Em setembro, o preço da gasolina nas refinarias da
Petrobras acumula alta de 5,32%, e de 32,9% neste ano
Petrobras subiu o
preço da gasolina novamente nesta sexta-feira (14/09/2018). A alta, de 1%,
levará o preço do combustível em suas refinarias para R$ 2,2514, novo recorde
desde o início dos reajustes diários, em julho de 2017.
Em setembro, o
preço da gasolina nas refinarias da Petrobras acumula alta de 5,32%. Desde o
início de 2018, o aumento é de 32,9%.
Nesta quinta (13),
a companhia já havia promovido alta, também de 1%, após passar uma semana sem
mexer nos preços. Os aumentos refletem a elevação das cotações internacionais e
a desvalorização cambial.
A alta nas
refinarias vem pressionando os preços nas bombas, que subiram em média 1,77% na
semana passada, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e
Biocombustíveis), para R$ 4,525 por litro.
Em São Paulo e em
pelo menos outros 12 estados já é possível encontrar gasolina acima de R$ 5 por
litro.
A expectativa do
mercado é que a tendência de alta se mantenha, já que as cotações
internacionais estão pressionadas pela chegada do furacão Florence aos Estados
Unidos e o câmbio tem oscilado de acordo com o cenário eleitoral.
Na quarta (11), o
petróleo Brent, negociado em Londres fechou em alta de 0,88%, a US$ 79,79
(cerca de R$ 335, na cotação atual). Durante o pregão chegou a superar a marca
simbólica dos US$ 80.
Na quinta (6), a
Petrobras anunciou uma mudança em sua política de preços, incluindo a permissão
para segurar reajustes por até 15 dias em caso de pressão altista provocada por
fatores externos, como desastres naturais ou desvalorização cambial acentuada.
Nos períodos de
represamento, a estatal diz que evitará prejuízos por meio de um mecanismo de
proteção financeira, conhecido como hedge, que prevê a negociação de contratos
futuros de gasolina e dólar.
Por uma semana, até
esta quarta, manteve o preço em suas refinarias em R$ 2,2069 por litro. A
companhia não informou, porém, se estava usando o mecanismo de proteção.
Extraído de:
sosconsumidor.com.br - Fonte: Folha Online – Por: Nicola Pamplona
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