Entre as principais mudanças, destaca-se a limitação do valor máximo para transferências, que será de R$ 200, e um teto diário de R$ 1.000
A partir do dia 1º de novembro de 2024, o Banco Central implementará novas diretrizes para o sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, com o objetivo de aumentar a segurança dos usuários.
Entre as principais mudanças, destaca-se a limitação do valor máximo para transferências, que será de R$ 200, e um teto diário de R$ 1.000. Essas regras se aplicarão apenas a novos dispositivos; portanto, quem trocar de celular ou computador precisará registrá-los novamente junto à sua instituição financeira.
Essas alterações têm como foco a diminuição de fraudes, mesmo em casos onde o criminoso tenha acesso ao login e à senha da vítima.
As instituições financeiras serão obrigadas a implementar procedimentos para o cadastro, exclusão, alteração, portabilidade e solicitação de chaves Pix.
Além disso, elas deverão monitorar as movimentações nas contas para detectar transações que possam ser consideradas suspeitas.
Outro ponto importante é a exigência de um canal de suporte que ajude os usuários a se protegerem contra os golpes.
As instituições também terão que revisar, a cada seis meses, os registros de fraudes para garantir a eficácia das medidas de segurança.
Essas ações visam criar um ambiente mais seguro para os usuários do sistema de pagamentos.
Atualmente, o Brasil conta com mais de 800 milhões de chaves Pix registradas, que movimentam mensalmente mais de R$ 5 bilhões.
O Banco Central está trabalhando em novas funcionalidades, como o Pix Automático, que será lançado em 16 de junho de 2025.
Essa ferramenta permitirá a realização de cobranças recorrentes sem a necessidade de autenticação a cada transação.
Além disso, está em fase de teste o Pix por Aproximação, que possibilitará pagamentos sem a necessidade de abrir o aplicativo bancário.
Extraído: sosconsumidor.com.br/notícias/ - Fonte: Jovem Pan - Por: Fernando Dias - Imagem: seucreditodigital.com.br/
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