Para
reduzir o consumo de energia é preciso repensar velhos hábitos, explica
Gabriela Yamaguchi, porta-voz do Instituto Akatu, ONG que trabalha com
conscientização sobre o consumo responsável dos recursos naturais
Deixar o carregador do celular ou do
notebook o tempo todo na tomada, mesmo quando não há aparelhos sendo
carregados, é um exemplo de desperdício. "Qualquer aparelho conectado à
rede elétrica consome energia", explica.
Outro costume antigo, principalmente de
quem mora em casas, é deixar uma luz acesa durante a noite ou quando o imóvel
está vazio, para parecer que há alguém acordado ali dentro. Se não for possível
abrir mão desse truque, Yamaguchi aconselha o uso de lâmpadas LED.
"Essas lâmpadas possuem uma vida útil
maior, são mais eficientes e reduzem a conta de luz em até 90%", conta
Rodrigo Portes, gerente executivo de vendas da Cummins Power Generation,
fabricante de sistemas de geração de energia. Apesar de serem mais caras, a
vida útil de uma lâmpada LED chega a 14 anos.
O planejamento da parte elétrica da casa
também ajuda na hora de economizar. É comum que as tomadas fiquem em locais
escondidos, de difícil alcance, o que atrapalha na hora de desconectar os
aparelhos da rede elétrica. Quando esforço é necessário, muita gente prefere
deixá-los na tomada. Durante a construção ou reforma, mudar as tomadas para um
local de fácil acesso incentiva a economia.
O secador de cabelo é um aparelho que
parece inocente, mas 10 minutos de uso consomem mais energia do que uma máquina
de lavar ligada durante uma hora. Secar bem os cabelos com uma toalha antes de
usar o secador é uma dica para poupar eletricidade.
Além de reduzir o consumo, está ficando
cada vez mais viável mudar a fonte da energia usada em casa. Portes conta que o
uso da energia da luz do sol para produção de eletricidade está mais barato,
devido ao avanço da tecnologia dos painéis fotovoltaicos. "Os custos estão
sendo reduzidos e a eficiência está aumentando", afirma.
Mesmo que não seja possível seguir todas as
dicas de economia, a porta-voz do Akatu destaca que o importante é começar a se
mobilizar para economizar recursos naturais. "Não há um cenário futuro em
que poderemos esbanjar energia e água. Essa economia tem que ser para
sempre".
Extraído: endividado.com.br/notícia
- Fonte: Folha Online
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