Após 5 anos, a dívida
não pode ser cobrada na Justiça e nome do consumidor é retirado da lista de
inadimplentes; mesmo assim, muitos fazem o pagamento
Para o brasileiro, a
frase “tudo que temos é o nosso nome ” ainda faz muito sentido na
observação da head de cobranças da empresa de recuperação de crédito Recovery,
Marcela Martins Gaiato.
Segundo dados da
Recovery, de janeiro a outubro de 2019, entre os inadimplentes que viram a
dívida prescrever depois de cinco anos , pelo menos um em cada
três (35%) fizeram um acordo com a empresa e pagaram o débito.
Para a
executiva, a “honra” e o desejo "de não ficar devendo e dormir com
a consciência tranquila ” moveu boa parte desses clientes. Ela se
baseia na carteira administra pela Recovery, que hoje é responsável pela
cobrança de 35% de todas as dívidas com atraso de mais de 90 dias no
País.
“São
pessoas que a dívida já ultrapassou cinco anos. Depois desse prazo, o nome não
pode mais constar nas listas de proteção de crédito e nem cobrada na
Justiça” , explica Marcela.
“Mesmo
assim, mais de 30% delas negocia com a Recovery para não ficar devendo”,
acrescenta. Ela salienta que a dívida não deixa de existir depois de
cinco anos, mas o consumidor pode voltar a ter crédito, já que deixa de constar
nas listas de “negativados”.
Nos 12 meses de 2018, a porcentagem de consumidores com dívidas prescritas que fecharam um acordo com a empresa chegou a 38%.
Nos 12 meses de 2018, a porcentagem de consumidores com dívidas prescritas que fecharam um acordo com a empresa chegou a 38%.
“Até
o fim de 2019 devemos repetir ou até melhorar o resultado do ano passado porque
nos dois últimos meses temos um aumento no fechamento de negociações. Isso
acontece por causa do décimo terceiro e outros valores recebidos no fim do
ano”, explica Marcela.
Entre
as pessoas inadimplentes há menos de cinco anos , 43% negociaram
suas dívidas com a empresa em 2018. Nos dez primeiros meses de 2019, a
porcentagem foi de 34%.
A
Recovery administra uma montante de R$ 80 bilhões em dívidas de cerca de
25 milhões de consumidores no Brasil.
Feirão
tem negociação recorde No último Feirão Limpa Nome do Serasa Experian o desejo
de “limpar o nome” também foi comprovado. Realizado na primeira quinzena
de novembro, em duas semanas foram realizados mais de 1 milhão de
negociações.
O número representa a quebra de um recorde e crescimento de cerca de 259% nos acordos fechados em relação ao evento anterior realizado em março de 2019.
O número representa a quebra de um recorde e crescimento de cerca de 259% nos acordos fechados em relação ao evento anterior realizado em março de 2019.
Segundo
a Serasa, as negociações geraram mais de R$ 2 bilhões em descontos para
os consumidores. No site da Serasa ou pelo seu
aplicativo, o feirão continua até o primeiro dia de dezembro.
Extraído: sosconsumidor.com.br/noticias - Fonte: economia. ig
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