Absurdo: você pagará 25% de imposto
em hotéis e turismo no exterior
Publicado no Diário Oficial da União, a
regulamentação do término do prazo da isenção sobre as remessas ao exterior
destinadas ao pagamento de serviços de turismo, que entrou em vigor em 1º de
janeiro de 2016. Os valores remetidos passaram a sofrer a incidência do Imposto
sobre a Renda retido na fonte (IRRF) à alíquota de 25%. A medida não atinge
educação e saúde.
De acordo com o texto, a medida atinge os valores pagos, creditados,
entregues, empregados ou remetidos para o exterior, destinados ao pagamento de
prestação de serviços decorrentes de viagens de turismo, negócios, serviço,
treinamento ou missões oficiais. Ou seja, aplica-se a gastos tais como despesas
com hotéis, transporte, hospedagem, cruzeiros marítimos e pacotes de viagens. A
Receita já havia anunciado a mudança no último dia 20.
Segundo a regulamentação, as remessas destinadas ao exterior para fins
educacionais, científicos ou culturais, bem como as destinadas a pagamento de
taxas escolares, taxas de inscrição em congressos, conclaves, seminários ou
assemelhados e taxas de exames de proficiência não se sujeitam à retenção do
IRRF.
Em outras palavras: ao reservar um hotel ou comprar uma passagem aérea,
caso o pagamento seja feito em moeda estrangeira, haverá a incidência de 25% de
imposto sobre o valor.
Algumas isenções
Além disso, informa o texto, estão livres as remessas para manutenção de
dependentes no exterior, desde que não se trate de rendimentos obtidos pelos
favorecidos. A isenção ocorre também para as remessas feitas por pessoas
físicas, residentes no Brasil, para cobertura de despesas médico-hospitalares
com tratamento de saúde, no exterior, do remetente ou de seus dependentes.
Segundo a instrução normativa, será aplicada uma alíquota menor de 15%
do IRRF para os rendimentos recebidos por companhias de navegação aérea e
marítima, no exterior, de pessoas físicas ou jurídicas, residentes ou
domiciliadas no Brasil. A Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav)
aguardava até a semana passada que o governo desistisse e não adotasse a
alíquota. A Abav informou que a expectativa era de uma tributação de 6,38%, e
não de 25%.
Extraído:
endividado.com.br/noticia - Fonte: Agência Brasil
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