31 de maio de 2025

JURO MÉDIO NO CRÉDITO LIVRE SOBE A 45,3% EM ABRIL DE 2025, REVELA BC

Em abril de 2024, a taxa era de 40,2%


Cheque especial vai a 135,5%

A taxa média de juros no crédito livre passou de 43,6% em março (dado revisado) para 45,3% em abril, informou o Banco Central. Em abril de 2024, a taxa era de 40,2%.

O juro médio do crédito livre para pessoas físicas saiu de 56,3% em março (dado revisado) para 57,4 % em abril.

A taxa média cobrada das empresas foi de 23,6% (dado revisado) para 26,0% no mesmo período de comparação.

Cheque especial

A taxa do cheque especial passou de 132,2% (dado revisado) para 135,5% de um mês para o outro. Já a do crédito pessoal total saiu de 48,1% para 49,5%.

Os bancos brasileiros oferecem parcelamento de dívidas no cheque especial desde 2018, válida para débitos maiores que R$ 200. Em 2020, o BC passou a limitar os juros do cheque especial a 8% ao mês, ou 151,82% ao ano.

Veículos

O juro médio no crédito para aquisição de veículos foi de 28,6% em março para 28,1 % em abril. A taxa média no crédito total, que inclui operações livres e direcionadas (com recursos da poupança e do BNDES), foi de 31,1% (dado revisado) para 31,7% entre março e abril. Em abril de 2024, estava em 28,0%.

ICC

O Indicador de Custo de Crédito (ICC) passou de 22,4% (dado revisado) para 22,8%. O índice mostra o volume de juros pagos, em reais, por consumidores e empresas no mês, considerando todo o estoque de operações, dividido pelo próprio estoque. Na prática, reflete a taxa de juros média efetivamente paga pelo brasileiro nas operações de crédito contratadas no passado e ainda em andamento.

Spread

O spread médio em operações de crédito livre aumentou de 29,4 pontos em março (dado revisado) para 31,3 pontos em abril, informou o Banco Central. A métrica representa a diferença entre o custo de captação de recursos pelos bancos e o que é efetivamente cobrado dos clientes finais.

O spread médio no segmento de pessoa física cresceu de 41,8 pontos em março (dado revisado) para 43,1 pontos em abril. Nas operações de empresas, passou de 9,9 pontos (dado revisado) para 12,4 pontos no mesmo período.

O spread médio do crédito direcionado, com recursos da poupança e BNDES, passou de 4,3 pontos em março para 4,2 pontos em abril. Já o spread do crédito total, que inclui livre e direcionado, passou de 19,2 pontos (dado revisado) para 20,2 pontos.

Endividamento

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro passou de 48,5% em fevereiro (dado revisado) para 48,6% em março, informou o Banco Central. O recorde histórico foi atingido em julho de 2022, com 49,9%. Descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento se manteve em 30,4%, considerando a revisão do dado do mês de fevereiro.

O programa Desenrola, encerrado em maio de 2024, promoveu a renegociação de R$ 53,07 bilhões em dívidas, ou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o Ministério da Fazenda, ele levou a uma queda de 8,7% na inadimplência da população de baixa renda, público prioritário do programa. Das 15,06 milhões de pessoas atendidas, 5 milhões eram desse grupo e negociaram, somados, R$ 25,43 bilhões em débitos.

O comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) passou de 27,3% em fevereiro (dado revisado) para 27,2% em março. Sem contar os empréstimos imobiliários, oscilou de 25,1% (dado revisado) para 25,0%.

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: O Dia Online - Imagem: www.sosconsumidor.com.br/images/

 

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24 de maio de 2025

“GOLPE DO MOTOBOY” - BANCO É CONDENADO POR FRAUDE CONTRA IDOSO

A 4ª Turma do TJDF pontuou que o número telefônico de titularidade do banco foi utilizado para realizar a fraude


Um banco foi condenado a declarar a inexigibilidade dos lançamentos fraudulentos em cartão de crédito de idoso, que foi vítima do “golpe do motoboy”.

A decisão da 4ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) não reconheceu a culpa concorrente do consumidor.

O processo trata do caso de idoso que, em março de 2023, recebeu ligação telefônica do número de atendimento da instituição bancária ré.

Nela, o suposto atendente informava acerca de uma compra suspeita no cartão de crédito do autor e lhe solicitava o fornecimento de senha e entrega do cartão físico a motoboy que levaria o objeto para perícia e proteção contra novas fraudes. 

O autor, por sua vez, acreditou na veracidade da ligação e seguiu as instruções. Posteriormente, ao verificar sua conta, constatou uma transação no valor de R$ 21 mil.

Na 1ª instância, o banco foi condenado a arcar com metade do valor.

A instituição financeira recorreu da decisão sob o argumento de que não houve falha na prestação do serviço, pois a fraude ocorreu porque o idoso forneceu voluntariamente cartão e senha a terceiros.

Afirma que todas as transações foram realizadas com cartão e senha e que não tem a obrigação de monitorar transações para impedir compras de valores elevados, quando realizadas com os dados corretos do cliente.

Ao julgar o caso, a Turma pontuou que o número telefônico de titularidade do banco foi utilizado para realizar a fraude, conforme boletim de ocorrência.

O colegiado também destacou que a transação bancária era incompatível com o perfil de consumo do autor e que, ainda assim, não foi detectada pelo banco.

Por fim, a Justiça do DF explica que a compra no valor de R$ 21 mil, em um estabelecimento comercial em Blumenau/SC, foge do padrão de consumo do cliente.

Portanto, “A proliferação de fraudes no sistema bancário e o intenso uso de tecnologia nas operações exige das empresas avanço no desenvolvimento de mecanismos de defesa, sob pena de atrair a responsabilidade que decorre do art. 14, § 1º. do CDC”, finalizou o desembargador.

Dessa forma, o banco réu foi condenado a declarar a inexigibilidade dos lançamentos fraudulentos efetuados no cartão de crédito, relativos à compra no valor de R$ 21 mil.

A decisão foi unânime.

Acesse o PJe2 e acompanhe o processo: 0712741-22.2024.8.07.0001

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: TJDF - Imagem: i.ytimg.com/vi/


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17 de maio de 2025

EMBALAGEM 'MÁGICA' MUDA DE COR PARA AVISAR SE PEIXE ESTÁ ESTRAGADO

Tecnologia desenvolvida por cientistas brasileiros usa pigmento de repolho roxo para criar material inteligente que monitora alimentos em tempo real na geladeira


Embalagem muda de cor para avisar se o peixe está estragado. Imagine não precisar cheirar ou tocar no peixe para saber se ele estragou. Uma embalagem inteligente desenvolvida por cientistas brasileiros pode tornar isso possível. Ela muda de cor conforme o alimento se deteriora.

Essa inovação foi criada por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com parceria com a Universidade de Illinois, nos Estados Unidos.

Como funciona?

A "mágica" acontece graças a pigmentos naturais chamados antocianinas. Essas substâncias são encontradas em plantas, frutas e vegetais de cores fortes. É o caso do repolho roxo, que foi a fonte das antocianinas usadas na pesquisa.

Esses pigmentos têm uma característica especial: mudam de cor conforme o nível de acidez do ambiente ao redor.

Os cientistas tiveram a ideia de usar esses pigmentos naturais em mantas de nanofibras inteligentes. Elas são estruturas muito finas, que formam um material parecido com um tecido.

Essa manta pode ser produzida a partir de restos de alimentos, o que ajuda a reduzir o desperdício.

Além de monitorar as mudanças na acidez do alimento, as nanofibras conseguem identificar outros compostos liberados e o crescimento de bactérias. Esses indicadores são fundamentais para mostrar a deterioração de peixes e frutos do mar.

A partir disso, acontece a mudança de cor na embalagem, que mostra que o alimento está estragado.

Testes com peixe

Os testes em laboratório foram feitos com filés de merluza.

No início, quando o peixe estava fresco e próprio para consumo, a embalagem apresentava cor roxa.

Depois de 24 horas, a cor ficou menos intensa.

Com 48 horas, surgiram tons azuis-acinzentados.

Passadas 72 horas, a coloração ficou azul, indicando claramente que o filé de peixe armazenado havia se deteriorado.

Essa mudança visível na cor permite monitorar a qualidade do alimento em tempo real, sem precisar abrir a embalagem.

Produção mais fácil e barata

Para criar essas mantas de nanofibras, os pesquisadores usaram uma técnica chamada fiação por sopro em solução (do inglês Solution Blow Spinning).

Nela, um gás comprimido é usado para soprar as fibras finíssimas, que se depositam em um coletor formando a manta. O resultado final se parece com fibras de algodão.

Essa técnica é uma forma muito rápida para produzir as nanofibras. Ela também permite a produção em grande quantidade, tem custos mais baixos, rende mais e usa menos energia.

Quando vai chegar ao mercado?

Ainda não há um prazo para a embalagem chegar aos consumidores.

Os pesquisadores da Embrapa destacam que, embora os testes com filés de merluza tenham sido ótimos, ainda é preciso ampliar os estudos para ter certeza que a tecnologia funciona bem com outras espécies de peixe e frutos do mar.

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: G1 - Imagem: plasticosemrevista.com.br/

 

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10 de maio de 2025

PLANOS DE SAÚDE - ANS PREVÊ REAJUSTE EXTRA E MENOS TEMPO PARA COMUNICAR CONSUMIDOR

Para especialistas, as alterações feitas no projeto inicial beneficiam o setor privado em detrimento dos usuários


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) discute um conjunto de medidas regulatórias que pode, entre outros pontos, permitir reajustes extras em planos individuais, superando o teto fixado pela própria agência.

Uma nova proposta foi apresentada no fim de abril, após as primeiras sugestões de mudança na norma, divulgadas no ano passado, serem submetidas a uma consulta pública. 

Para especialistas em defesa do consumidor, as alterações feitas na proposta inicial beneficiam o setor privado em detrimento dos usuários.

"Essas mudanças pontuais sugeridas pela agência se alinham muito mais a interesses do mercado e a pleitos que as operadoras vêm apresentando ao longo dos anos do que às regras do Código de Defesa do Consumidor", critica Marina Paullelli, advogada do programa de Saúde do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec)

Representante das maiores operadoras de planos de saúde do País, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) classificou as mudanças como uma "minirreforma regulatória" e defendeu maior debate (leia mais abaixo).

A ANS submeteu a proposta à área jurídica e, posteriormente, voltará a analisar o texto na diretoria colegiada. Ao Estadão, a agência afirmou que a proposta está acompanhando o fluxo dos processos e que não há um prazo determinado para cumprimento das etapas.

Nesta quarta-feira, 7, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado realizará uma audiência pública para debater recentes decisões da agência e discutir eventuais impactos sobre os usuários de planos de saúde.

Planos individuais

A possibilidade de aplicação de reajustes extras em planos individuais é um dos principais alvos da mudança regulatória em debate. Atualmente, o aumento de mensalidade é limitado a um índice fixado pela ANS. Há uma demanda antiga das empresas para que haja a possibilidade de reajustar preços acima desse teto.

A proposta mais recente, apresentada em reunião no fim de abril, flexibiliza critérios e contrapartidas para a revisão técnica, como é chamada a aplicação de reajuste nos planos dessa modalidade. Caso ela seja aprovada, as medidas passariam a valer em 2026.

Marina argumenta que o reajuste por revisão técnica é contrário ao que diz o Código de Defesa do Consumidor. "Não deveria ser autorizado em nenhuma hipótese porque permite uma alteração unilateral do contrato", diz. Além disso, a mudança pode colocar o consumidor numa posição de desvantagem e em uma situação financeira preocupante.

Um dos pontos mais criticados é a redução dos prazos para que as empresas avisem os consumidores que aplicarão o reajuste. No projeto inicial, a previsão era de que isso fosse feito em 90 dias. Agora, a ANS baixou o período para 60 dias.

Os critérios para que empresas estejam aptas a aplicar o reajuste também foram modificados. 

Antes, elas deveriam apresentar as seguintes características:... Continuar lendo »

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: O Dia Online -Imagem: sosconsumidor.com.br/images/

 

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3 de maio de 2025

VAI COMPRAR PRESENTE PARA O DIA DAS MÃES - SAIBA COMO ESCAPAR DE FRAUDES

Data é um dos períodos de maior movimento no comércio, especialmente no varejo digital; consumidores devem estar atentos a sites falsos, promoções enganosas e tentativas de phishing


Com aumento nas vendas, especialistas alertam para maior risco de fraudes e oferecem orientações para consumidores e lojistas se protegerem. Datas comemorativas, como o Dia das Mães, representam um dos períodos de maior movimento no comércio, especialmente no varejo digital.

Mas o crescimento no volume de vendas também traz um alerta: a elevação no número de golpes e fraudes online. De acordo com o Relatório de Identidade e Fraude da Serasa Experian, mais da metade dos brasileiros (51%) sofreu tentativas de golpe em 2024.

Levantamento da empresa de cibersegurança Axur também mostra um cenário preocupante: no ano passado, houve aumento de 26 vezes na exposição de dados de cartões e crescimento de 13 vezes no vazamento de credenciais em relação a 2023.

Esses dados acendem o alerta para consumidores e lojistas, principalmente em datas com grande volume de transações. “Se um criminoso usa os dados de outra pessoa para comprar online, a loja pode ser responsabilizada, especialmente em casos de chargeback”, explica Adilson Neves, diretor comercial da fintech Paytime.

Para os lojistas, uma das principais recomendações é investir em sistemas de pagamento com autenticação robusta, como o protocolo 3DS, que adiciona uma etapa extra de verificação. Também é importante contar com ferramentas antifraude capazes de identificar padrões incomuns de comportamento — como uma compra muito acima da média do site — e bloquear transações suspeitas em tempo real.

Outro recurso que tem ganhado espaço é o link de pagamento, indicado especialmente para quem vende pelas redes sociais, como Instagram e WhatsApp. Ele oferece maior controle e segurança, tanto para quem vende quanto para quem compra.

Já os consumidores devem estar atentos a sites falsos, promoções enganosas e tentativas de phishing — golpe em que criminosos se passam por empresas confiáveis para roubar dados. Segundo a Kaspersky, o mundo registrou 893 milhões de tentativas de phishing em 2024, alta de 26% em relação ao ano anterior. O Brasil segue entre os países mais atingidos.

O diretor da Paytime orienta que o consumidor sempre verifique a confiabilidade da loja e evite clicar em links enviados por SMS, e-mail ou aplicativos de mensagens. “Em caso de dúvida, prefira digitar o endereço da loja diretamente no navegador”, afirma.

Outro cuidado é com a forma de pagamento. Segundo Adilson, o cartão de crédito ainda é o método mais seguro, pois oferece mais possibilidades de contestação em caso de fraude e geralmente conta com programas de proteção ao consumidor. Pix e débito, por outro lado, têm menos recursos de reversão.

VEJA PESQUISA DIA DAS MÃES: PERFUMES e FLORES

Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Jovem Pan e Procon-SP - Imagem: imgs.jusbr.com/

 

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