27 de outubro de 2014

RED BULL VAI PAGAR US$ 13 MILHÕES POR PROPAGANDA ENGANOSA NOS EUA

A marca de energéticos Red Bull aceitou pagar 13 milhões de dólares aos consumidores norte-americanos para encerrar uma ação coletiva por propaganda enganosa intitulada “Red Bull te dá asas”

Autor de ação afirma que bebida não tem efeito mencionado no rótulo e, com isso milhões de consumidores norte-americanos podem ser reembolsados.
A marca de energéticos Red Bull aceitou pagar 13 milhões de dólares aos consumidores norte-americanos para encerrar uma ação coletiva por propaganda enganosa.
O acordo pode beneficiar milhões de clientes que compraram o energético nos últimos dez anos. Eles terão direito a ser reembolsados em US$ 10 ou a receber duas latinhas em casa.
A ação coletiva se deve à promessa de aumento de velocidade, desempenho, concentração e reação dos consumidores após a ingestão da bebida. A campanha veiculada na televisão, rádio, internet e mídias sociais garante que "Red Bull dá asas".
No entanto, o autor da representação contra empresa, Benjamin Careathers, alegou que a fabricante engana os consumidores sobre a superioridade de seus produtos. Careathers afirma também que a bebida não tem mais eficiência que um copo de café, como é informado nas propagandas.
Procurada pelo G1, a Red Bull Brasil ressaltou que a ação se aplica apenas para consumidores norte-americanos.
"A empresa propôs um acordo neste processo para evitar os custos imprevisíveis de uma disputa judicial nos Estados Unidos. O marketing da Red Bull sempre foi divertido, verdadeiro e preciso", justificou a empresa.
Extraído: S.O.S Consumidor/Notícias - Fonte: Globo.com  

23 de outubro de 2014

CONTAS DE CELULAR FICARÃO 5% MAIS CARAS APÓS AS ELEIÇÕES

Clientes dos planos pós-pagos das operadoras de celular terão que pagar pelo menos mais 5% pelos minutos de ligação a partir do 1º dia de novembro, logo após o segundo turno das eleições.

O reajuste do minuto das ligações de celular pós-pago está sendo avisado por SMS sem detalhar o percentual de aumento.
O índice foi confirmado apenas após insistência da reportagem, mesmo assim só por uma das empresas, a Vivo. As outras operadoras citaram apenas o valor reajustado. “A Telefônica Vivo informa que, a partir de 1º de novembro, a mensalidade dos planos pós-pagos pessoa física terão reajuste de até 5,05%”.
“O percentual corresponde ao IGP-DI de julho de 2013 até o mesmo mês deste ano e está dentro do teto determinado pela Anatel”, explicou o comunicado.
Cliente da Vivo, Márcio Souza, 52 anos, recebeu a mensagem e contou ter ficado indignado. O empresário paga R$ 50 por mês por plano com internet e voz, mas prioriza os dados para economizar. “Estou pensando em sair da operadora”, disse.
A agência reguladora Anatel informou que só aprova os aumentos da telefonia fixa. Já os índices de reajuste para a telefonia móvel são escolhidos pelas próprias operadoras, num prazo não inferior a 12 meses, e que devem constar em contrato.
Além da Vivo, a Claro comunicou que já reajustou suas tarifas, mas não revelou de quanto foi o índice após indagação do jornal. “A Claro segue a prática do mercado em reajustar o valor dos planos uma vez por ano. Recentemente, a operadora reajustou em R$ 2 todos os planos Controle, oferecendo também um aumento na franquia de dados para a maior utilização do serviço”, informou por nota, acrescentando que apesar de a alteração ser feita com base no IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) acumulado dos últimos 12 meses (3,54%), a operadora não aplicara o valor máximo.
Já a operadora Oi não informou se aumentou ou se vai reajustar suas tarifas de telefonia móvel.
A correção das tarifas de celular está sendo informada por meio de mensagens enviadas aos aparelhos dos clientes, sem informar, no entanto, o índice. Donos de linhas móveis da TIM estão recebendo, por exemplo, os torpedos, segundo os quais “a partir de 11 de novembro, a tarifa de ligações locais dos planos Infinity de TIM para celulares de outras operadoras, passará para R$1,70 por minuto”.
Por meio de nota, a TIM informou que, já a partir de sábado, as ligações para números fixos dos planos Infinity e Liberty Controle custarão R$ 0,70 por chamada. “Com o compromisso com a transparência, a operadora comunicou com antecedência a mudança aos usuários, através de mensagens de texto”, concluiu a nota.
Minuto é o 4º mais barato do mundo
Mesmo com os aumentos, o minuto do celular no Brasil ainda é o quarto mais barato do mundo, R$ 0,17, ficando atrás apenas da China, Índia e Rússia, de acordo com o estudo Desempenho Comparado de Preços do Celular, da consultoria Teleco. O levantamento considera grupo de 18 países que concentram as maiores densidades de telefones móveis em relação ao número de habitantes.
A pesquisa mostra que os tributos têm peso significativo nos preços da telefonia móvel no Brasil. De acordo com o levantamento, o país possui a maior carga tributária entre as 18 nações pesquisadas. Os tributos representam 43% da receita líquida, quase o dobro do segundo colocado, que é a Argentina (26%) e 14 vezes maior que os da China (3%).
O desempenho comparado considera outros 17 países além do Brasil, que juntos formam 55% da população mundial. Foram levados em conta preços de celulares pré-pagos, que no país são 77% do total de 276 milhões.
Além do estudo comparativo, também serão divulgados periodicamente pela Febratel e Telebrasil os desempenhos comparados dos preços de telefonia fixa e de banda larga fixa e móvel.
Extraído: S.O.S Consumidor/Notícias - Fonte: IG Notícias

14 de outubro de 2014

USUÁRIOS DE CELULARES DEVEM FICAR ATENTOS ÀS NOVAS FORMAS DE ATAQUES

Uma das dicas é proteger o celular com programas que protejam contra códigos maliciosos e nunca usar as mesmas senhas para operações diferentes

Os recentes episódios de vazamento de fotos íntimas de celebridades reforçam a importância dos cuidados ao manusear dados pessoais no celular. Segundo especialistas, a receita é simples, basta redobrar a atenção com senhas, instalar programas de proteção contra vírus e ter a consciência de que o smartphone hoje é tão usado quanto os computadores. Tal realidade não só exigiu a indústria se voltar para o segmento móvel, como também fez hackers aprimorarem os ataques direcionados aos celulares.
Executivo-chefe da PSafe, Marco DeMelo diz que a indústria de segurança reagiu rápido à migração do usuário para os dispositivos móveis. “Há uma explosão de smartphones. Somente no Brasil, vamos encerrar 2014 com 70 milhões de aparelhos com a plataforma Android. Não há dúvida de que o crescimento de ataques a celulares é uma consequência desta locomoção. Os clientes estão 24 horas conectados”, destaca DeMelo.
Segundo ele, as formas de ataques não são necessariamente novas. O que precisa mudar é o hábito das pessoas. Na maioria dos casos, elas usam a mesma senha para rede social, e-mail pessoal, internet banking e armazenamento dos dados."A vulnerabilidade nesta situação é imensa. É um hábito que precisa mudar”, disse o especialista. Segundo DeMelo, estudos já comprovaram que 30% das senhas online são 0000 ou 1111 e variações, o que facilita golpes.
Uma das dicas é proteger o celular com programas que protejam contra códigos maliciosos. Há no mercado opções gratuitas, como antivírus Security AVG, Avira, Avast e Kaspersky. Mas o Psafe Total é o primeiro da América Latina a oferecer proteção em nuvem, 24 horas por dia. O aplicativo foi lançado em janeiro e já tem mais de 15 milhões de downloads. Todas as opções podem ser encontradas no Google Play Store.
Gerente de projetos-PMP e especializado em Segurança da Informação, Reinaldo Medeiros afirma que o usuário deve entender que o celular requer o mesmo cuidado do computador ao manusear dados sigilosos: “Nenhum sistema é 100% seguro. O e-mail, por exemplo, é igual um cartão postal. Se não criptografar, terceiros terão acesso ao conteúdo.”
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que a segurança com que são feitas as operações financeiras é uma das preocupações centrais. Segundo a entidade, o setor bancário investe cerca de R$ 20,6 bilhões por ano em Tecnologia da Informação, incluindo ferramentas destinadas a evitar possíveis tentativas de fraudes ao usuário.
Extraído: S.O.S Consumidor/Notícias - Fonte: O Dia Online - Por: Alessandra Horto

6 de outubro de 2014

DESCONTO DA LUZ DE 2013 JÁ FOI QUASE TODO PERDIDO

Utilizado como bandeira eleitoral pela presidente Dilma, o desconto da conta de energia em 2013 praticamente se anulou com os aumentos deste ano, quando as distribuidoras repassaram às tarifas o uso mais intenso das térmicas no ano passado

Em 2013, redução de tributos e renegociação de contratos antigos de geradoras de energia (como a Eletrobras) a preços mais baixos, previsto em medida provisória de 2012, resultaram em queda de 15,7% da tarifa ao consumidor residencial, segundo o IPCA (inflação oficial).
De janeiro a agosto, o reajuste médio nas principais regiões metropolitanas e capitais do país já atingiu 11,7%.
Faltam ainda aumentos em três importantes áreas: Porto Alegre, Goiânia e especialmente no Rio de Janeiro, região metropolitana cujo peso da energia na inflação só perde para o de São Paulo.
A julgar pelos reajustes já autorizados pela Aneel, economistas estimam altas de 20% a 30%. Se as projeções se confirmarem, dizem, o desconto de 2013 será zerado.
Somente no Rio, um aumento hipotético de 30% (percentual próximo dos últimos reajustes) geraria um impacto de 0,10 ponto percentual na inflação de novembro, mês de correção da Light, segunda maior distribuidora do país. Trata-se de um quarto da inflação de junho (0,40%). Em julho, o índice foi de 0,01%.
Analistas esperam que o IPCA neste ano feche pouco abaixo da meta de 6,5%, mas a grande incógnita são os próximos aumentos da energia.
"Certamente, se os reajustes mantiverem o nível [dos já concedidos], o custo da energia pode subir até mais que o percentual de queda de 2013", diz Luiz Roberto Cunha, economista da PUC-Rio.
Para ele, há um "claro represamento das tarifas de energia para não estourar a meta de inflação" neste ano. "O mesmo acontece com o preço da gasolina", que deverá subir no final desse ano ou no início do ano que vem.
Extraído: S.O.S Consumidor/Notícias - Fonte: Folha Online

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