto de vista fiscal. O que quer dizer isso? Se nós demos isenção para quem ganha menos de R$ 5 mil, isso tem de ser compensado por quem ganha mais de R$ 50 mil e não paga. Então tem de encontrar um equilíbrio. As medidas fiscais, não. Essa é para conter a despesa mesmo”, explicou.

O Ministro lembrou que a ampliação da faixa de isenção do IR para R$ 5 mil é um compromisso de campanha do atual presidente, e reafirmou que a proposta só será discutida em 2025.

“Isso é uma proposta que o presidente se comprometeu a encaminhar para o Congresso Nacional e que terá que ser discutida nesse ano. O ano de 2025 tem várias vantagens. A pauta do Legislativo está mais leve. Nós votamos muita coisa nesses dois anos de governo, então a pauta vai estar mais tranquila.

Segundo lugar: não tem eleição no ano de 2025. Está todo mundo tranquilo para se debruçar sobre o assunto e ver o que é justo”, afirmou o Ministro da Fazenda.

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Jovem Pan, com informações do Estadão e Conteúdo Publicado por Carolina Ferreira - Imagem: sosconsumidor.com.br/images/

 

        

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11 de janeiro de 2025

INDÚSTRIA DO TRIGO DIZ QUE AUMENTO DO PREÇO DA FARINHA SERÁ INEVITÁVEL COM DÓLAR ALTO

Importação do cereal deverá aumentar com problemas na safra nacional e o preço deverá subir


A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) afirmou que a alta do dólar eleva custos nas importações, indicando que o aumento do preço da farinha "será inevitável".

"O significativo aumento da cotação do dólar segue impactando diretamente a indústria moageira nacional", afirmou a Abitrigo em nota.

Segundo o presidente-executivo da Abitrigo, embaixador Rubens Barbosa, esse movimento de alta no câmbio "teve e continuará tendo impacto no preço do trigo e da farinha". A associação não indicou qualquer percentual de aumento.

O dólar havia subido quase 28% frente ao real no acumulado do ano até esta segunda-feira. A moeda norte-americana valia cerca de R$ 6,19 por volta das 15h50, um pouco abaixo das máximas históricas da semana passada, acima de R$ 6,26.

Além do fortalecimento mais acentuado do dólar frente ao real recentemente, o que amplia custos para um setor que importa parte de suas necessidades, a indústria de trigo do Brasil lida com uma safra de qualidade inferior em algumas áreas do país, após problemas com chuvas excessivas no Rio Grande do Sul.

Uma colheita reduzida no Paraná por outras intempéries também favorece o crescimento nas importações de trigo pelo Brasil em 2024, indicou a Abitrigo.

Importação deverá ter maior volume em 5 anos.

De janeiro a novembro, o Brasil importou 6,1 milhões de toneladas de trigo, alta de 62% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do governo.

Já no ano-safra 2024/25 (agosto/julho), a importação do cereal pelo país deverá crescer quase 9% na comparação com o período anterior, para mais de 6 milhões de toneladas, o maior volume em cinco anos, em meio a problemas climáticos nos dois principais estados produtores de trigo do Brasil, estimou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no início do mês.

No mercado interno, base Paraná, o preço do trigo está em torno de R$ 1.400 a tonelada desde setembro, quando a cotação passou a cair do nível de mais de R$ 1.500 a tonelada, após a entrada da colheita no estado, segundo o indicador do Cepea/Esalq.

O Brasil, que ainda depende da importação de trigo para complementar sua produção interna, enfrentou um "cenário desafiador em 2024, marcado por volatilidade nas cotações internacionais, adversidades climáticas e uma expressiva redução na produção nacional", segundo a associação.

"Esses fatores, combinados com a valorização do dólar, já estão sendo refletidos nos custos dos moinhos, aumentando a pressão sobre toda a cadeia produtiva e indicando que o aumento da farinha de trigo será inevitável", de acordo com o comunicado.

Embora o Brasil seja um grande importador de trigo, também exporta alguns volumes, o que reduz os suprimentos internos.

"Mesmo com uma possível redução na cotação do dólar, as exportações do Rio Grande do Sul (cerca de 1,5 milhão de toneladas) já foram realizadas, e haverá a necessidade de importação de trigo pelo Paraná", disse a Abitrigo.

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: G1 - Imagem: blogdogordo.com/


        

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4 de janeiro de 2025

EMPRESA DE CURSOS É CONDENADA POR ENGANAR CONSUMIDORES COM FALSA OFERTA DE ESTÁGIO

A justiça cancelou o contrato e condenou o curso profissionalizante a devolver o valor total pago, a reembolsar a multa rescisória, e a pagar danos morais


Uma empresa de cursos profissionalizantes foi condenada a indenizar consumidores enganados por oferta de estágio. A decisão é da 3ª Vara Cível de Taguatinga e caber recurso. De acordo com o processo, os autores receberam ligação da ré com a informação de que um deles havia sido selecionado para a vaga de estágio.

Desse modo, compareceram à sede da empresa, momento em que foram informados de que o autor precisaria realizar um curso profissionalizante no valor de R$ 1.200,00.

Os autores contam que pagaram pelo valor e, após descobrir que foram enganados, cancelaram o contrato e pagaram multa de R$ 200,00.

Por fim, afirmam que a empresa age com a finalidade de arrecadar valores e que já existe diversas ações contra a ré na Justiça.

Ao analisar o caso, a Juíza pontuou que é verdadeira alegação dos autores de que foram enganados para contratarem o serviço, na esperança de que houvesse uma efetivação na vaga estágio.

A magistrada explica que isso revela estratagema da ré para captar clientes de forma ilegítima.

Dessa forma, “entende-se que razão está com os autores, que foram ludibriados pelo requerido, para que fizessem a matrícula do primeiro autor no curso, com promessa de vaga de estágio, o que não ocorreu, situação que inegavelmente viola dos direitos de personalidade dos autores”, afirmou.

sentença determinou a nulidade do contrato e condenou a ré a reembolsar os autores no valor de R$ 1.400,00. Além disso, houve condenação no valor de R$ 1.000,00, a título de danos morais, dividido entre os autores.

Veja detalhes e a sentença do processo Pje nº 0706521-87.2024.8.07.0007

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: TJDF - Imagem: blogdogordo.com/


        

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