30 de agosto de 2015

10 DICAS SIMPLES PARA PASSAR PELA CRISE SEM PERDER DINHEIRO

O tema crise econômica pode ser um pouco cansativo, mas aparentemente veio pra ficar, ao menos por algum tempo e, ignorá-lo pode ser perigoso. Caso você queria manter o assunto em mente, mas sem permitir que ele cause muitos desgastes, o jeito é se prevenir

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A seguir, EXAME.com reuniu dez dicas para enfrentar os tempos de vacas magras sem sofrimento. Confira.
1) Organize-se
Um planejamento anticrise começa pela análise da sua situação financeira. Para isso, é importante se organizar e colocar na ponta do lápis todas as suas receitas e despesas (veja nove dicas para organizar suas finanças já).
Pesquisa do SPC Brasil, realizada em 2014, revelou que 42% das pessoas não sabem exatamente qual é sua renda. Para controlar melhor as finanças, é essencial saber qual é o seu salário líquido, que é o valor que de fato cai na sua conta depois de descontados o Imposto de Renda, a contribuição ao INSS e eventuais contribuições ao plano de previdência da empresa e plano de saúde.
Levante também todas suas dívidas - com o cartão de crédito, financiamentos de carros e imóveis, etc. - e estime suas despesas, incluindo os gastos essenciais (condomínio, aluguel, contas de luz e água) e não essenciais (academia, celular e gastos com lazer).
Esse exercício de organização permite identificar gastos que estão mais pesados do que você desejaria e verificar se suas despesas são compatíveis com sua renda. Para facilitar a tarefa, vale usar planilhas em Excel, apps, cadernos, ou a ferramenta que você considerar mais efetiva para não deixar o controle do orçamento de lado (confira 15 opções de planilhas e ferramentas para controlar o orçamento).
2) Mantenha-se informado
Quanto maior seu conhecimento sobre a situação econômica, mais conscientes serão suas decisões e mais prevenido você ficará. Busque diferentes fontes para evitar visões distorcidas e discuta as notícias com familiares, amigos e conhecidos para digerir melhor as informações e observar as questões sob diferentes perspectivas.
Mas também não peque pelo exagero. Em tempos de crise, as notícias que correm pela mídia podem ser bem negativas, afinal o trabalho da imprensa muitas vezes é noticiar o que de mais dramático está acontecendo. Procure ler não só as notícias pessimistas, como aquelas que trazem histórias de empresas e pessoas que conseguiram se sobressair na crise.
"É fundamental estar bem informado, mas também é essencial não se deixar contaminar pelo tom negativo", diz Olivia Paganini, gerente de investimentos da Guide.
Ela afirma que profissionais do mercado financeiro não estão tão otimistas quanto no passado, reconhecem que o país tem problemas, mas sabem que, de qualquer forma, são problemas que já estão "dados", ou seja, já estão na conta. "Não é o fim do mundo. Nós já passamos por isso antes e as crises acontecem de maneira cíclica", opina Olivia.
3) Avalie sua situação de forma realista
Para driblar os obstáculos que uma crise econômica traz é importante não ficar alheio. Depois de se informar, busque analisar se seu setor de atuação pode ser afetado pela crise, ou se eventuais investimentos que você tenha realizado em ações ou títulos podem correr riscos.
Esse pode ser o antídoto para um comportamento extremamente danoso para as finanças: a autoconfiança exagerada, sentimento que te leva a achar que outras pessoas podem se endividar ou perder o emprego, mas não você.
A autoconfiança exagerada é um dos chamados vieses comportamentais, estudado pelas finanças comportamentais, vertente da psicologia econômica que analisa as emoções que estão por trás das nossas decisões financeiras.
Ao deixar de lado esse viés e entender que ninguém é imbatível, você pode ter um contato mais próximo com a realidade e perceber a necessidade de ativar sua rede de networking, por exemplo, ou criar uma poupança para lidar com imprevistos (veja esse e outros vieses comportamentais que te fazem perder dinheiro).
4) Tenha um plano B
Com um olhar mais realista é possível encarar melhor os imprevistos, como o desemprego, uma nova restrição para financiamentos de imóveis, a alta do dólar, etc. Todas essas situações podem ser encaradas sem grandes dificuldades se você tiver um plano B, mas podem causar grandes estragos se te pegarem de surpresa.
Um dos planos B mais fáceis de elaborar é a formação de uma reserva financeira para emergências. Não requer grandes habilidades, apenas um esforço de poupança.
Alguns especialistas recomendam que a reserva tenha uma quantia equivalente a seis meses da sua renda, outros dizem pelo menos um ano, mas uma boa dica é observar o tempo médio de recolocação profissional da sua área. Assim, é possível casar a quantia poupada com o tempo que você demoraria para encontrar um novo trabalho, caso fosse demitido.
É importante manter os valores da reserva investidos em aplicações conservadoras e evitar investimentos que passam por grandes oscilações, como ações e títulos públicos com taxas pré-fixadas, que podem gerar prejuízo se forem resgatados antes do vencimento.
Como essa reserva é formada para emergências, ao investir em ações, por exemplo, você corre o risco de precisar resgatar o dinheiro para fazer frente a um imprevisto em um momento de baixa da bolsa, o que pode gerar grandes prejuízos (veja algumas opções de investimento conservadoras para formar sua reserva).
5) Elimine dívidas
O passo inicial para colocar qualquer projeto financeiro em prática – como este, de passar pela crise sem sufoco – é a eliminação das dívidas. Para isso, comece com o levantamento de todas as suas dívidas, descrevendo o tipo de pendência e os juros incidentes.
Antes de tentar renegociar a dívida é importante refletir sobre o que você pode pagar de fato. Além de fazer um acordo compatível com suas contas, sem criar uma nova dívida impagável, ao fazer a negociação com mais consciência e sem desespero você fica menos vulnerável a eventuais abusos por parte dos credores.
Existem dívidas mais agressivas, como as trabalhistas, que imediatamente lapidam seu patrimônio e dívidas menos agressivas, como as do cartão de crédito.
Depois de entender o tamanho das dívidas e qual seria sua disponibilidade de pagamento, separe os débitos por prioridade, colocando à frente as dívidas mais agressivas, como a mensalidade escolar, que pode gerar problemas na educação do seu filho, e em seguida o pagamento do cartão, que pode ser negociado com mais facilidade.
Depois de elencar as dívidas mais urgentes, ordene-as pelo tamanho dos juros. Mesmo se uma dívida for de 1.000 reais e outra de 1.500, se a primeira tiver juros de 15% e a segunda de 5%, apesar de a primeira dívida ser menor, no primeiro caso seriam pagos juros de 150 reais e no segundo de 75 reais, portanto é preferível quitar antes a dívida com maior taxa de juro (confira 5 passos para se livrar das dívidas).
6) Gaste de maneira inteligente
Cortar gastos é importante para passar pela crise sem dificuldades, mas para que eles não sejam dolorosos e suguem seu ânimo, busque enxugar o orçamento de forma inteligente. “Reflita em suas decisões se a compra é necessidade ou desejo e priorize”, orienta a educadora financeira Ana Paula Hornos.
Olivia Paganini recomenda observar as contas fixas e mais antigas, que você paga sem nem perceber, como aquelas que entram no débito automático. O exemplo clássico é o celular, diz Olivia. “Algumas pessoas têm planos de 100 minutos e usam 150 minutos de ligações por mês. Elas acabam pagando mais pelos 50 minutos adicionais do que se fizessem um plano que já inclui 150 minutos”, diz.
Outras despesas que podem ser reduzidas são: as tarifas bancárias, já que existem opções de contas que chegam a ser gratuitas; as altas taxas de financiamentos e planos de previdência, uma vez que é possível fazer a portabilidade para planos e empréstimos mais baratos; e os gastos com telefone fixo, caso você não use a linha (veja 10 coisas pelas quais você pode estar pagando mais do que deveria).
Se você já tentou de tudo para reduzir as despesas e não conseguiu, talvez seu problema seja tentar atacar as beiradas e não combater uma questão central: os custos fixos e mais pesados, como as contas de luz, água, condomínio, transporte e prestações de financiamentos.
Ainda que cortar esses gastos possa implicar grandes decisões, como mudar para um apartamento menor, eles podem trazer uma liberdade gigantesca ao orçamento (confira como a estratégia de reduzir os gastos fixos pode ser mais eficaz).
Mas tudo é questão de escolha: tem quem prefira manter um apartamento caro, que elimina qualquer possibilidade de folga no orçamento e gera uma insegurança financeira maior; e quem prefira um lugar menor, mas que gera menos despesas e mais liberdade para a realização de gastos com lazer.
7) Analise sentimentos que podem te levar a gastar mais
Entender os motivos por trás dos gastos pode ajudar. Ao perceber que você gasta mais sempre que tem um dia difícil no trabalho, é possível refletir e concluir que talvez o problema a ser solucionado é o seu trabalho, e fazer algumas comprinhas no shopping não resolverá a questão.
Um viés comportamental que costuma nos levar a gastar mais é o viés da contabilidade mental: que mostra que muitas vezes nós fechamos na cabeça uma conta, que, se fosse feita em uma calculadora, não fecharia.
Um exemplo típico disso ocorre em relação ao salário: você recebe 10 mil reais no começo do mês e começa a gastar desenfreadamente. Na sua cabeça, os 10 mil reais continuam lá, mas se uma calculadora estivesse registrando seus gastos, ela mostraria que metade do valor já foi embora. Resultado: a conta que você fez de cabeça não fecha na realidade e você pode acabar contraindo dívidas pela falta de organização.
Para controlar o ímpeto de gastar, a educadora Ana Paula Hornos também recomenda realizar doações. "Além de fazer o bem ao próximo, a doação  te regula emocionalmente perante ao dinheiro. E um momento de cenário econômico mais apertado, é uma hora muito favorável a fazer o bem a quem precisa", diz.
8) Adapte planos e sonhos
As condições de crédito estão mais restritas e seu futuro mais incerto? Melhor do que desistir de alguns planos, como a compra da casa própria, pode ser adaptá-los ao novo cenário. Pode não ser fácil, mas talvez seja melhor comprar um imóvel menor, por exemplo, do que insistir em comprar aquela casa dos sonhos, mas cujas parcelas podem transformar sua vida em um pesadelo.
Para Ana Paula Hornos, o segredo é elencar os objetivos que são prioritários. “Prefira os sonhos que impliquem realizações de propósitos, que tragam renda, crescimento e desenvolvimento pessoal ou profissional aos que se limitam ao consumo e trazem despesas. Estes podem ser postergados para um momento de maior estabilidade econômica”, afirma.
A educadora financeira acrescenta que as crises são boas oportunidades para trilhar novos caminhos e inovar. "Quer seja em sua atividade, carreira, em sua empresa, nos serviços que presta, aproveite o momento para caprichar em seu planejamento, projetar sonhos e projetos, refletir sobre seus propósitos e dar espaço a alternativas e caminhos inovadores", diz.
9) Busque oportunidades de investimento
Apesar de todos os pesares, o momento é ótimo para quem tem dinheiro na mão. Além de alguns de setores em crise oferecerem descontos em produtos para conter a redução da demanda, a taxa básica de juros da economia, Selic, subiu bastante nos últimos anos, elevando a régua dos rendimentos dos investimentos de renda fixa.
Algumas opções de investimento que surfam nas altas da taxa Selic são: os títulos públicos, os títulos de bancos, como CDBs, LCIs e LCAs, que são atrelados à taxa DI (taxa que tem comportamento semelhante à Selic) e os fundos DI, que investem em aplicações que acompanham a taxa DI.
O cuidado a ser tomado é com os títulos prefixados, que pagam uma taxa determinada no momento da aplicação. Com a alta do juros, eles podem se tornar desvantajosos, já que eles são vendidos a uma taxa "X" e o aumento da Selic pode levar à emissão de novos títulos com taxas superiores. Assim, quem comprou o título antes, pode precisar vendê-lo com desconto se quiser fazê-lo antes do vencimento.
Já os títulos pós-fixados, que acompanham a Selic, flutuam de acordo com a taxa, então sempre estão em linha com os juros que balizam o mercado, o que impede que eles fiquem mais ou menos vantajosos em relação aos juros básicos.
Olivia Paganini recomenda diversificar os investimentos. “Nós vemos a possibilidade de queda dos juros no segundo semestre de 2016, então pode ser bom aproveitar agora os títulos prefixados, que estão com taxas altas, para cravar um rendimento alto. Para um cliente moderado temos recomendado entre 10% e 20% dos recursos em títulos atrelados à inflação, 20% em títulos pré-fixados e o restante em títulos pós-fixado atrelados à Selic ou à taxa DI”, diz.
Entre as opções para acompanhar a inflação, ela recomenda o Tesouro IPCA+, título publico que paga uma taxa prefixada mais a variação do IPCA e as debêntures de infraestrutura, títulos de dívidas de empresas ligadas ao setor de infraestrutura, que são isentas de IR e pagam a variação do IPG-M ou IPCA mais taxas (mas é preciso consultar o rating dessas empresas para evitar altos riscos).
Veja quatro opções de investimento com baixo risco e que batem a poupança.
10) Aproveite para criar bons hábitos financeiros
Para manter as finanças sob controle, seja em momentos de crise ou não, é importante fazer um esforço para ampliar sua educação financeira. E a crise pode contribuir positivamente para isso.
Segundo pesquisa realizada pela Consultoria de Marketing e da Ricam Consultoria, os hábitos financeiros dos brasileiros têm melhorado muito com a crise. Enquanto em 2014, 32% dos entrevistados anotavam todos os seus gastos, em 2015, o percentual subiu para 38%. Também houve uma queda de 32% para 25% no número de entrevistados que declararam não anotar nenhum de seus gastos.
Outro dado positivo revelou que na edição de 2014 do levantamento 69% das pessoas com dívidas no cheque especial não sabiam quanto pagavam de juros. Neste ano, o percentual caiu para 53%.
Para Olivia Paganini, ser educado financeiramente não se trata de entender se a inflação e a taxa Selic vão subir ou não, mas sim de manter bons hábitos no dia a dia.
"Quando alguém fica doente, o tratamento da doença é delegado ao médico, mas não é possível delegar 100% das responsabilidades financeiras aos consultores. Eles podem ajudar muito, mas no dia a dia mesmo, as decisões de não comprar e se organizar dependem de você", diz Olivia. 
Extraído: S.O.S Consumidor/Notícias - Fonte: Exame online

22 de agosto de 2015

CÂMARA APROVA MUDANÇA NA CORREÇÃO DO FGTS

Com apoio de última hora do governo, a Câmara dos Deputados aprovou a mudança na correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que subirá ano a ano até se igualar à da caderneta de poupança em 2019. A votação foi simbólica. O texto segue agora para o Senado.

Resultado de imagem para correção fgtsO governo era contra alterar as regras, mas decidiu fechar acordo para evitar uma nova derrota. Conseguiu garantir recursos para o Minha Casa, Minha Vida e a regra de aumento gradual do percentual de remuneração.
O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), recomendou aos deputados da base do governo que votassem a favor do texto apresentado pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), relator do projeto.
Disse, no entanto, que o governo irá analisar "com cuidado" se irá sancionar a proposta, caso ela seja aprovada também pelo Senado, pois ainda não calculou seu impacto sobre as contas do FGTS.
NOVAS REGRAS
A proposta apresentada pelo relator da matéria, com apoio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aumenta o rendimento de forma escalonada.
A correção atual é de 3% + TR ao ano. O rendimento anual, além da TR, sobe para 4% em 2016, 4,75% em 2017 e 5,5% em 2018.
A partir de 2019, será aplicada a regra da poupança: 6,17% ou 70% da taxa básica de juros (Selic), quando esta for igual ou menor a 8,5%, mais TR ao ano.
Os novos percentuais, no entanto, só se aplicam aos depósitos feitos a partir de 2016, que serão colocados em uma conta separada. O estoque acumulado até dezembro de 2015 continua com a correção atual.
Entre 2016 e 2018, os recursos para pagar a correção adicional sairão do lucro do FGTS, que foi de R$ 17 bilhões, em média, entre 2005 e 2014. Se o valor não for suficiente, será utilizada parte do patrimônio acumulado nos últimos anos, que deve chegar a R$ 90 bilhões no fim de 2015.
Quando o trabalhador for sacar parte do dinheiro, o débito será feito, em primeiro lugar, do saldo posterior a 2016. Depois, dos saldos acumulados até 2015. Essa é uma forma de reduzir o custo da medida.
HABITAÇÃO
Ficou definido ainda o uso fixo de 60% do lucro anual do FGTS para dar descontos aos mutuários das faixas 2 e 3 do programa Minha Casa Minha Vida. Entre 2009 a 2014, esses subsídios foram, em média, de R$ 6,8 bilhões a cada ano.
Segundo o relator, caso fosse concedida a remuneração adicional de 3,17% sobre o saldo de 2014, haveria uma despesa de R$ 10,5 bilhões, valor inferior ao lucro do FGTS descontados os repasses para o Minha Casa Minha Vida, que foi de R$ 12,9 bilhões.
"Não procedem afirmações de que a concessão da remuneração da poupança às contas dos trabalhadores acarretará a necessidade de aumento dos custos dos financiamentos concedidos pelo FGTS ou reduções no atual patamar de direcionamento de recursos ao Minha Casa, Minha Vida ou no patrimônio do Fundo", afirmou Maia. 
Extraído: S.O.S Consumidor/notícia - Fonte: Folha Online – Por: Eduardo Cucolo e Débora Álvares

15 de agosto de 2015

ESTUDANTE DESCOBRE FALHA QUE PERMITE ‘ROUBAR’ CONVERSAS DO WHATSAPP

Descoberto falhas de segurança e privacidade no WhatsApp, que permitem terceiros acessar as conversas e contatos dos usuários desse aplicativo, mesmo em aparelhos bloqueados

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Um estudante marroquino de 19 anos descobriu uma falha no WhatsApp que permite extrair todos os contatos e o conteúdo das conversas de quem usa o aplicativo em celulares iPhone.
De acordo com a revista "TelQuel", Ahmed Lekssays, que cursa o primeiro ano de engenharia na Universidade Al Akhawayn, no Marrocos, conseguiu acesso a esses dados usando um iPhone e um computador com o sistema operacional Linux.
Ele descobriu o problema há um mês, em um chamado "teste de intrusão" no aplicativo, e disse já ter comunicado a falha ao WhatsApp.
Lekssays afirmou ter acessado as conversas e os contatos mesmo em aparelhos bloqueados.
Essa não é a primeira vez que o estudante consegue descobrir informações secretas de aplicativos. Ele também encontrou uma falha no Twitter, que permitia acessar as contas de quem usava o app no iPhone. O Twitter foi notificado por Lekssays e resolveu o problema.
Extraído: S.O.S Consumidor/notícia - Fonte: Folha Online

5 de agosto de 2015

SAIBA QUANTO FALTA DO PROVEDOR CUSTA PARA A FAMÍLIA COM NOVA REGRA DO INSS

Para saber quanto a família precisará para se manter, deve-se calcular os custos de manutenção (escola, gastos pessoais, plano de saúde etc) de cada membro até que consiga se manter sozinho, além dos gastos da casa e dívidas

Resultado de imagem para novas regras inssA maioria das pessoas se atenta para fazer um seguro de vida depois dos 45 anos, quando a saúde começa a ficar mais frágil e vislumbram a aposentadoria. A necessidade de seguro, porém, é maior no início da carreira, quando os segurados estão na casa dos 30 anos, ainda têm filhos pequenos, estão comprando a casa própria e têm mais dívida do que uma poupança acumulada.
Com 60 anos, os filhos formados não precisarão de dinheiro para educação, mas o cônjuge talvez não consiga manter a casa sozinho.
Para os jovens, no entanto, o valor das apólices é bem menor. Para receber R$ 100 mil em caso de morte (ou invalidez) de uma pessoa de 30 anos, o custo do seguro gira em torno de R$ 30 mensais, dependendo da seguradora. A partir de 45 anos, os pagamentos são quase o dobro e, para 55, podem triplicar.
É a mesma conta feita pelas seguradoras quando cai um avião e precisam indenizar as famílias das vítimas.
Por exemplo, cada filho deveria receber uma poupança suficiente para pagar as mensalidades escolares (e depois a faculdade), mais os gastos pessoais, até 24 anos quando, em tese, teria condições de entrar no mercado de trabalho (veja simulações).
O raciocínio vale também para o cônjuge, caso não trabalhe ou seu salário seja insuficiente para bancar, sozinho, as despesas da casa.
Nesse caso, o valor deixado pelo segurado pode ser combinado com o da pensão do INSS, que o cônjuge terá direito, hoje limitado ao teto de R$ 4.663,75. Desde junho, no entanto, só tem direito à pensão vitalícia o cônjuge com idade a partir de 44 anos. Entre 30 e 40 anos, a pensão será de 15 anos. De 41 a 43 anos, sobe para 20 anos. Viúvos com até 21 anos de idade só terão direito a pensão por três anos, período que o governo considerou ser suficiente para a pessoa voltar ao mercado de trabalho.
"O tempo para uma família se recompor financeiramente após a morte de um membro varia. Três anos é o mínimo para uma pessoa se preparar, por exemplo, para encontrar um trabalho. Vale para o viúvo e também para um filho", disse Fabiano Lima, da SulAmérica Seguros.
DÍVIDAS
Para as dívidas, o melhor é ter um seguro específico. É o caso do financiamento imobiliário, que costuma ser aprovado com um seguro para quitar o débito em caso de morte dos compradores.
Vale lembrar que esse seguro só cobre a parte da dívida do cônjuge que morreu. Quando um casal compra um imóvel sem especificar a parte com que cada um contribui, o seguro assumirá que se trata de 50% e só cobrirá a metade do débito. Nesse caso, o viúvo continuará tendo de pagar a outra metade. Se apenas o cônjuge que morreu contribuía com a dívida, ela será saldada integralmente.
"A pessoa não precisa ter um seguro que cubra todos os gastos da família. Pode combinar um seguro para o financiamento imobiliário, uma previdência para gerar renda, e outro para o estudo dos filhos", disse Marcus Marinho, gerente da seguradora Mongeral Aegon.
Extraído: S.O.S Consumidor/notícia - Fonte: Folha Online – Por: Julia Borba

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