26 de fevereiro de 2014

VEJA COMO DEVE SER A DECLARAÇÃO DE IR 2014

A Correção da tabela será de 4,5% e a entrega está prevista a partir de 06 de março. O Fisco preencherá declaração do IRPF só para quem tem certificado digital,os demais contribuintes deverão preencher pela internet

A Receita Federal liberou, nesta quarta-feira (26-02-2014), o programa do Imposto de Renda 2014, necessário para realizar a declaração dos contribuintes, e o Receitanet, programa usado para enviar o documento à Receita. O envio da declaração, no entanto, pode ser feito apenas a partir de 06 de março, quinta-feira.
A tabela para pessoas físicas será corrigida em 4,5%, valor anual fixado até 2015. Isso deverá aumentar o número de contribuintes que deverão declarar o IR em 2014, já que o limite de rendimento mensal para ser isento subirá menos do que a inflação, algo que acontece há anos.
Serão isentos, na declaração do IR deste ano, os trabalhadores que receberam até R$ 1.787,77 por mês neste ano, segundo a Receita. Até o ano passado a faixa era de R$ 1.710,78.
De acordo com cálculos da Confirp Consultoria, será obrigado a declarar quem recebeu, durante todo o ano de 2013, rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 25.661,70. Esse número ainda não foi confirmado pelo governo e deverá sair nos próximos meses.
Assim como em todos os anos, o prazo de declaração do IR deverá começar no início de março e se estender até o final de abril. A entrega poderá ser feita pela internet, por meio da utilização do programa de transmissão da Receita Federal (Receitanet). Nos últimos anos, também foi liberada a entrega via disquete nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal, durante o seu horário de expediente, mas ainda não está confirmado que isso será mantido em 2014. A entrega do documento via formulário foi extinta em 2010.
Declaração pré-preenchida
A Receita Federal abortou os planos de preencher a declaração de Imposto de Renda de todos os contribuintes que optam pelo modelo simplificado a partir de 2014 – um processo que facilitaria a vida de mais de 18 milhões de pessoas. No próximo ano, somente os contribuintes que possuem certificado digital, cerca de um milhão de trabalhadores até o momento, ainda segundo o Fisco, poderão contar com este benefício. Quem não quiser ter a declaração pré-preenchida não precisará do certificado, que custa pelo menos R$ 100,00.
Faixas de tributação
Com a nova tabela do Imposto de Renda corrigida em 4,5% em 2014, a faixa de isenção do IR passará de até R$ 1.710,78 para R$ 1.787,77 por mês, ao mesmo tempo em que a alíquota de 7,5% será aplicada para rendimentos entre R$ 1.787,78 e R$ 2.679,29. Já a tributação de 15% incidirá na faixa de R$ 2.679,30 até R$ 3.572,43.
Para valores entre R$ 3.572,44 e R$ 4.463,81, serão cobrados 22,5% de IR a partir de janeiro e, para rendimentos acima de R$ 4.463,81, a taxação será de  27,5%.
Formato de correção
O formato de correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) utilizado pelo governo federal, que tem contemplado nos últimos anos um reajuste menor do que a inflação registrada no país, tem contribuído para aumentar o número de pessoas físicas que são tributadas pelo Imposto de Renda e que, consequentemente, são obrigadas a entregar, anualmente, a declaração de ajuste anual do IR, segundo especialistas.
Em 2011, 24,3 milhões de contribuintes pessoa física entregaram a declaração no prazo regulamentar, ou seja, até o fim do mês de abril. Este número saltou para 25,2 milhões de declarantes em 2012 e para pouco mais de 26 milhões de pessoas neste ano. Nos últimos três anos, portanto, 1,7 milhão de trabalhadores passaram a ser obrigados, pelas regras, a entregar a declaração de ajuste anual ao Fisco, e a expectativa é de que esse número volte a subir em 2014.
"Em 2011, o governo federal publicou uma lei em vez de atualizar somente para um ano, projetou uma inflação de 4,5% [para os anos subsequentes] e já definiu tabela para os próximos quatro, cinco anos. Até 2015, já esta publicada. A projeção do governo para corrigir a tabela do IR [4,5% ao ano] está abaixo da inflação real. A tabela é subcorrigida", disse Welinton Mota, diretor da Confirp Consultoria Contábil.
Ele observou, porém, que também há outros fatores que ajudaram a elevar o número de contribuintes que declararam IR nos últimos anos: aumento do salário mínimo acima da inflação; alta real dos salários em face ao crescimento econômico do Brasil; e, também, o crescimento da população e, consequentemente, do número de trabalhadores na economia brasileira.
Tabela defasada em 54,10% desde 1996
Segundo cálculos do diretor de Estudos Técnicos do Sindifisco Nacional, Luiz Antônio Benedito, a tabela do IR deveria ser reajustada em 54,10% neste ano para incorporar a inflação no período de 1996 a 2013. Se essa correção fosse aplicada, explicou ele, a faixa de isenção seria de R$ 2.754,95 por mês na declaração do IR 2014, e não de R$ 1.787,77. Para o Sindifisco, a tabela do IR não deveria sequer ser atrelada a qualquer índice inflacionário, mas sim ao rendimento médio do trabalhador assalariado e incluir deduções como aluguéis e juros das parcelas da casa própria.
Simplificado, completo e deduções
A Receita Federal lembra que os contribuintes podem optar por dois modelos na entrega do documento em 2014: o simplificado ou o completo. Os cálculos dos limites de dedução (abaixo) foram feitos pela Confirp Consultoria, que aplicou a correção de 4,5% já fixada em lei. Entretanto, ainda não são oficiais. Os valores serão divulgados pela Secretaria da Receita Federal nos próximos meses - quando saírem as regras do IR deste ano.
A regra para fazer a declaração simplificada continua a mesma, ou seja, embute um desconto de 20% na renda tributável. Este abatimento substitui todas as deduções legais da declaração completa. No IR de 2014, o limite do desconto deverá ser de R$ 15.197,02, o que representa uma correção de 4,5% frente ao IR deste ano - quando o limite foi de R$ 14.542,60.
No caso da dedução por dependentes, possível apenas por meio da declaração completa, o valor deverá subir de até R$ 1.974,72 em 2013 para até R$ 2.063,64 na declaração do IR de 2014. Nas despesas com educação (ensino infantil, fundamental, médio, técnico e superior, o que engloba graduação e pós-graduação), o limite individual de dedução deverá passar de até R$ 3.091,35, em 2013, para até R$ 3.230,46 na declaração de IR deste ano.
Para despesas médicas, as deduções continuam sem limite máximo. Podem ser deduzidos pagamentos a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais, além de exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias.
PROGRAMAS
Extraído de: SOS. Consumidor - Fonte: G1 notícias

19 de fevereiro de 2014

DESCONTO DA CONTRIBUIÇÃO AO INSS VAI MUDAR EM FEVEREIRO

Quando os trabalhadores começarem a receber seus salários em fevereiro, já terão o desconto das novas contribuições ao INSS

O Ministério da Previdência Social divulgou as novas faixas salariais e as alíquotas de descontos dos salários neste ano de 2014. Com a alteração, aumentou o valor máximo do salário a ter o desconto de 8%, que passou de R$ 1.247,70 para R$ 1.317,07.
O desconto do INSS- Instituto Nacional do Seguro Social para quem ganha o teto passou de R$ 457,49 para R$ 482,93.
A nova tabela de descontos da contribuição previdenciária muda também os pagamentos dos trabalhadores autônomos e prestadores de serviços, que fazem os recolhimentos por conta própria, pelo carnê, e das empregadas domésticas.
No Estado de São Paulo, os salários das domésticas, seguem o mínimo regional, de R$ 810 neste ano. Por isso, o valor do mínimo que será descontado de seus salários para o INSS, é de R$ 64,80. A alíquota para os patrões continua a mesma, de 12% sobre o salário. Para o piso, eles recolherão R$ 97,20.
TETO
Os trabalhadores com carteira assinada que contribuem pelo teto do INSS também terão um novo desconto. O valor passará a ser de R$ 482,93, pois o teto passou a ser de R$ 4.390,24.
O autônomo poderá pagar de R$ 144,80 a R$ 878,05 neste ano. Esse mínimo e máximo correspondem a 20% do valor do salário mínimo e do teto. Com esse pagamento, o autônomo tem direito à aposentadoria por tempo de contribuição e por idade, que serão calculadas pela média das 80% maiores contribuições.
Eles também podem pagar 11% do mínimo, para ter a aposentadoria por idade no valor do salário mínimo. (Fernanda Brigatti)

Veja os descontos para quem tem carteira assinada:

FAIXA SALARIAL
PERCENTUAL
VALOR DO DESCONTO
Até R$ 1.317,07
8,00 %
De R$ 57,92 a R$ 105,37
De R$ 1.317,08 a  R$ 2.195,12
9,00 %
De R$ 118,54 a R$ 197,56
De R$ 2.195,13 a  R$ 4.390,24
11,00 %
De R$ 241,46 a R$ 482,93
Extraído: S.O.S Consumidor/Notícias - Fonte: IBGE/Folha Online

10 de fevereiro de 2014

AUMENTO DE ROUBO DE VEÍCULOS PRESSIONA PREÇO DE SEGURO

O montante de roubos e furtos de veículos no Estado de São Paulo cresceu 10,1% em 2013, chegando a 215 mil casos. Esse tipo de ocorrência é o fator que mais influencia o cálculo do seguro de um automóvel, informa a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg)

O monitoramento do mercado é feito constantemente e, se as empresas registram crescimento no número de indenizações, os custos extras acabam tendo que ser repassados aos clientes, disse o diretor-executivo da entidade, Neival Freitas.
Outro fator que influencia no cálculo é a quantidade de acidentes de trânsito, que ocorrem com maior frequência que as ocorrências de roubo, por exemplo, mas costumam gerar menos despesas à seguradora.
Cada empresa, porém, possui o seu próprio banco de dados e calcula as variações conforme seu universo de consumidores.
NOVA LEI
Os números de furtos e roubos de veículos vem crescendo desde 2009, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado.
Para o chefe da pasta, Fernando Grella Vieira, o aumento das ocorrências é uma "tendência" que pode ser atribuída, em parte, à alta nas vendas.
A expansão na frota, para ele, também aqueceu o comércio ilegal de peças e dos receptadores de carros roubados e furtados.
"Vendeu-se muito veículo. Há a necessidade de peças de reposição e, aí, outra causa que é receptação", disse.
Ainda segundo o secretário, a polícia tem dificuldades de combater esse tipo de crime em razão da pulverização de criminosos.
O volume de roubos de veículos em São Paulo é o maior em 12 anos.
Grella disse que uma das principais medidas adotadas para tentar reduzir esse crime foi a publicação da lei que tenta normatizar o setor de venda de peças para coibir o comércio ilegal.
Para o diretor da FenSeg, na Argentina, norma semelhante conseguiu reduzir, já no primeiro ano, cerca de 50% o número de roubos de veículos.
"Isso também deve ocorrer por aqui a médio prazo, o que ajudaria a reduzir o preço do seguro no Estado", acredita.
Extraído: S.O.S Consumidor/Notícias - Fonte: Folha Online

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