26 de agosto de 2023

SENADO APROVA MP QUE AUMENTA SALÁRIO MÍNIMO E FAIXA DE ISENÇÃO DO IR

Governo Federal ainda precisará encaminhar ao Congresso proposta para apontar como vai bancar a inclusão de mais brasileiros entre os isentos do IR


O plenário do Senado Federal aprovou, no começo da tarde desta quinta-feira, 24, a Medida Provisória (MP) que eleva o salário mínimo no Brasil de R$ 1.302,00 para R$ 1.320,00.

O projeto também inclui a ampliação para até dois salários mínimos (R$ 2.640,00) da renda bruta mensal, como limite para isenção do Imposto de Renda (IR).

A MP editada pelo presidente, e agora aprovada, eleva a base de cálculo de R$ 1.903,98 para R$ 2.112,00 a faixa de isenção do IR das pessoas físicas a partir de 1º de maio de 2023.

Veja exemplo de cálculo - Fonte: Receita Federal

Rendimento Mensal

Desc. Simplificado

Base de Cálculo

IRPF Máximo

R$ 2.640,00

R$ 528,00

R$ 2.112,00

R$     0,00

R$ 2.700,00

R$ 528,00

R$ 2.172,00

R$     4,50

R$ 3.500,00

R$ 528,00

R$ 2.972,00

R$   75,40

R$ 5.000,00

R$ 528,00

R$ 4.472,00

R$ 354,47

O texto agora segue para promulgação presidencial. O governo federal ainda precisará, no entanto, encaminhar novo projeto para apontar de onde será retirada a verba para bancar a nova tabela do IR.

Na última quarta-feira, dia 23/08/2023, a Câmara dos Deputados retirou do texto da MP a proposta de taxação das offshores, as aplicações no exterior. Uma das possibilidades em estudo é passar a cobrar impostos de aplicações de fundos exclusivos, usados por milionários para investimentos.

Já o aumento do salário mínimo está valendo desde 1º de maio de 2023, quando o presidente editou a MP.

Também foi estabelecida uma política de valorização do mínimo por meio de aumentos reais, vinculados ao crescimento econômico e à inflação. A MP precisava ser aprovada no Congresso até a próxima segunda-feira, dia 28/08/2023, para não caducar.

Compensação da perda com isenção do IR

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, confirmou que o governo vai editar uma Medida Provisória (MP) prevendo a tributação dos chamados fundos exclusivos para compensar a perda de arrecadação com a atualização da tabela do Imposto de Renda.

Esse tipo de fundo é utilizado por milionários para reserva de ações e investimentos de renda fixa de longo prazo e, hoje, têm como principal vantagem o não pagamento de imposto no encerramento de aplicações.

Extraído: sosconsumidor.com.br - Fonte: Jovem Pan e Receita Federal - Imagem: pronatec.pro.br

 

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19 de agosto de 2023

BANCO CENTRAL ANUNCIA O DREX, A PRIMEIRA MOEDA DIGITAL BRASILEIRA

O Drex, moeda digital brasileira, terá o mesmo valor do Real, ou seja, 1 Drex valerá 1 Real. Finalidade é facilitar movimentações financeiras de grande valor


Banco Central anunciou dia 07/08/2023, a primeira moeda digital brasileira: o Drex. De acordo com o órgão, cada letra da nova moeda digital equivale a uma característica. “Na marca, desenvolvida pelo BC, a combinação de letras forma uma palavra com sonoridade forte e moderna: ‘d’ e ‘r’ fazem alusão ao Real Digital; o ‘e’ vem de eletrônico e o ‘x’ passa a ideia de modernidade e de conexão, do uso de tecnologia de registro distribuído, tecnologia adotada para o Drex, dando continuidade à família de soluções do BC iniciada com o Pix”, informou.

Já o conceito visual do Drex tem como premissa a utilização de tipografia e elementos gráficos que remetem ao universo digital. Fazendo alusão a uma transação, as duas setas que se incluem no “d” têm relação com a evolução do Real para o ambiente digital, “reforçando o atributo da agilidade, e o uso das cores, numa transição de azul para verde claro, passa a mensagem de ‘transação concluída’, explicou o BC.

Para o órgão, a solução vai propiciar um ambiente seguro e regulado para geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia. “O Drex está chegando para facilitar a vida dos brasileiros”, destacou o órgão.

O Drex terá o mesmo valor do Real, ou seja, 1 Drex valerá 1 Real. A moeda terá garantia do Banco Central. A finalidade do Drex é facilitar movimentações financeiras de grande valor.

Os correntistas poderão criar carteiras virtuais em bancos para fazer as transações. É como se fosse um primo do Pix, mas com diferença de escalas e valores. Enquanto o Pix deve obedecer a limites de segurança para transações comerciais, o Drex poderá ser usado para compra de imóveis ou veículos, por exemplo.

Os testes com a nova moeda devem começar em setembro deste ano, com operações simuladas. O Drex deve estar disponíveis para população só no fim de 2024.

Veja como o Drex deve funcionar no Brasil... Continuar lendo »

Extraído: sosconsumidor.com.br - Fonte: Jovem Pan - Imagem: sosconsumidor.com.br

 

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12 de agosto de 2023

BANCO CENTRAL ESTUDA ACABAR COM ROTATIVO DO CARTÃO DE CRÉDITO

Órgão avalia substituir a forma de pagamento por um novo modelo de parcelamento com taxas de juros mais baixas, de cerca de 9% ao mês


O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, compareceu ao Senado Federal na quinta-feira, dia 10/08/2023, para apresentar o Relatório de Inflação e de Estabilidade Financeira do órgão.

Ele havia sido convocado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para prestar explicações sobre o processo inflacionário do país e o patamar da taxa de juros.

Durante a apresentação, Campos Neto compartilhou que o BC estuda alternativas para diminuir a inadimplência no pagamento do cartão de crédito rotativo.

Essa modalidade corresponde a 50% das transações realizadas em cartões de crédito no Brasil. Entre as possibilidades analisadas, está acabar com esse tipo de pagamento, uma vez que são cobradas altas taxas de juros para o saldo devedor.

A solução proposta pelo presidente do BC é substituir o rotativo por um novo modelo de parcelamento com taxas de juros mais baixas, de cerca de 9% ao mês.

“Uma solução e a solução está se encaminhando para que não tenha mais rotativo, que o crédito vá direto para o parcelamento. Que seja uma taxa ao redor de 9%. Você extingue o rotativo. Quem não paga o cartão, vai direto para o parcelamento ao redor de 9%”, esclareceu.

Campos Neto também afirmou que o BC avalia criar uma tarifa para desincentivar parcelamentos longos sem juros. 

“Não é proibir o parcelamento sem juros. É simplesmente tentar que fique um pouco mais disciplinado. Não vai afetar o consumo. Lembrando que cartão de crédito é 40% do consumo no Brasil”, esclareceu.

Também está sendo estudada a limitação dos juros no cartão de crédito rotativo.

Uma das propostas é de que os bancos possam retirar cartões de crédito de circulação no caso de pessoas que apresentem grande risco e não pagar toda a fatura.

Uma proposta oficial sobre o tema deve ser apresentada nas próximas semanas.

Extraído: sosconsumidor.com.br - Fonte: Jovem Pan - Imagem: cdn.acritica.net/img


 

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5 de agosto de 2023

POUPANÇA TEM MAIOR RENDIMENTO DOS ÚLTIMOS 6 ANOS

Modalidade de investimento favorita dos brasileiros apresentou bons resultados nos últimos 12 meses, mas especialistas apontam para melhores alternativas


A caderneta de poupança, aplicação preferida dos brasileiros, teve resultados positivos desde setembro de 2022 e, em junho, atingiu a maior rentabilidade desde agosto de 2017, com 5,22% de rendimento real acima da inflação no período de 12 meses, como informou o levantamento realizado pelo Trademap.

A modalidade de investimento sempre teve como parâmetro a manutenção do poder de compra do dinheiro depositado, além de ser prática, de fácil acesso, se assemelhar a uma conta corrente e não ter imposto de renda sobre o lucro e nem incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O risco é baixo, mas, como explicou o educador financeiro Rodrigo Cohen, em entrevista à Jovem Pan News, o rendimento também é baixo.

“A poupança, de certa forma, foi bastante útil para o brasileiro quando o mercado financeiro ainda não era muito desenvolvido. Realmente a poupança servia como uma forma de você acumular, pelo menos, um patrimônio e ir crescendo. Sempre que sobrava, colocava o dinheiro na poupança.”

Para o especialista, apesar do aumento na rentabilidade, a poupança ainda não passou a ser atrativa e segue com rendimento limitado.

“A rentabilidade é a mesma do mês passado, mesma do mês retrasado, mesma do início do ano e a mesma do ano passado. Na verdade, a rentabilidade aumentou porque a inflação caiu. Ou seja, os preços diminuíram e com isso a gente tem uma rentabilidade real maior na poupança.”

Quando a taxa básica de juros (Selic) ultrapassa o patamar de 8,5% ao ano, como no atual momento, o rendimento da poupança é de 0,5% ao mês somado à variação da Taxa Referencial, que se refere à média ponderada dos títulos públicos prefixados.

O aumento do rendimento real da poupança é fruto da combinação da Selic elevada, em 13,75%, e a inflação em queda. Hoje, o rendimento da poupança está em torno de 0,7% ao mês.

No entendimento de Rodrigo Cohen, ainda que a rentabilidade real da poupança tenha trazido um retorno positivo e acima da inflação, existem opções no mercado com grau de segurança parecido e que oferecem rendimentos maiores.

“Existem investimentos como o Tesouro Selic e como o próprio CDB do banco (…) Vale a pena ir no gerente do banco ou da corretora de investimentos, levar uma pessoa da sua família que entenda mais disso, e fazer a consulta.”

Segundo o educador financeiro, o primeiro passo para começar a investir é identificar o seu perfil. Depois, é necessário adequar os investimentos à sua fase de vida, determinar se vai precisar do dinheiro a curto ou longo prazo e fazer aportes mensais.

Extraído: sosconsumidor.com.br - Fonte: Jovem Pan - Imagem: w1consultoria.com.br 


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