Uma
das dicas é proteger o celular com programas que protejam contra códigos
maliciosos e nunca usar as mesmas senhas para operações diferentes
Os recentes episódios de vazamento de fotos
íntimas de celebridades reforçam a importância dos cuidados ao manusear dados
pessoais no celular. Segundo especialistas, a receita é simples, basta redobrar
a atenção com senhas, instalar programas de proteção contra vírus e ter a
consciência de que o smartphone hoje é tão usado quanto os computadores. Tal realidade
não só exigiu a indústria se voltar para o segmento móvel, como também fez
hackers aprimorarem os ataques direcionados aos celulares.
Executivo-chefe da PSafe, Marco DeMelo diz
que a indústria de segurança reagiu rápido à migração do usuário para os
dispositivos móveis. “Há uma explosão de smartphones. Somente no Brasil, vamos
encerrar 2014 com 70 milhões de aparelhos com a plataforma Android. Não há
dúvida de que o crescimento de ataques a celulares é uma consequência desta
locomoção. Os clientes estão 24 horas conectados”, destaca DeMelo.
Segundo ele, as formas de ataques não são
necessariamente novas. O que precisa mudar é o hábito das pessoas. Na maioria
dos casos, elas usam a mesma senha para rede social, e-mail pessoal, internet
banking e armazenamento dos dados."A vulnerabilidade nesta situação é
imensa. É um hábito que precisa mudar”, disse o especialista. Segundo DeMelo,
estudos já comprovaram que 30% das senhas online são 0000 ou 1111 e variações,
o que facilita golpes.
Uma das dicas é proteger o celular com
programas que protejam contra códigos maliciosos. Há no mercado opções
gratuitas, como antivírus Security AVG, Avira, Avast e Kaspersky. Mas o Psafe
Total é o primeiro da América Latina a oferecer proteção em nuvem, 24 horas por
dia. O aplicativo foi lançado em janeiro e já tem mais de 15 milhões de
downloads. Todas as opções podem ser encontradas no Google Play Store.
Gerente de projetos-PMP e especializado em
Segurança da Informação, Reinaldo Medeiros afirma que o usuário deve entender
que o celular requer o mesmo cuidado do computador ao manusear dados sigilosos:
“Nenhum sistema é 100% seguro. O e-mail, por exemplo, é igual um cartão postal.
Se não criptografar, terceiros terão acesso ao conteúdo.”
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban)
informou que a segurança com que são feitas as operações financeiras é uma das
preocupações centrais. Segundo a entidade, o setor bancário investe cerca de R$
20,6 bilhões por ano em Tecnologia da Informação, incluindo ferramentas
destinadas a evitar possíveis tentativas de fraudes ao usuário.
Extraído: S.O.S
Consumidor/Notícias - Fonte: O Dia Online - Por: Alessandra Horto
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