Desde o dia
30/06/2016 está proibida a venda das lâmpadas incandescentes em todos os
estabelecimentos comerciais do território brasileiro
O Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia (Inmetro) começa a fiscalizar a partir do dia 1º de julho
de 2016, por meio dos institutos de Pesos e Medidas (Ipem) estaduais,
estabelecimentos comerciais que ainda tenham à disposição lâmpadas
incandescentes com potência de 41watts (W) até 60 W. Quem não atender à
legislação poderá ser multado entre R$ 100 e R$ 1,5 milhão.
A restrição tem o objetivo de minimizar
o desperdício no consumo de energia elétrica. Uma lâmpada fluorescente compacta
economiza 75% em comparação a uma lâmpada incandescente de luminosidade
equivalente. Se a opção for por uma lâmpada de LED, essa economia sobe para
85%.
A troca das lâmpadas incandescentes no
Brasil começou em 2012, com a proibição da venda de lâmpadas com mais de 150W.
Em 2013, houve a eliminação das lâmpadas de potência entre 60W e 100W. Em 2014,
foi a vez das lâmpadas de 40W a 60W. Este ano, começou a ser proibida também a
produção e importação de lâmpadas incandescentes de 25 W a 40 W, cuja
fiscalização ocorrerá em 2017.
FISCALIZAÇÃO
Segundo o responsável pelo Programa
Brasileiro de Etiquetagem (PBE) do Inmetro, engenheiro Marcos Borges, a
fiscalização tem caráter educativo, porque os comerciantes foram orientados
sobre a proibição desde o ano passado. "Por isso, entendemos que o impacto
não é brusco para os comerciantes, porque eles já vêm sendo instruídos nesse
sentido desde a assinatura da portaria, em 2010."
Borges informou que, desde o apagão de
2001, o Inmetro desenvolve um programa de educação do consumidor brasileiro, no
qual mostra que as lâmpadas incandescentes duram menos e consomem muito mais
energia do que, por exemplo, a lâmpada fluorescente compacta. "Ficou claro
para o consumidor que a lâmpada fluorescente compacta era muito mais econômica
que a incandescente."
ECONOMIA
Ele citou, como exemplo, o caso de uma
casa com dois quartos que usaria em todos os cômodos lâmpadas incandescentes de
60 W. "Elas gerariam valor em um mês de R$ 20 a R$ 25 para iluminar a
casa. Ao trocar por uma lâmpada equivalente fluorescente compacta, essa conta
cairia para R$ 4 ou R$ 5 em apenas um mês. O consumidor entendeu isso e, ao
longo do tempo, já vai deixando de usar esse material."
Números do Inmetro mostram que, em
2010, 70% dos lares brasileiros eram iluminados pelas incandescentes. Agora,
somente 30% das residências usam esse tipo de lâmpada, que não podem mais ser
comercializadas no Brasil, seguindo recomendação da Agência Internacional de
Energia (AIE).
Extraído de: endividado.com.br/noticia - Fonte: Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário