A proposta do governo para revisão das
bandeiras tarifárias prevê um aumento de 83% para a bandeira vermelha e de 66,7%
para a bandeira amarela, além de estender até o fim de março o horário de verão.
Editoria de arte/Folhapress |
Como já foi divulgado pelo governo
existirão três faixas de tarifas de energia elétrica, a bandeira vermelha,
amarela e verde. Para esse mês de fevereiro já está anunciado a bandeira
vermelha.
Essa classificação define as cobranças
extras sobre a energia quando são usadas formas complementares de
abastecimento, como as usinas termelétricas – elas têm custos mais altos do que
as hidrelétricas, segundo o governo federal.
Apesar dos aumentos previstos, na faixa
verde, as cobranças se manterão inalteradas, contudo quem define as bandeiras é
o governo federal, sem qualquer controle ou fiscalização.
Nesta quinta, Eduardo Braga, ministro de
Minas e Energia, havia garantido que o aumento não seria superior a 50%.
O valor máximo cobrado atualmente, da
bandeira vermelha, prevê um aumento da conta de luz de R$ 3,00 a cada 100
kilowatt-hora (kWh). A ideia agora é que esse valor passe para R$ 5,50 pela
mesma quantidade de energia consumida.
Os novos valores serão levados para
aprovação da diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) durante uma
reunião em convocação extraordinária.
A bandeira vermelha, mais cara, vai indicar
não apenas que as usinas térmicas estão sendo usadas em larga escala, mas
também que as empresas estão tendo de comprar muita energia extra para atender
a demanda ou que o risco hidrológico aumentou (diferença entre energia
contratada e a entregue pelas geradoras).
No caso da bandeira amarela, que sinaliza
uma situação intermediária desses gastos, o valor que será proposto será de R$
2,50.
Atualmente o preço adicional a cada 100 kWh
consumidos é de R$ 1,50 quando a bandeira está nesta cor. Um aumento de 66,7%.
A Aneel ainda irá submeter as alterações
por audiência pública. Após esse período, que deve ser curto, os novos valores
começam a valer. Ao que tudo indica, já para o mês de março.
Economia
O governo também informou que estuda
estender o horário de verão por mais um mês, até o fim de março, na tentativa
de economizar energia em um momento que o setor enfrenta dificuldades.
O assunto será discutido internamente pelos
técnicos do governo no próximo dia 12, segundo reportagem do Jornal Nacional.
Extraído:
S.O.S Consumidor/notícia - Fonte: Folha Online
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