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Porém, de acordo com a Unafisco, o projeto de lei que será enviado pelo governo ao Congresso propondo a ampliação da isenção do IR, poderá reduzir a arrecadação em R$ 51 bilhões
O projeto de lei que será enviado pelo governo ao Congresso propondo a
ampliação da isenção do Imposto de Renda para
quem ganha até R$ 5 mil poderá reduzir a arrecadação em R$ 51 bilhões anuais a
partir de 2026, de acordo com cálculos atualizados da defasagem da tabela do
Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) feitos pela Unafisco Nacional.
Atualmente, a faixa de isenção do IRPF abrange rendimentos mensais de
até R$ 2.824. Segundo a Unafisco, a ampliação para R$ 5.000 beneficiaria
aproximadamente 9,6 milhões de brasileiros, elevando o total de isentos para
cerca de 26 milhões de contribuintes.
O secretário executivo do Ministério da Fazenda, já reforçou que a
isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil será feita com medidas
compensatórias.
Uma das alternativas é propor uma alíquota mínima de até 10% para quem
ganha mais de R$ 50 mil por mês, equivalente a R$ 600 mil por ano. Há a
expectativa de que o projeto de lei seja enviado ainda este ano ao Congresso Nacional.
A proposta de ampliação da isenção do IR representa um impacto entre R$
35 bilhões (estimativa do governo) a R$ 51 bilhões (estimativa da Unafisco), que será compensado, em parte, pela taxação de
rendas superiores a R$ 50 mil por mês.
O Ministro da Fazenda observou que uma renda superior a R$ 1 milhão
anual é grande em qualquer lugar do mundo e que o presidente busca distribuir
melhor o peso dos impostos.
O Ministro avaliou que “uma coisa é a reforma da renda, que é neutra do
ponto de vista fiscal. O que quer dizer isso? Se nós demos isenção para quem
ganha menos de R$ 5 mil, isso tem de ser compensado por quem ganha mais de R$
50 mil e não paga. Então tem de encontrar um equilíbrio. As medidas fiscais,
não. Essa é para conter a despesa mesmo”, explicou.
O Ministro lembrou que a ampliação da faixa de isenção do IR para R$ 5
mil é um compromisso de campanha do atual presidente, e reafirmou que a
proposta só será discutida em 2025.
“Isso é uma proposta que o presidente se comprometeu a encaminhar para o
Congresso Nacional e que terá que ser discutida nesse ano. O ano de 2025 tem
várias vantagens. A pauta do Legislativo está mais leve. Nós votamos muita
coisa nesses dois anos de governo, então a pauta vai estar mais tranquila.
Segundo lugar: não tem eleição no ano de 2025. Está todo mundo tranquilo
para se debruçar sobre o assunto e ver o que é justo”, afirmou o Ministro da Fazenda.
Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/
- Fonte: Jovem Pan, com informações do Estadão e Conteúdo Publicado por
Carolina Ferreira -
Imagem: sosconsumidor.com.br/images/
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