Pagamentos por meios digitais podem agilizar os processos no
momento das compras, mas também apresentam alguns riscos de fraude para os
lojistas
Hoje em dia,
realizar pagamentos de maneira digital já é realidade para muitos brasileiros.
Basta tirar o smartphone do bolso, abrir um dos aplicativos ou aproximá-lo da
maquininha e pronto: a transação foi realizada.
Os pagamentos
digitais estão mudando a maneira como a sociedade lida com o dinheiro. A
Suécia, por exemplo, caminha para ser o primeiro país sem cédulas. Dados do
Banco Central do país nórdico mostram que, até 2030, as moedas e cédulas devem
sair de circulação, inclusive em instituições bancárias.
A tecnologia
para que isso seja possível já existe. Alguns serviços, como o Uber, guardam os
dados do consumidor e processam as transações para aplicativos. Outros utilizam
a tecnologia NFC (sigla para Near Field Communication), que facilita a troca de
informações.
A maior
vantagem deste modelo de transação é garantir a melhor experiência de compra
para o consumidor, que é capaz de concluir o pagamento em poucos segundos ou
até mesmo apenas usufruir do serviço sem precisar passar pelo caixa depois.
Veja outras características:
Veio para ficar
Por acabar
com o atrito no momento de finalizar o pedido, a tendência é que este conceito
ganhe cada vez mais espaço nas empresas. “Hoje é comum investir no pagamento um
clique, mas já existe a modalidade ‘zero clique’, com fornecedores que
armazenam os dados e processam a transação para diferentes aplicações”, diz
Jerome Pays, diretor de e-commerce da Lyra Network. Isso poderia explicar a
popularização de clubes de assinatura online e aplicativos de serviços, por
exemplo.
Existem alguns problemas
As pessoas
nascidas nos anos 1980 e 1990, que fazem parte da chamada "Geração
Y", impulsionam as transações por meios digitais, por conta da melhora na
experiência de compra. No entanto, o modelo apresenta um grande risco de fraude
para o lojista, que pode vender seu produto e não receber por ele. “No Brasil
há um alto índice de chargeback e isso se transforma em um impeditivo para a
adoção em larga escala dos pagamentos digitais”, explica Fabrício Costa, CEO da
Equals.
Praticidade das e-wallets
As e-wallets,
ou carteiras virtuais, devem conquistar cada vez mais espaço nos próximos anos.
Elas armazenam dados do comprador de forma criptografada, sem que a cada compra
ele precise preenchê-los novamente. A criptografia também torna a transação
mais protegida contra fraudes. “É uma tendência mundial não só por conta da
sensação de segurança, mas também pela facilidade para os usuários. No futuro,
grande parte dos pagamentos será feita via carteira digital”, comenta Fábio
Santos, Head de Marketing do Pagar.me.
Extraído de: sosconsumidor.com.br/noticias - Fonte: Brasil Econômico
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