Os consumidores de TV por assinatura estão pagando mensalmente para assistirem comerciais, que são veiculados cada vez mais nas tevês a cabo.
A programação das tevês por assinatura (paga) está cada vez mais parecida com a da TV aberta (gratuita), principalmente pela quantidade “abusiva” de comerciais que vem mostrando durante a sua programação.
A proposta inicial das TVs por assinatura ou a cabo era oferecer uma programação diferenciada em relação às TVs abertas, em três aspectos principais: qualidade da imagem; programação com conteúdos específicos e pouquíssimos comerciais. Por esses motivos as pessoas se dispunham a pagar mensalmente para assistir tevê.
Hoje em dia essa realidade mudou muito, principalmente em relação à enxurrada de comerciais que são veiculados durante toda a programação, chegando a alguns casos a superar a quantidade de comerciais das TVs abertas. Isto significa dizer que o consumidor está pagando mensalmente para assistir comerciais, em detrimento da programação contínua e ininterrupta, que o assinante deseja e espera ver.
Os comerciais na TV aberta se justificam porque são os anunciantes e patrocinadores que custeiam e mantém financeiramente o funcionamento das emissoras de televisão. Já no caso das TVs a cabo é o assinante quem banca financeiramente o funcionamento da empresa, portanto não se justifica a exibição de comerciais, da forma como está sendo feito.
Você sabia que o custo dos comerciais na TV por assinatura é muito menor do que na TV aberta? Isto se deve ao fato do assinante estar pagando parte dos custos para o comercial ir ao ar, assim você que é assinante está pagando para assistir comerciais, que você assiste de graça na TV aberta
Neste setor verifica-se também outro prejuízo ao consumidor, a chamada “venda casada”, dos famosos “pacotes”, onde o consumidor fica vinculado a uma única operadora, através da assinatura de TV, Internet e Telefone. Ocorrendo atraso por mais de 15 dias no pagamento da fatura mensal, todos os serviços são interrompidos imediatamente após, 02 dias do recebimento do aviso e, há casos em que o “corte” é feito sem nenhuma comunicação prévia.
Esses “pacotes” são prejudiciais ao consumidor por que não permite o pagamento individualizado ou separado de cada serviço contratado. Ou o assinante paga o total da fatura, ou ficará sem TV, Internet e sem telefone. A nosso ver os serviços deveriam ser discriminados e cobrados em faturas separadas, possibilitando ao consumidor em caso de dificuldades, optarem pelo pagamento de um ou dois serviços de acordo com sua possibilidade financeira momentânea.
Entendemos que as TVs por assinatura não deveriam exibir comerciais como na TV aberta, por se tratar de um serviço diferenciado, onde o assinante quer assistir apenas aos seus filmes, noticiários, esportes, documentários ou programa favorito, sem interrupções e principalmente sem comerciais. Outro ponto importante seria o desmembramento das faturas quando há mais de um serviço contratado junto à mesma empresa, até por que o sistema de controle e discriminação de cada serviço é distinto, permitindo e facilitando a emissão da fatura individualizada, além de serem atitudes mais justas e corretas para com os assinantes consumidores.
Na verdade os consumidores que optam por centralizar os serviços de TV, Internet e telefone em uma única empresa são penalizados, ao invés de serem beneficiados, tornando-se “reféns” desse sistema “globalizado”.
Com a entrada em funcionamento da TV DIGITAL GRATUITA (DTV), os consumidores brasileiros deverão gradativamente migrar para o novo sistema de HDTV, bastando investir apenas uma vez, adquirindo o aparelho “conversor digital” ou uma nova televisão com o conversor embutido “Full HD”, par ter uma excelente qualidade de imagem e som, podendo assistir a todos os canais de VHF e UHF disponíveis, em alta definição, além de poderem interagir na programação e, comprar produtos e serviços.
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