25 de julho de 2015

POUPANÇA TEM RENTABILIDADE REAL NEGATIVA E PIOR DESEMPENHO DESDE 2003

De acordo com dados da consultoria Economática a rentabilidade real da poupança ficou negativa em 0,11% no mês de junho

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A poupança teve seu pior resultado desde outubro de 2003 em junho desse ano. A aplicação mais popular do país apresentou perda de poder aquisitivo, ou seja, rentabilidade abaixo da inflação, pelo sétimo mês consecutivo, de acordo com dados da consultoria de investimentos Economática.
Em junho de 2015, o ganho real da poupança ficou negativo em 0,11%. A consultoria ainda destaca que, nos 51 meses do governo Dilma (desde janeiro de 2011), a poupança teve perda de poder aquisitivo em 24 meses.
No acumulado do ano, o poder aquisitivo da poupança perde para as principais aplicações com queda de 2,26%. O melhor desempenho fica com o ouro, com ganho real de 10,43%, de acordo com a Economática.
Já nos últimos 12 meses, a poupança fica em penúltimo lugar, com rentabilidade real negativa de 1,31% e a frente apenas do Ibovespa, com queda real de 8,32%. Nesse cenário, a maior rentabilidade fica com o dólar, com alta de 29,36%. Em outubro de 2003, a perda anualizada registrada foi de 1,9%, resultado pior do que o apresentado agora.
Por fim, no governo Dilma, a pior rentabilidade fica com o Ibovespa, com queda de 43,21%, seguido pela poupança, com alta de 0,39%. Mais uma vez, a melhor rentabilidade é do dólar, com alta de 38,06%, nesse caso. 
Extraído: S.O.S Consumidor/notícia - Fonte: Info Money – Por: Leonardo Pires Uller

19 de julho de 2015

GOVERNO ELEVA LIMITE DO CRÉDITO CONSIGNADO DE 30% PARA 35% DA RENDA

O governo Federal aprovou na semana passada o aumento do limite para a obtenção de crédito consignado, de 30% para 35% da renda do trabalhador, aposentado ou pensionista.

Resultado de imagem para limite para empréstimo consignadoA regra valerá para os pagamentos de cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e operações de arredamento mercantil.
A mudança foi publicada no Diário Oficial da União, por meio de Medida Provisória, e assinada pelo vice-presidente da república, Michel Temer.
Podem se beneficiar do desconto em folha de pagamento os empregados regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS.
O texto permite ainda que o desconto seja permitido também sobre verbas rescisórias devidas pelo empregador.
Desse limite, 5% devem ser destinados exclusivamente para cobrir despesas com cartão de crédito.
Cabe ao empregador informar, no demonstrativo de rendimentos do funcionário, quais foram os descontos feitos naquele determinado mês, de forma discriminada, além dos custos operacionais.
Em maio, a presidente Dilma Rousseff havia vetado aumento do limite do crédito consignado de 30% para 40% para evitar inadimplência.
Na ocasião, a presidente argumentou que "sem a introdução de contrapartidas que ampliassem a proteção ao tomador do empréstimo, a medida proposta poderia acarretar um comprometimento da renda das famílias para além do desejável e de maneira incompatível com os princípios da atividade econômica".
O grupo de inadimplentes idosos foi o que mais cresceu em maio deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo estudo da Serasa Experian, que analisou o comportamento da inadimplência por faixa etária.
A fatia de devedores com 61 anos ou mais passou de 11,8% para 12,2% em maio. A diferença percentual é pequena, mas indica que 600 mil desses consumidores entraram na lista de inadimplentes de um ano para outro.
Extraído: S.O.S Consumidor/notícia - Fonte: Folha Online – Por: Julia Borba

12 de julho de 2015

CONSUMIDOR TERÁ DE COBRIR ROMBO EXTRA DE R$ 4 BI NA CONTA DA LUZ

Embora já tenha arcado com aumento extra na conta de luz de R$ 3,9 bilhões só de janeiro a abril com as bandeiras tarifárias, o consumidor deve acabar pagando mais R$ 4 bilhões, por mais um rombo neste ano.

 Editoria de Arte/Folhapress
Segundo dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o sistema de bandeiras tarifárias, que eleva mensalmente as contas (veja quadro nesta página), não foi suficiente para cobrir os gastos extras das distribuidoras com o uso das térmicas e com a compra extra de energia.
De janeiro a abril, as despesas somaram R$ 5,5 bilhões. A diferença, de R$ 1,6 bilhão, vem sendo absorvida pelo caixa das distribuidoras.
Segundo a Folha apurou, as elétricas foram à Aneel demonstrar preocupação com o cenário, uma vez que elas estimam só poder suportar descasamentos de até R$ 1 bilhão sem comprometer as atividades ou os investimentos.
Projeções feitas pelo setor, porém, apontam que a conta pendente é ainda maior: um déficit superior a R$ 4 bilhões.
Nesse cálculo, além do descasamento das bandeiras, as distribuidoras consideram quase R$ 2,5 bilhões em aberto com despesas em 2014.
O valor foi gasto com a compra adicional de energia contratada em leilão e com o pagamento das tarifas de transmissão que sofreram ajuste, ambos ainda não restituídos ao caixa das empresas.
DESCOMPASSO
A consequência direta do descompasso deve ser o maior repasse de custos para as tarifas nas datas dos reajustes ordinários anuais, que vão até dezembro de acordo com o aniversário do contrato de cada empresa.
Oficialmente, a Aneel confirma que despesas do ano passado afetarão os reajustes até dezembro, mas diz que o déficit das bandeiras tarifárias será eliminado nos próximos meses (leia abaixo).
Fora as bandeiras tarifárias, o consumidor enfrenta neste ano outros dois aumentos. O primeiro, já aplicado, foi o reajuste extraordinário que elevou as contas em até 40%. Esses aumentos são atribuídos ao uso intensivo de usinas térmicas, mais caras.
O segundo, em aplicação, é o ordinário, que pode ser feito de fevereiro e a dezembro, a depender da empresa.
É nesse momento em que se espera o repasse do déficit atual para os consumidores.
Foi o que aconteceu neste sábado (5) com os clientes da Eletropaulo, em São Paulo, quando começou a vigorar aumento de 17,03%– percentual para residências.
No caso da distribuidora, o reajuste foi concedido na revisão tarifária, que ocorre a cada quatro anos e substitui o aumento ordinário anual.
Desde o início do ano, a conta para o consumidor residencial da Eletropaulo já subiu, em média, 74,71%.
OUTRO LADO
Oficialmente, a Aneel diz que haverá um equilíbrio nas contas e que o déficit das bandeiras tarifárias será eliminado até o fim do ano.
"Com a elevação do patamar da bandeira vermelha e com a redução do mercado por causa da diminuição do calor, do efeito preço e da campanha de uso racional da energia, os custos a serem cobertos pelas bandeiras passaram a ser inferiores à receita gerada por elas a partir de abril", defende a agência.
Já para as pendências do ano passado, a reguladora confirma que haverá reflexo nas contas ainda neste ano.
"Custos de 2014 não cobertos pelos empréstimos bancários serão repassados nos processos tarifários deste ano, pois os repasses das bandeiras não os cobrem."
Extraído: S.O.S Consumidor/notícia - Fonte: Folha

5 de julho de 2015

VIVE SEM DINHEIRO? VEJA COMO MELHORAR AS FINANÇAS EM 14 DIAS

Não consegue economizar ou vive no cheque especial, mas nunca encontra tempo para colocar as finanças em ordem? A pedido de EXAME.com, Gustavo Cerbasi, especialista em educação financeira e autor do livro "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos", criou um plano de 14 dias para melhorar o orçamento

É necessário realizar apenas uma tarefa por dia durante duas semanas para mapear a situação financeira. O objetivo é controlar gastos e poupar para atingir metas pessoais, como a compra da casa própria, por exemplo.
As dicas foram baseadas nas orientações compiladas por Cerbasi no livro "Como Organizar sua Vida Financeira", que será relançado em setembro desse ano.
Conheça a seguir o plano de 14 dias para quem deseja se preparar contra eventuais imprevistos que tenham impacto no orçamento:
1º dia: organize comprovantes de renda e despesas
Calcule sua renda líquida mensal (já livre de eventuais descontos, como impostos) e os gastos realizados no último mês. Separe-os em grupos, como alimentação, saúde, moradia e lazer. Caso não tenha o registro de todas as despesas realizadas nesse período, inicie um monitoramento de entradas e saídas de dinheiro durante os próximos 30 dias, arquivando diariamente os comprovantes em uma pasta. O plano de ação para melhorar o orçamento deverá ser iniciado após essa análise.
2º dia: analise os gastos
Se souber lidar com planilhas eletrônicas, como o Excel, ou aplicativos que ajudam a gerenciar gastos, use essas ferramentas para se organizar. Caso não tenha o costume de utilizar esses recursos, relacione todos os seus gastos em um caderno e identifique onde você está gastando mais do que imaginava.
3º dia: planeje sua rotina para monitorar o orçamento
O ideal é que você não perca muito tempo com essa atividade. Prefira estratégias simples, como arquivar comprovantes por tipo de gasto e dedicar uma hora por mês para atualizar o seu orçamento.
4º dia: faça uma relação de todas as suas dívidas
Crie uma lista na qual você relacione todas as suas dívidas. Em cada uma, é necessário apontar o valor total do saldo devedor, o valor da prestação mensal (quando houver), nome do credor e o Custo Efetivo Total (CET) de cada linha de crédito. O CET mostra todos os encargos incluídos na dívida e é a melhor forma de analisar as taxas cobradas. Organize essa lista a partir da dívida mais cara para a mais barata, usando o CET como critério para esse ranking.
5º dia: defina seus objetivos financeiros
Crie uma lista de sonhos e objetivos pessoais que você pretende alcançar nos próximos seis meses, em um ano e após cinco anos. Faça as contas de quanto precisará poupar para alcançá-los.
6º dia: faça uma lista de corte de gastos
Relacione todas as economias que você se propõe a fazer, com base na análise de seu orçamento, identificação do total de parcelas mensais de suas dívidas e o quanto gostaria de poupar. Trocar o carro atual ou até o próprio imóvel por outro mais em conta é uma estratégia eficaz. As metas devem ser relacionadas por escrito.
7º dia: se comprometa a aumentar sua renda
Defina, por escrito, valores que você pretende levantar no curto prazo, seja vendendo bens que não usa e, se possível, realizando horas extras ou bicos. Defina um prazo para esse período, para que não se torne uma rotina. O ideal é executar esse objetivo durante três a quatro meses, no máximo.
8º dia: negocie dívidas
Com base no seu plano de corte de gastos e aumento de ganhos, calcule quanto poderá gerar nas próximas semanas ou meses e entre em contato com seus credores para quitar as dívidas com CET acima de 2% ao mês e/ou substituir as dívidas mais caras por outras de CET mais baixo, com o objetivo de reduzir seu gasto com juros. Assuma prestações que você consiga pagar com tranquilidade, para não correr o risco de cair em dívidas não planejadas (veja 10 passos para negociar sua dívida com o banco). Uma boa estratégia é vender bens de alto valor, como o carro.
9º dia: estude investimentos
Analise investimentos oferecidos pelo banco no qual você tem conta e por outras instituições financeiras. Dedique uma ou duas horas para entender como funciona cada aplicação financeira (veja 10 livros essenciais para quem quer começar a investir). Preencha um questionário para identificar seu perfil de investidor.
10 º dia: defina metas de poupança
Faça planos de quanto começará a poupar por mês assim que liquidar suas dívidas, caso tenha débitos que não foram planejados. Passe a poupar somente quando suas dívidas se limitarem a financiamentos planejados, com prestações que caibam confortavelmente no orçamento.
11º dia: escolha uma aplicação para a aposentadoria
Marque uma reunião com um corretor de seguros para discutir o melhor plano de previdência para seu perfil ou busque uma aplicação financeira que seja mais adequada para objetivos de longo prazo (veja 8 verdades que você deve encarar sobre a aposentadoria). Comprometa-se a iniciar as contribuições somente depois de quitar suas dívidas.
12º dia: automatize seus investimentos
Ao iniciar aplicações e começar a guardar dinheiro, prefira que os depósitos mensais sejam feitos por débito automático. A ferramenta reforça a necessidade de ter disciplina, essencial para o sucesso de seu plano.
13º dia: organize documentos e senhas
Com o planejamento definido, tire um tempo para organizar documentos do banco e guardar senhas de cartões, por exemplo. Defina também uma data a cada seis meses para que você estude as aplicações que seu banco oferece e possa compará-las com as de outras instituições financeiras.
14º dia: planeje o orçamento futuro
Para ter disciplina, você precisa saber o resultado de cada passo. Planilhas são recomendadas porque permitem projetar gastos futuros, incluindo consumo em datas festivas, para que você veja quanto dinheiro irá acumular e quando irá conseguir atingir seus objetivos financeiros. Tenha como hábito pensar no futuro e ajustar o orçamento atual quando ocorrer algum desequilíbrio. 
Extraído: S.O.S Consumidor/notícia - Fonte: Exame

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