31 de janeiro de 2014

INMETRO DIVULGA LISTA DOS CARROS MAIS ECONÔMICOS DO BRASIL

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) divulgou a lista dos carros mais econômicos de 2014, que estão à venda no Brasil

Na categoria dos subcompactos, o veículo considerado mais econômico para rodar na cidade foi o Renault Clio 1.0. Com consumo médio de 9,5 quilômetros por litro de etanol e 14,3 quilômetros por litro de gasolina, o modelo básico - sem ar-condicionado e direção hidráulica - superou os concorrentes da mesma categoria.
No segmento dos médios, o primeiro lugar do pódio dos carros com etanol no tanque foi ocupado pelo Toyota Etios Sedan, que roda 8,4 quilômetros por litro. Com um litro de gasolina, o veículo percorre 11,9 quilômetros.
Extraído de: SOS. Consumidor - Fonte: Extra Online

13 de janeiro de 2014

FORTES INDÍCIOS DE CRISE NO SETOR IMOBILIÁRIO

A cidade de São Paulo possui R$ 11,6 bilhões em imóveis "encalhados", segundo levantamento do ImovelBid, site especializado em leilões de estoques imobiliários, a partir de dados referentes a agosto, de uma consultoria imobiliária. São cerca de 20 mil imóveis novos, já prontos, e que não foram vendidos pelas incorporadoras.

Segundo o Secovi (sindicado do mercado imobiliário), a média mensal de imóveis em estoque na cidade em 2013 é de 18.421. No ano passado, esse número era de 17.955. No auge do boom imobiliário, em 2010, eram apenas 9.762 imóveis em estoque. Um dos motivos da diferença entre as duas pesquisas se deve ao fato de que o Secovi só considera nos cálculos imóveis lançados há, no máximo, 36 meses, incluindo nesse montante até os que ainda estão em construção e não foram vendidos seis meses após o lançamento do empreendimento.
Esse estoque é pouco menos de tudo que foi lançado na cidade em 2013, segundo dados da consultoria, que contabiliza 23.196 unidades lançadas em São Paulo até meados de setembro.
Tonico Dias, diretor do ImovelBid, afirma que 80% desses imóveis encalhados foram lançados em pleno boom imobiliário, há cerca de três anos, mas há algumas unidades que foram colocadas no mercado em 2005. "É uma resposta à alta dos preços", afirma Dias. Segundo ele, o preço elevado do metro quadrado afasta sobretudo investidores, que não têm mais a percepção de que comprar um imóvel na planta irá garantir o retorno, como ocorreu há alguns anos atrás.
Segundo ele, o preço do imóvel na planta (comprado no lançamento feito pela incorporadora, anterior à construção), muitas vezes é maior do que o preço do imóvel usado. Além disso, com a alta, a perspectiva de valorização do metro quadrado é muito menor do que a de alguns anos atrás. "A própria incorporadora absorveu esse ganho", diz ele.
Segundo Dias, a PDG e a Cyrela são as duas incorporadoras com mais imóveis em estoque, mas o número é proporcional ao de lançamentos dessas empresas.
Com os estoques em alta, o comprador pode conseguir bons descontos ao adquirir, por exemplo, uma das últimas unidades encalhadas de um empreendimento. Na maioria dos casos, a incorporadora venderá a unidade por um preço muito menor do que o proposto para se livrar do custo de administração. Nesses casos, a empresa já obteve o retorno do empreendimento, e não fará a conta de qual será o lucro na venda dessas unidades remanescentes.
Em leilões, clientes já conseguiram descontos de até 38% sobre o valor de lançamento.
MERCADO
O mercado considera saudáveis estoques entre 10 mil e 15 mil unidades. Foi lançando mais e vendido menos em 2013. Tudo indica que o ano de 2014 será um ano de dificuldades para o setor imobiliário. Dados do sindicato mostram que, em agosto, houve um crescimento de 20% nos lançamentos em relação ao mesmo período do ano passado, mas as vendas não acompanharam o mesmo ritmo.
Os estoques são proporcionais aos lançamentos também em relação ao tipo de apartamento. Em julho, 42% dos imóveis em estoque eram de dois quartos, quase o mesmo (41%) do que foi lançado deste tipo de apartamento. Os de um dormitório representavam 17% do estoque; de três, 28% e de quatro, apenas 13%.
Extraído: S.O.S Consumidor/Notícias - Fonte: Folha Online – Por: CLARA ROMAN

6 de janeiro de 2014

PLANO DE SAÚDE É CONDENADO A CUSTEAR TRATAMENTO PARA PERDA ÓSSEA

O Bradesco Saúde foi condenado a custear pelo tempo que for necessário, conforme prescrição médica, o tratamento para perda óssea com a substância Denosumab

O juiz do 2º Juizado Especial Cível de Brasília confirmou liminar que condenou o Bradesco Saúde S.A a custear o tratamento para perda óssea com a substância terapêutica chamada Denosumab, pelo tempo que se fizer necessário, conforme exigência médica, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 2.000,00.
A segurada havia requerido autorização da cobertura do tratamento médico que lhe foi prescrito, com uso da substância Denosumab, usada em casos de perda de densidade óssea. No entanto, o Bradesco Saúde, em contestação, sustentou que se tratava de hipótese de cobertura expressamente excluída do contrato entabulado entre as partes.
Evidencia-se dos autos que o tratamento com Denosumab revela-se o mais adequado aos princípios e objetivos do contrato de assistência à saúde, a fim de evitar complicações ósseas, conforme consta do relatório, razão pela qual tenho que a negativa de cobertura não se afigura razoável e fere o dever de assistência e cooperação entre os contratantes. Assim, tenho que não há sustentabilidade jurídica na recusa da parte requerida em cobrir o tratamento médico prescrito à autora, sob a alegação de tratar-se de procedimento experimental, pois a exclusão de cobertura sob tal argumento é manifestamente abusiva, contrária aos legítimos interesses do consumidor, mormente como no caso em concreto em que foi considerado por profissional da medicina o tratamento mais eficaz para a enfermidade. Assim, o acolhimento do pedido é medida que se impõe”, decidiu o juiz, no Processo nº:2013.01.1.059041-0
Extraído: S.O.S Consumidor/Notícias - Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal

1 de janeiro de 2014

AÇÃO POR DANO MORAL COLETIVO CONTRA A TIM

A Ação Civil Pública pede a suspensão da venda de chips e da propaganda da TIM e, indenização por danos morais coletivo contra a operadora de R$ 50 milhões, por má qualidade dos serviços prestados

A 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor no Maranhão ingressou com Ação Civil Pública por dano moral coletivo contra a empresa de telefonia TIM, no valor de R$ 50 milhões, com pedido de tutela antecipada e bloqueio de bens da telefonia. A ação foi motivada pela má qualidade dos serviços oferecidos à população do Maranhão, constatada em relatório enviado pela Anatel.
O pedido inclui ainda a suspensão da propaganda da TIM no Estado, além da venda de novos chips. Em caso de descumprimento, está prevista multa diária não inferior a R$ 500 mil. "Já houve oito reuniões com os advogados da TIM, mas sem nenhum resultado. Não existe respeito ao consumidor. O serviço que a TIM presta não precisa de comentário, não tem a menor qualidade. A gente observa que não há cumprimento de nada. Eles não respeitam a Anatel, o Procon, os juizados e, muito menos, o consumidor", declarou a promotora.
De acordo com as informações disponibilizadas pela Anatel, no período de agosto de 2012 a agosto de 2013, totalizaram 24.115 (vinte e quatro mil cento e quinze) horas, o que equivale a aproximadamente 1.005 (mil e cinco) dias de ausência de serviço pela prestadora de telefonia móvel, considerando toda a rede do Estado.
Somente no dia 8 de março, mais de oito milhões de usuários ficaram sem os serviços da operadora no Brasil. No Maranhão, esse número chegou a 240 mil usuários, o que corresponde à cobrança do valor indevido de R$ 130 mil.
"Ficou comprovado que a operadora derrubava dolosamente o sinal, para gerar pulsos no Plano Infinity. Em razão disso, a Anatel baixou uma resolução proibindo a cobrança de novo pulso em ligações para o mesmo número em um intervalo de até 120 segundos", explicou a promotora Lítia Cavalcanti.
De acordo com a promotora do Consumidor, o pedido de tutela antecipada se dá em razão da possibilidade da empresa ser vendida e sair do Brasil sem ressarcir os danos causados aos usuários. "Temos que agir de imediato. Pelo insucesso de todas as outras alternativas, agora esperamos que a Justiça atenda nosso pedido. Além disso, também estamos pedindo a abertura do inquérito policial para que possamos denunciar criminalmente e a individualização da autoria para propor ação penal", concluiu Lítia Cavalcanti.
Extraído: S.O.S Consumidor/Notícias - Fonte: G1 notícias

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